sexta-feira, 31 de outubro de 2014

ARTICULAÇÃO DO PUNHO

A articulação do punho é formada pelas articulações radio-ulnar distal e rádio-cárpica.
A articulação rádio-ulnar distal é uma juntura trocoide formada entre a cabeça da ulna e a incisura ulnar da extremidade inferior do rádio. É unida pela cápsula articular e pelo disco articular.
Cápsula Articular - É constituída de feixes de fibras inseridas nas margens da incisura ulnar e na cabeça da ulna. Apresenta dois espessamentos denominados ligamento radio ulnar ventral e radio ulnar dorsal.

Disco Articular - Tem forma triangular e está colocado transversalmente sob a cabeça da ulna, unindo firmemente as extremidades inferiores da ulna e do rádio.
A articulação rádio-cárpica (sindesmose) é uma juntura condilar. É formada pela extremidade distal do rádio e a face distal do disco articular com os ossos escafoide, semilunar e piramidal. A articulação rádio-cárpica é formada pelos seguintes ligamentos:

Ligamento Radiocárpico Palmar - É um largo feixe membranoso inserido na margem anterior da extremidade distal do rádio, no seu processo estiloide e na face palmar da extremidade distal da ulna. Suas fibras se dirigem distalmente para inserir-se nos ossos escafoide, semilunar e piramidal.

Ligamento Radiocárpico Dorsal - É menos espesso e resistente que o palmar. Sua inserção proximal é na borda posterior da extremidade distal do rádio. Suas fibras são dirigidas obliquamente no sentido distal e ulnar e fixam-se nos ossos escafoide, semilunar e piramidal.

Ligamento Colateral Ulnar - É um cordão arredondado inserido proximalmente na extremidade do processo estiloide da ulna e distalmente nos ossos piramidal e pisiforme.
Ligamento Colateral Radial - Estende-se do a´ápice do processo estiloide do rádio para o lado radial do escafoide.

Distalmente às articulações estudadas acima, encontramos ainda as articulações intercárpicas, carpometacárpicas, inter metacárpicas, meta carpo falangeanas e interfalangeanas.
Vista Dorsal das Estruturas Articulares do Punho


Vista Palmar das Estruturas Articulares do Punho
FONTES:
http://www.auladeanatomia.com/artrologia/artpulso.htm

BOLSAS SINOVIAIS(BURSAS)

Bolsas Sinoviais (Bursas)
São fendas no tecido conjuntivo entre os músculos, tendões, ligamentos e ossos. São constituídas por sacos fechados de revestimento sinovial. Facilitam o deslizamento de músculos ou de tendões sobre proeminências ósseas ou ligamentosas.

Bolsas (Bursas) Sinoviais do Ombro



Bolsas (Bursas) Sinoviais do Ombro

FONTES:

http://www.auladeanatomia.com/artrologia/sinovias.htm

BAINHA SINOVIAL DOS TENDÕES

Bainha Sinovial dos Tendões
Facilitam o deslizamento de tendões que passam através de túneis fibrosos e ósseos (retináculo dos flexores de punho).
Bainhas Sinoviais
Palma da Mão
Bainhas Sinoviais
Dorso da Mão

FONTES:
http://www.auladeanatomia.com/artrologia/sinovias.htm

DISCOS E MENISCOS

Discos e Meniscos
Em várias articulações sinoviais, interpostas as superfícies articulares, encontram-se formações fibrocartilagíneas, os discos e meniscos intra-articulares, de função discutida: serviriam a melhor adaptação das superfícies que se articulam (tornando-as congruentes) ou seriam estruturas destinados a receber violentas pressões, agindo como amortecedores. Meniscos, com sua característica em forma de meia lua, são encontrados na articulação do joelho. Exemplo de disco intra-articular encontramos nas articulações esternoclavicular e ATM.
Meniscos do Joelho
Disco da ATM

FONTES:
http://www.auladeanatomia.com/artrologia/sinovias.htm

CÁPSULA ARTICULAR


É uma membrana conjuntiva que envolve as articulações sinoviais como um manguito. Apresenta-se com duas camadas: a membrana fibrosa (externa) e a membrana sinovial (interna).
A membrana fibrosa (cápsula fibrosa) é mais resistente e pode estar reforçada, em alguns pontos por feixes também fibrosos, que constituem os ligamentos capsulares, destinados a aumentar sua resistência. Em muitas articulações sinoviais existem ligamentos independentes da cápsula articular denominados extra-capsulares ou acessórios e em algumas, como na articulação do joelho, aparecem também ligamentos intra-articulares.
Ligamentos e cápsula articular tem por finalidade manter a união entre os ossos, mas além disso, impedem o movimento em planos indesejáveis e limitam a amplitude dos movimentos considerados normais.
A membrana sinovial é a mais interna das camadas da cápsula articular e forma um saco fechado denominado cavidade sinovial. É abundantemente vascularizada e inervada sendo encarregada da produção de líquido sinovial. Discute-se que a sinóvia é uma verdadeira secreção ou um ultra-filtrado do sangue, mas é certo que contém ácido hialurônico que lhe confere a viscosidade necessária a sua função lubrificadora.



FONTES:

http://www.auladeanatomia.com/artrologia/sinovias.htm

ESTRUTURA DAS ARTICULAÇÕES MÓVEIS

Estruturas das Articulações Móveis
Ligamentos
Os ligamentos são constituídos por fibras colágenas dispostas paralelamente ou intimamente entrelaçadas umas as outras. São maleáveis e flexíveis para permitir perfeita liberdade de movimento, porém são muito fortes, resistentes e inelásticos (para não ceder facilmente à ação de forças).
Ligamentos do Joelho


ARTICULAÇÕES

As articulações sinoviais incluem a maioria das articulações do corpo. As superfícies ósseas são recobertas por cartilagem articular e unidas por ligamentos revestidos por membrana sinovial. A articulação pode ser dividida completamente ou incompletamente por um disco ou menisco articular cuja periferia se continua com a cápsula fibrosa, enquanto que suas faces livres são recobertas por membrana sinovial.

Classificação Funcional das Articulações
O movimento das articulações depende, essencialmente da forma das superfícies que entram em contato e dos meios de união que podem limita-lo. Na dependência destes fatores as articulações podem realizar movimentos de um, dois ou três eixos. Este é o critério adotado para classifica-las funcionalmente.

 Articulação Monoaxial - Quando uma articulação realiza movimentos apenas em torno de um eixo (1 grau de liberdade). As articulações que só permitem a flexão e extensão, como a do cotovelo, são monoaxiais. Há duas variedades nas quais o movimento é uniaxial: gínglimo ou articulação em dobradiça e trocóide ou articulação em pivô.
Gínglimo ou Articulação em Dobradiça: as superfícies articulares permitem movimento em um só plano. As articulações são mantidas por fortes ligamentos colaterais. Exemplos: Articulações interfalangeanas e articulação úmero-ulnar.
Trocóide ou Articulação em Pivô: Quando o movimento é exclusivamente de rotação. A articulação é formada por um processo em forma de pivô rodando dentro de um anel ou um anel sobre um pivô. Exemplos: Articulação rádio-ulnar proximal e atlanto-axial.
 Articulação Biaxial - Quando uma articulação realiza movimentos em torno de dois eixos (2 graus de liberdade). As articulações que realizam extensão, flexão, adução e abdução, como a rádio-cárpica (articulação do punho) são biaxiais. Há duas variedades de articulações biaxiais: articulações condilar e selar.
Articulação Condilar: Nesse tipo de articulação, uma superfície articular ovoide ou condilar é recebida em uma cavidade elíptica de modo a permitir os movimentos de flexão e extensão, adução e abdução e circundução, ou seja, todos os movimentos articulares, menos rotação axial. Exemplo: Articulação do pulso.
 Articulação Selar: Nestas articulações as faces ósseas são reciprocamente côncavo-convexas. Permitem os mesmos movimentos das articulações condilares. Exemplo: Carpometacárpicas do polegar.
 Articulação Triaxial - Quando uma articulação realiza movimentos em torno de três eixos (3 graus de liberdade). As articulações que além de flexão, extensão, abdução e adução, permitem também a rotação, são ditas triaxiais, cujos exemplos típicos são as articulações do ombro e do quadril. Há uma variedade onde o movimento é poliaxial, chamada articulação esferóide ou enartrose.
Articulação Esferóide ou Enartrose: É uma forma de articulação na qual o osso distal é capaz de movimentar-se em torno de vários eixos, que tem um centro comum. Exemplos: Articulações do quadril e ombro.

Existe ainda um outro tipo de articulação chamada Articulação Plana, que permite apenas movimentos deslizantes. Exemplos: Articulações dos corpos vertebrais e em algumas articulações do carpo e do tarso.


SISTEMA ARTICULAR

O corpo humano é capaz de realizar diversos movimentos, graças à articulação encontrada em nosso esqueleto. O responsável por dar esta mobilidade entre ossos e estabilizar as zonas de união entre os vários segmentos do esqueleto é o Sistema Articular.
O Sistema Articular é formado por um conjunto de articulações, ponto de contato entre dois ou mais ossos. Existem três tipos de articulações: sinartrose (inflexíveis), anfiartrose e diartrose (permitem movimentos).

Articulações do joelho
Articulações do joelho


Essa mobilidade, porém causa um atrito, amenizado pelo Sistema Articular com a existência das bolsas sinoviais, que agem como amortecedores entre os ossos e os tecidos à sua volta (outros ossos, tendões, etc) .
Articulações do joelho
De acordo com o grau de mobilidade ofertada, as articulações diartroses podem ser classificadas em sinoviais, fibrosas ou cartilaginosas.

Sinoviais – possuem um espaço entre os ossos e são separadas de acordo com os eixos de movimentos:
Uniaxial (1 eixo, 2 movimentos):
Gínglimo ou articulação em dobradiça (permite extensão e flexão): falanges, cotovelo.
Gínglimo ou dobradiça atípica: joelho (pequena rotação)
Trocóide ou pivô (permite movimento de rotação, onde um osso desliza sobre outro fixo):articulações rádio-ulnar e atlanto-axial.
Plana ou artródia (deslizamento para frente e para trás): articulações dos ossos carpais e tarsais, articulação da mandíbula.
Biaxial (2 eixos, 4 movimentos):
Condilar ou elipsóide (extremidade côncava em contato com outra convexa, limitando o movimento): articulações atlanto-occiptal e entre o punho e o carpo.
Selar (relacionamento de extremidades de igual curvatura, permitindo a circundação): articulação carpo-metacarpal do polegar.
Triaxial, esferóide ou enartrose (3 eixos, 6 movimentos): articulação do quadril.
Poliaxial (triaxial com maior mobilidade): articulação do ombro.
Fibrosas ou sinfibrosas – articulação fibrosa é aquela que apresenta tecido fibroso interposto entre os ossos, podendo ser:
Suturas
Dentadas
Escamosas
Planas
Gonfoses – articulações fibrosas que ocorrem entre cavidades e saliências (ex. dentes e maxila, dentes e mandíbula)
Sindesmoses – articulações fibrosas ligadas por fibras colágenas ou lâminas de tecido fibroso - membrana interóssea (ex.rádio e ulna; tíbia e fíbula)
Cartilaginosas – são as articulações que apresentam cartilagem entre os ossos, podendo ser:
Sincondroses – ossos que aderem por cartilagem hialina que mais tarde ossifica; Seqüência: osso-cartilagem-osso (ex. sacro e cóccix)
Sínfises ou anfiartroses – existe uma fibrocartilagem espessa interposta; Seqüência: osso-cartilagem-disco-cartilagem-osso (ex. articulações entre corpos vertebrais)
A principal característica das sinartroses é a sua quase que total imobilidade, já que são articulações formadas pela sólida união de dois ou mais segmentos ósseos, formando uma camada protetora dos tecidos que revestem o exterior do esqueleto, como os ossos do crânio e da face, por exemplo. São classificadas em concordantes e discordantes:

Concordantes – adaptam-se uma à outra
Planas ou artrodias – superfícies planas (ex. corpo da vértebra, cabeça da costela e vértebras vizinhas)
Enartroses ou esféróides – superfícies esféricas (ex. úmero com escápula, fêmur com osso coxal)
Trocartroses ou trocóides – superfícies cilíndricas (ex. cabeça do rádio e ulna)
Trocleartroses ou ginglimos – forma de roldana (ex. úmero e ulna)
Condilartroses – forma de côndilo (ex. úmero e rádio)
Efipiartroses ou sela – forma de sela de montar (ex. clavícula, esterno e primeira cartilagem costal)
Discordantes – apresentam algo na articulação para que os ossos concordem
Meniscartroses – apresentam uma fibrocartilagem que aumenta a superfície articular e a torna mais côncava (ex. joelho)
Heteroartroses – (ex. entre atlas e áxis)








Fontes:
http://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=383
http://pt.wikipedia.org/wiki/Articulação
http://www.todabiologia.com/anatomia/articulacoes.htm
http://www.infoescola.com/anatomia-humana/articulacoes/

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

OSSO ETMOIDE

Etmóide (do grego Ɛθmɔɪd significando "peneira"1 ) é um osso único e mediano que, juntamente com o frontal, os parietais, os temporais, o occipital e o esfenóide, contribui para formar a cavidade craniana e a cavidade nasal. Fica no centro do crânio articulado com quinze ossos.2


O etmóide é um osso curto, leve e esponjoso. Sua altura, comprimento e largura se equivalem harmoniosamente, não havendo predomínio significativo de nenhuma destas dimensões. Este osso localiza-se na base do crânio, mais concretamente, na zona anterior medial.

Para o estudo anatômico o osso etmóide deve estar posicionado apresentando uma crista, que se assemelha a crista de um galo (crista etmoidal), voltada para cima e para diante.

Estrutura
O etmóide é constituído por uma lâmina horizontal, uma lâmina vertical e duas massas laterais.
A lâmina horizontal é também chamada lâmina crivosa devido aos crivos (orifícios) que possui. Em sua face superior, separada pela crista etmoidal, a lâmina horizontal apresenta dois canais olfativos, onde estão alojados os bulbos olfativos. Por sua vez, esses canais apresentam-se perfurados por diversos outros orifícios (daí o nome "lâmina crivosa"), chamados forames da lâmina cribriforme (ou crivosa). Dentro destes orifícios passam os filetes nervosos olfativos. A face inferior dessa lâmina horizontal contribui para formar a parede superior da fossa nasal.

Articulações
O etmoide articula-se com 15 ossos:
Quatro no neurocrânio: osso frontal, osso esfenoide (no corpo esfenoidal) e duas conchas esfenoidais)
Onze no crânio visceral: dois ossos nasais, dois maxilares, dois lacrimais, dois palatinos, duas conchas nasais inferiores, e com o vômer.

Detalhes
A lâmina vertical atravessa perpendicularmente a lâmina horizontal e, por isso é dividida para estudo em duas porções, sendo a que fica acima da lâmina horizontal a própria crista etmoidal e a que fica por baixo a lâmina perpendicular do etmoide. A crista etmoidal ou apófise da "crista gali" encontra-se na zona superior e está em contacto com o osso frontal, estando portanto na zona da cavidade craniana. A lâmina perpendicular encontra-se na zona inferior, apresentando duas faces laterais que contribuem para a formação da parede medial da cavidade nasal. Deste modo, a lâmina perpendicular vai separar a cavidade nasal em duas fossas nasais, e ao articular-se com os ossos nasais, a espinha nasal e a cartilagem origina o septo nasal, estrutura separadora das duas narinas.
As massas laterais apresentam uma forma cuboidal (seis faces), sendo a face superior articulada com o bordo da incisura etmoidal do frontal e apresentando semi-células, que juntamente com as semi-células do bordo da incisura etmoidal do frontal, formam as células etmoidais anteriores, sendo a maior e mais anterior denominada de infundíbulo, que, por sua vez, será o elo entre a fossa nasal e o seio frontal. A face inferior se articula com a parte média do bordo superior da maxila e apresenta um meato nasal médio. A face anterior se articula com a face posterior do osso lacrimal. A face posterior se articula com a face anterior do corpo do esfenoide. a face lateral ou lâmina orbital contribui para a formação da parede medial da cavidade orbital. A face medial, assim como a face superior, apresentam muitos acidentes anatômicos, sendo os mais importantes as conchas nasais média e superior, que por sua vez dão origem, em suas faces laterais, aos meatos nasal superior, que desemboca no seio esfenoidal, e médio que desemboca tanto no seio frontal, através do infundíbulo, como no seio maxilar.

OSSO ESFENÓIDE


O osso esfenoide (do latim sphenoidale) é um osso situado na base do crânio na frente das partes temporal e basilar do osso occipital. Apresenta um formato semelhante a uma borboleta ou morcego com as asas estendidas.

O osso esfenoide articula-se com os ossos:

Frontal
Parietal
Temporal
Occipital
Zigomáticos
Maxilas
Etmoide
Forames e fissuras[editar | editar código-fonte]
Canal óptico - nervo óptico e artéria oftálmica
Forame redondo - nervo maxilar (V²)
Forame oval - nervo mandibular (V3), artéria meníngea acessória
Forame espinhoso - artéria meníngea média
Canal pterigóide

Juntamente com o osso frontal:

Fissura orbitária superior - Nervos oculomotor (III), troclear (IV) abducente (VI) e ramo frontal do trigémio (V¹), veia oftálmica
Fissura orbitária inferior - nervo maxilar (V²)




FONTES:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Osso_esfenoide
http://www.auladeanatomia.com/osteologia/esfenoide.htm

ACIDENTES ÓSSEOS DO OSSO ESFENOIDE



É um osso irregular, ímpar e situa-se na base do crânio anteriormente aos temporais e à porção basilar do osso occipital. 

O osso esfenoide é dividido em: corpo (1), asas menores (2), asas maiores (2) e processos pterigoideos (2). 

Corpo 

a) Face Superior: 

 Fossa Hipofisária
 Processos Clinóides Médios e Posteriores
 Espinha Etmoidal - articula-se com a lâmina crivosa do osso etmóide
 Sela Túrsica - aloja a hipófise
 Clivo - apoio da porção superior da ponte 

b) Face Anterior: 

 Crista Esfenoidal - forma parte do septo do nariz
 Seio Esfenoidal - cavidades preenchidas com ar (osso pneumático) e servem para deixar o crânio mais leve. Raramente são simétricas 

c) Face Inferior: 

 Rostro Esfenoidal - espinha triangular na linha mediana
 Processo Vaginal - de cada lado do rostro esfenoidal 

c) Face Lateral: 

 Sulco Carótido - sulco em forma de "S"
 Língula - crista óssea no ângulo entre o corpo e a asa maior 


Asas Menores 

 Canal Óptico - passagem do nervo óptico (2º par craniano) e artéria oftálmica
 Processo Clinoide Anterior 


Asas Maiores 

 Forame Redondo - passagem do nervo maxilar (5º par craniano - nervo trigêmeo)
 Forame Oval - passagem do nervo mandibular (5º par craniano - nervo trigêmeo) e artéria meníngea acessória
 Forame Espinhoso - passagem de vasos meníngeos médios e a um ramo do nervo mandibular
 Espinha Esfenoidal
 Face Temporal
 Face Orbital 


Processos Pterigóideos 

 Lâmina Pterigódea Medial
 Lâmina Pterigóidea Lateral
 Fossa Pterigóidea
 Incisura Pterigóidea - entre as duas laminas 


Entre as Asas Menores e Maiores: 

 Fissura Orbitária Superior ou Fenda Esfenoidal - passagem do nervo oculomotor (3º par craniano), nervo troclear (4º par craniano), romo oftálmico do nervo trigêmeo (5º par craniano) e nervo abducente (6º par craniano) 


Esfenóide - Vista Posterior
Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

Esfenóide - Vista Anterior
Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

























FONTES:

http://www.auladeanatomia.com/osteologia/esfenoide.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Osso_esfenoide#mediaviewer/File:Sphenoid_bone_-_close-up_-_animation.gif

APOSTILA DE OSTEOLOGIA


INTERPRETAÇÃO DO HEMOGRAMA


MANUAL COLETA DE SANGUE VENOSO


COLETA DE SANGUE VENOSO-APOSTILA SOCIEDADE BRASILEIRA DE PATOLOGIA CLÍNICA


LABORATÓRIO CLÍNICO


quarta-feira, 22 de outubro de 2014

MANUAL DE EXAMES PARA MICOPLASMA E UREAPLASMA

NOMENCLATURA UTILIZADA:

CULTURA MICOPLASMA
MICOPLASMA, CULTURA
MICOPLASMA, ISOLAMENTO DE
PPLO, CULTURA
UREAPLASMA
UREAPLASMA UREALYTICUM
URETRITES, CULTURA PARA MICOPLASMA
VAGINITIS, CULTURA PARA MICOPLASMA
Cultura, para Micoplasma
Mycoplasma hominis, Cultura para
Ureaplasma urealyticum, cultura para
Ureaplasma parvum, cultura para
Cultura para Ureaplasma

Instruções-Método

- Isolamento de Mycoplasma spp e Ureaplasma urealyticum/ parvum em meios de cultura apropriados, e respectiva titulação (meios utilizados: U9, A7 e M42).

Valor de referência
- Cultura negativa ou presença de quantidades iguais ou inferiores a 10E2 UTC/ mL (Unidades Trocadoras de Cor por mL) no caso de isolamento de Mycoplasma hominis ou Ureaplasma urealyticum/ parvum.

Interpretação e comentários
- Trata-se de um exame específico para a detecção de Mycoplasma hominis e/ou Ureaplasma urealyticum/parvum, que é útil principalmente na avaliação diagnóstica das uretrites e vaginites. A análise pode também ser realizada em diversos materiais clínicos, tais como urina, esperma e secreção prostática, entre outros.
- Os agentes Mycoplasma hominis e Ureaplasma urealyticum/parvum podem fazer parte da microbiota genital normal de homens e mulheres. Entretanto, quando presentes em quantidade elevada (igual ou superior a 10E3 UTC/mL), podem causar uretrites e/ou vaginites. O U. urealyticum/parvum está também associado a casos de infertilidade. Na cultura quantitativa, são considerados clinicamente significativos títulos iguais ou superiores a 10 E3 UTC/mL.
- Em recém-nascidos, o U. urealyticum/parvum pode ser agente de pneumonia. Em materiais respiratórios das demais faixas etárias, porém, é possível pesquisar o M. pneumoniae por meio de sorologia ou de pesquisa do DNA, que são exames de maior sensibilidade.

Condições para envio do material - Laboratórios Clientes
Orientações Necessárias: 
- Este exame pode ser realizado em diversos materiais clínicos, tais como secreções uretral, vaginal, endocervical e prostática, esperma e urina de primeiro jato.
- Quando se tratar de coleta de urina de primeiro jato ou de secreção uretral, o cliente precisa ficar pelo menos 2 horas sem urinar.
- Para coleta em material vaginal ou endocervical, é necessário seguir os cuidados abaixo nas 48 horas anteriores ao exame:
-- não usar creme e/ou óvulo vaginal;
-- não utilizar ducha nem fazer lavagem interna;
-- não realizar exame ginecológico com toque e/ou ultra-sonografia transvaginal.
-- não manter relações sexuais, com ou sem uso de preservativos.
- O ideal é não fazer o exame durante a menstruação.

Coleta, processamento e adequação da amostra:

COLETA FEMININA
Secreção vaginal:
- Colher com swab apropriado, material das paredes vaginais.
- Mergulhar o swab em um tubo com meio de transporte A3 até turvar o meio.

- Cliente virgem:
- Colher material do intróito vaginal.
- Introduzir de 2 a 3 cm o swab no intróito vaginal e realizar movimentos circulares, delicadamente.

- Cliente criança:
- Colher material do intróito vaginal.
- Introduzir 0,5 cm o swab no intróito vaginal e realizar movimentos circulares, delicadamente.

Secreção cervical:
- Colher com swab apropriado, material do orifício interno do colo uterino.
- Mergulhar o swab em um tubo com meio de transporte A3 até turvar o meio.

- Cliente histerectomizada:
- Colher material do fundo de saco vaginal ("cego"). Anotar esta observação na solicitação.

- Cliente virgem: 
- Colher material do intróito vaginal
- Introduzir de 2 a 3 cm o ceconete no intróito vaginal e realizar movimentos circulares, delicadamente.

-- Cliente gestante:
- Independente da idade gestacional, se não houver orientações diferentes do médico solicitante, colher material com swab apropriado do orificio externo do colo uterino e anotar esta observação na solicitação.

Secreção Uretral:
- Colher, com alça descartável, material uretral.
- Mergulhar a alça em um tubo com meio de transporte A3, até turvar o meio.

Urina de 1º jato:
- Colher urina volume máximo: 25 ml
- Centrifugar 10 mL da urina, ou eventualmente volume menor, a 2200 g por 10 min, em centrífuga refrigerada, desprezar o sobrenadante e semear 0,1 mL no tubo A3.

Secreção peritoneal:
- Colher em frasco estéril, mínimo de 5 mL.
- Enviar congelada (em gelo seco) em meio A3.


COLETA MASCULINA
Secreção uretral:
- Colher, com alça descartável, material uretral
- Mergulhar a alça em um tubo com meio de transporte A3, até turvar o meio

Esperma:
- O cliente deverá urinar antes da coleta (para limpar a uretra e evitar desconforto do cliente por ocasião da coleta)
- Colher todo o volume de uma ejaculação obtida por masturbação
- Quando solicitado junto com o exame de urina, colher primeiro a urina.

Urina de 1º jato:
- Colher urina volume máximo: 25 mL
- Centrifugar 10 mL da urina, ou eventualmente volume menor, a 2200 g por 10 min, em centrífuga refrigerada, desprezar o sobrenadante e semear 0,1 mL no tubo A3.


Estabilidade da amostra em meio de transporte A3
-Congelada em gelo seco: 30 dias

OBS: A amostra em meio de transporte deve ser congelada diretamente a -70ºC ou colocada diretamente em gelo seco. NÃO congelar em freezer a -15ºC / -20ºC.



IMPORTANTE
Anotar medicamento(s) do(s) último(s): 7 dias(s).

JEJUM

FONTES:
http://lare.fleury.com.br/sistemas-externos/Servicos/ManualExames/Detalhe/2500

EXAME PARA DIAGNÓSTICO DE UREAPLASMA (UREAPLASMA UREALYTICUM) / MICOPLASMA (MYCOPLASMA HOMINIS)

O Mycoplasma hominis é um dos causadores da uretrite e cistite. O M. hominis está relacionado também com cervicites e abscessos tubo-ovarianos. Os micoplasmas podem desempenhar papéis causais no aborto espontâneo e na perda precoce da gravidez. Este patógeno pode ser determinado por PCR em secreções e urina.

Material:
1- Escovado do colo uterino, cervical, vaginal, uretral.*

2- Urina 1º jato.

3- Sêmen.

Volume de Amostra:
Urina 1º jato - 5mL.

Sêmen - 1mL.

Preparo do Paciente:
1- Abstinência sexual de 24 horas.
2- Não fazer uso de óvulos e cremes vaginais.
3- Não realizar duchas ou lavagem interna.
4- Não realizar ultrassom transvaginal.

Observações:
- Indicar medicações utilizadas pelo paciente.
- Em casos de exames anteriores, enviar os resultados obtidos.

Armazenamento :
Refrigerar (2º a 8°C).
Estabilidade: 7 dias refrigerado

Metodologia: PCR.
Prazo de entrega: 05 dias úteis.
Transporte do material: O material deve ser transportado congelado (gelo seco) em caixas de isopor.
Prazo para recebimento: Até 24 horas após o envio.

*Nota: Enviar o material no Kit fornecido pelo Centro de Genomas


Fontes:
http://www.medicinanet.com.br/conteudos/acp-medicine/5772/infeccoes_por_mycoplasma.htm
http://lare.fleury.com.br/sistemas-externos/Servicos/ManualExames/Detalhe/2500

UREAPLASMA (UREAPLASMA UREALYTICUM) / MICOPLASMA (MYCOPLASMA HOMINIS)


Aplicação: Ureaplasma urealyticum é uma bactéria que afeta cerca de 70% dos casais sexualmente ativos. Apesar de ser um infecção sexualmente transmitida (IST), não é considerada uma IST padrão. Isso porque o individuo pode nunca ter sintomas, mas em outros casos pode apresentar infertilidade e outras complicações. Responsável por 20 a 30% dos casos de uretrite não-gonocócica, este patógeno está associado com inflamação, parto prematuro, septicemia, meningite e pneumonia no recém-nascido.

A infecção por ureaplasma é causada pela transmissão do agente de uma pessoa para outra, por meio de saliva, sangue, ar, agulha ou relação sexual. É extremamente contagiosa e geralmente é transmitida por relação sexual desprotegida (individuos com múltiplos parceiros).

Geralmente o paciente não apresenta sintomas e, a maioria, não sabe que está infectada; porém, o paciente pode apresentar dor abdominal baixa, disúria, secreção vaginal/peniana e sangramento na uretra. Os sintomas comumente aparecem quando os pacientes apresentam outras condições como uretrite, epididimite e corioamnionite. Em pacientes imunocomprometidos, o U. urealyticum está associado à artrite, osteomelite, pericardite, e doença pulmonar progressiva.

A espécie Mycoplasma é o menor organismo vivo e não possui parede celular, o que é responsável pela falta de reação à coloração do gram e pela ausência de suscetibilidade a alguns antibióticos como betalactâmicos. Geralmente está associado a superficies mucosas, residindo nos tratos respiratório e urogenital. Raramente penetra na submucosa, exceto em casos de imunossupressão ou instrumentação, quando pode invadir a corrente sanguínea e disseminar para órgãos e tecidos.

mycoplasma_hominis_colonia.jpg







Fontes
http://www.ureaplasma.info/photogallery.php?photo_id=9
http://www.centrodegenomas.com.br/m54/ureaplasma__micoplasma__candida/ureaplasma_ureaplasma_urealyticum__micoplasma_mycoplasma_hominis

MICOPLASMA-INFECÇÃO URINÁRIA POR MICOPLASMA-UREAPLASMA UREALYTICUM


Na sociedade moderna, as infecções e doenças sexualmente transmissíveis estão a aumentar, mas o diagnóstico precoce levou ao tratamento bem sucedido da grande maioria deles. Mas alguns patógenos escapar à detecção, devido à falta de sintomas e sinais de infecção. Ureaplasma urealyticum , uma bactéria Classe micoplasmas , faz com que uma dessas infecções urinárias silenciosas .
Ureaplasma urealyticum - Transmissão, sintomas, diagnóstico, tratamento

Uma característica de Ureaplasma urealyticum há parede celular torna resistente aos medicamentos da classe penicilina, por exemplo. Além disso, algumas estirpes de Ureaplasma urealyticum adquiriram resistência aos antibióticos e tornando mais forte a infecção mais difíceis de tratar.

Imagem: Ureaplasma urealyticum

                   Imagem: Ureaplasma urealyticum

Ureaplasma urealyticum é uma bactéria patogênica que coloniza a mucosa, dando principalmente manifestações geniturinárias e respiratórias, mas manifestações de coração, cérebro, oste-junções de ligação.

Transmissão de Ureaplasma urealyticum
Infecção Ureaplasma urealyticum no grupo não se encaixam no clássico DSTs (doenças sexualmente transmissíveis) são outras maneiras de obter o patógeno, que é aderente a vários ambientes. Também pode entrar em contato com bactérias aerossóis infectados espirros ou tosse, se alguém nas proximidades. Recém-nascido podem entrar em contato com as secreções vaginais maternos infectados.
Encontramos um aumento da incidência de infecção pelo Ureaplasma urealyticum em pessoas com sistema imunológico fraco.

Sintomas Ureaplasma urealyticum
Os piores sintomas de infecção Ureaplasma urealyticum e pedras nos rins como infertilidade em ambos os sexos.
Ureaplasma urealyticum tem a capacidade de metabolizar a ureia levando assim à formação de cálculos nos rins e bexiga.
Infertilidade ocorre no contexto de doença inflamatória pélvica em mulheres e em homens através da inibição da motilidade do esperma.
Doença leve são vulvite, vaginite, uretrite, que se manifesta por uma descarga anormal, coceira, irritação, sensação de ardor ao urinar.  Evoluindo em  abscesso pélvico, raramente prostatite nos homens. Alguns pacientes têm descrito tenesmo bexiga, freqüência urinária, distensão da bexiga dolorosa.
Em relação ao estado de gravidez, idealmente infecção foi tratada antes da concepção da gravidez. Contatando Ureaplasma urealyticum neste período se manifesta com sangramento vaginal (82% das mulheres com sangramento), pode, em casos graves, levar ao aborto ou parto prematuro início. Bactérias causadoras chorioamniotitis e depois vai infecções neonatais transplacentários. Recém-nascidos podem desenvolver-se como pneumonia, meningite e septicemia.
Desenvolve infecções respiratórias crônicas em adultos e ocorre, principalmente, devido a um estado de imunossupressão.

Diagnóstico Ureaplasma urealyticum
Ureaplasma urealyticum diagnosticada infecção por exame microscópico é uma secreção patológica e para o desenvolvimento de culturas especiais, as bactérias intracelulares.
Normalmente este ITU puré é estéril.

Tratamento Ureaplasma urealyticum
Ureaplasma urealyticum Tratamento infecção é dada na sequência de um antibiograma como Ureaplasma urealyticum para acabar com a resistência a muitos antibióticos. Geralmente segue um período de sete dias, com a eritromicina, azitromicina, tetraciclina ou doxiciclina. Se a infecção é crônica recomendar tratamento adicional.
Pessoas imunodeprimidas são encontradas a maioria das cepas resistentes eo tratamento especial que estão recebendo. O grande número de bactérias em torno de nós não deve nos assustar, mas deve motivar-nos a adotar um estilo de vida saudável, e isso é feito através da manutenção de higiene e uso de meios de proteção adequadas
Fontes:
http://www.contraboli.ro/ureaplasma-urealyticum-transmitere-simptome-diagnostic-tratament/
http://medicalplanet.su/990.html

MICOPLASMA

Micoplasma

Micoplasmas é o nome que foi dado às bactérias do gênero Mycoplasma, com tamanho menor (cerca de 0,3 um) do que o apresentado normalmente pelas outras bactérias. Os microbiologistas ainda discutem se as bactérias evoluíram dos micoplasmas primitivos, ou se trata de estirpes separadas, e os micoplasmas evoluíram a partir de vírus.
A diferença principal entre as bactérias e os micoplasmas é que as bactérias possuem uma parede celular sólida, e por esse motivo uma forma definida (o que facilita a sua identificação ao microscópio), ao passo que os micoplasmas possuem apenas uma membrana flexível, o que se junta ao tamanho para dificultar a sua identificação, mesmo quando observados ao mais potente dos microscópios eletrônicos.
Os primeiros micoplasmas foram detectados em 1898 no Instituto Pasteur, em tecidos de gado com artrite e pleuro-pneumonia. Daí lhes veio o primeiro nome por que foram conhecidos: pleuro-pneumonia-like organisms, ou PPLOs, nome que foi utilizado até aos anos 60. O primeiro micoplasma humano foi isolado em 1932, num abscesso. Desde então descobriram-se muitas estirpes diferentes, que são fundamentalmente específicas da espécie hospedeira (ou pelo menos de grupos específicos de animais: felinos, aves, roedores, homem e símios antropóides, etc.). Descobriu-se também que ao contrário das bactérias, que são afetadas por penicilina, os micoplasmas são controláveis por antibióticos com tetraciclina. E descobriram-se ainda estirpes que exibiam um crescimento com micélios, semelhante ao dos fungos, o que levou ao aparecimento da designação "micoplasma" (mico = fungo).
Os micoplasmas podem viver dentro de células, sem matar a célula hospedeira, à semelhança do que fazem alguns vírus e bactérias, mas também podem viver e crescer fora das células, nos fluídos corporais, coisa de que os vírus não são capazes. São responsáveis por doenças como a artrite reumatoide, inflamações alérgicas, pneumonia atípica e outras doenças, e estuda-se uma possível ligação entre estes organismos e certas doenças relacionadas com o sistema imunitário, como a diabetes e a esclerose múltipla, entre outras.

Mycoplasma

Classificação Científica

Reino: Monera

Divisão: Firmicutes

Classe: Mollicutes

Ordem: Mycoplasmataceae

Gênero: Mycoplasma

Espécies: M. genitalium

                M. hominis

                M. pneumoniae






Mycoplasma em células  sanguíneas de gatos

FONTES:
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Seresvivos/Ciencias/bioMicoplasmas.php
http://saudeanimal-hf.blogspot.com.br/2011/05/x_4426.html

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

AUTOCLAVE DE VÁCUO ÚNICO E VÁCUO FRACIONADO

Autoclave de vácuo único
Este aparelho remove o ar de uma única vez em curto espaço de tempo. Devido a isso, pode apresentar formação de bolsas de ar.

Autoclaves de vácuo fracionado
Esta autoclave remove o ar em intervalos, com injeção simultânea de vapor. Neste tipo de autoclave a formação de bolsas de ar é menos provável.



AUTOCLAVE DE ALTO VÁCUO


Considerada mais segura que a gravitacional, esta autoclave possui uma bomba de vácuo com alta capacidade de sucção do ar. A autoclave de alto vácuo introduz vapor na câmara interna sob alta pressão com ambiente em vácuo.

EQUIPAMENTO DE LABORATÓRIO DE ANALISES CLÍNICAS-AUTOCLAVE GRAVITACIONAL


Neste tipo de autoclaves, o vapor é injetado – o que força a saída do ar. Porém, a fase de secagem é limitada, pois não possui capacidade para remover completamente o vapor. Pode apresentar umidade ao final do processo devido a dificuldade de remoção do ar. A ANVISA, agência regulatória brasileira, proíbe sua utilização quando a capacidade é superior a 100 litros em c.m.e classe 02 (rdc 15 cap. 1º seção IX art. 91)2

LIMPEZA DE AUTOCLAVE-VÍDEO

EQUIPAMENTO DE LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLINICAS-AUTOCLAVE DE PAREDE DUPLA

Autoclave de paredes duplas

Este tipo de autoclave possui duas câmaras sendo uma interna e outra externa. O espaço entre a câmara interna de pressão e a externa é utilizado para manutenção e controle da temperatura durante o processo. Também conhecido como autoclave horizontal, o modelo possui bomba de vácuo para a retirada do ar antes da entrada do vapor e para secagem dos materiais no final do processo. A retirada do ar e entrada do vapor é feita em pulsos de forma a uniformizar a temperatura e ação do vapor esterilizante em toda a câmara de processo (interna).
Neste modelo, o vapor é gerado em caldeira separada, abastecida de água destilada ou purificada com filtros de osmose reversa. Normalmente, devido à maior complexidade do processo e da tubulação hidráulica, este autoclave possui sistema automatizado por um controle computadorizado (CLP) que controla as válvulas automáticas durante todo o ciclo. As etapas do ciclo são gravadas digitalmente e impressas , garantindo a segurança e certificando a operação. Cada país possui um conjunto de normas exigindo estas certificações de qualidade no processo de esterilização para hospitais, laboratórios ou indústrias. Modelos chamados "de barreira", possuem 2 portas;~,pool que impedem contaminação da área limpa, com entrada do material contaminado por uma porta e saída do material estéril por outra, só abrindo uma porta de cada vez. Vários sistemas de segurança estão incorporados, impedindo a abertura das portas quando ainda há pressão na câmara ou a temperatura de contacto do material ainda não é segura. Válvulas mecânicas de alívio e controlo eletrônico rigoroso da pressão evitam acidentes com a câmara de esterilização.
Alguns modelos permitem esterilização mista de vapor com agentes químicos para processar materiais sensíveis ao calor. O processo é feito então a temperaturas entre 45 e 70 °C. Os agentes químicos podem ser os gases Formaldeído ou Óxido de Etileno. Existe ainda outro moderno processo químico através de peróxido de hidrogênio, que é injetado vaporizado numa câmara de alto vácuo e sob a forma de plasma (gerado por campo eléctrico ou magnético), efetuando assim o processo de esterilização. Este sistema permite esterilizar uma vasta gama de produtos e aparelhos a baixa temperatura (~35 °C) de maneira rápida, segura e sem umidade. Usa alto-vácuo de modo a permitir a geração do plasma e consequentemente a eficiente penetração do esterilizante em todos os materiais.

EQUIPAMENTO DE LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLINICAS-AUTOCLAVE DE PAREDE SIMPLES


Autoclave é um aparelho utilizado para esterilizar artigos através do calor úmido sob pressão, inventado pelo auxiliar de Louis Pasteur e inventor Charles Chamberland .
Existem vários modelos de autoclaves, mas podemos dividi-los em duas classes principais:

Autoclave de paredes simples
Autoclave de paredes duplas

Autoclave de paredes simples

Este tipo de autoclave pode existir em variadíssimos tamanhos, sendo geralmente formado por um cilindro metálico resistente, vertical ou horizontal e com uma tampa que permite fechar hermeticamente o autoclave. Essa tampa apresenta parafusos de orelhas e uma anilha de amianto que impedem a existência de fugas de pressão.
Os autoclaves de paredes simples têm geralmente um manômetro, uma torneira para descarga e uma válvula de segurança.
No interior do autoclave na parte inferior coloca-se água e logo acima um cesto ou tabuleiro com o material a esterilizar, e aquece-se a parte inferior externa do autoclave com chama ou resistências elétricas.
Os autoclaves não necessitam de termômetro para indicar a que temperatura se encontra o vapor de água no seu interior visto que existe uma relação direta entre a pressão do vapor de água saturado e a temperatura desse mesmo vapor .
Para que a esterilização seja bem feita, é necessário ter em atenção que no início do aquecimento existe ar no interior do autoclave além do vapor de água, sendo por isso necessário abrir a válvula para deixar sair o ar (não é recomendado colocar a mangueira dentro da água para verificar a formação de bolas, pois esta ação pode causar interferência no funcionamento do equipamento, pois pode gerar uma pressão no interior da autoclave). Quando termina o tempo calculado para uma correta esterilização, deve-se retirar a chama e deixar arrefecer lentamente, só abrindo a torneira de descarga e lentamente, após o manômetro indicar zero. Deve-se ter o máximo de cuidado ao abrir devido à pressão interna, abrindo-se a válvula de escape de pressão somente pelo lado contrário da tampa autoclave. A temperatura do processo a vapor varia conforme os materiais a serem esterilizados situando-se entre 121º e 134 °C. A pressão para esterilização é de cerca de 1 atm para 121ºC.
Um ciclo completo de esterilização constitui-se basicamente de três etapas: Aquecimento, Esterilização e Secagem, podendo após a realização das três etapas completas, dizer que a esterilização foi completa.

EQUIPAMENTOS DE LABORATÓRIO DE ANÁLISE CLÍNICA - MICROCÓSPIO

A microscopia óptica é usada para o diagnóstico médico, campo que está sendo chamado de histopatologia quando se trata de tecidos, ou em testes de esfregaço em células livres ou fragmentos de tecido.
Microscópio óptico – o mais utilizado em escolas e universidades

EQUIPAMENTOS DE LABORATÓRIO PARA CLÍNICO - BALANÇA DE PRECISÃO


As balanças de precisão são utilizadas em laboratório para pesagem de substâncias. São de alta precisão. Muitas vezes são utilizadas dentro de capelas, para evitar qualquer margem de erro.





 BALANÇA DE PRECISÃO



terça-feira, 7 de outubro de 2014

FUNÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL


  • Protege a medula espinhal e os nervos espinhais; 
  • Suporta o peso do corpo; 
  • Fornece um eixo parcialmente rígido e flexível para o corpo e um pivô para a cabeça;
  • Exerce um papel importante na postura e locomoção;
  • Serve de ponto de fixação para as costelas, a cintura pélvica e os músculos do dorso; 
  • Proporciona flexibilidade para o corpo, podendo fletir-se para frente, para trás e para os lados e ainda girar sobre seu eixo maior. 




Canal Vertebral 

O canal vertebral segue as diferentes curvas da coluna vertebral. É grande e triangular nas regiões onde a coluna possui maior mobilidade (cervical e lombar) e é pequeno e redondo na região que não possui muita mobilidade (torácica).



Na imagem ao lado (vista superior da coluna vertebral), podemos observar o canal vertebral. Ele é formado pela junção das vértebras e serve para dar proteção à medula espinhal. Além do canal vertebral, a medula também é protegida pelas meninges, pelo liquor e pela barreira hemato-encefálica.



As vértebras podem ser estudadas sobre três aspectos: características gerais, regionais e individuais.


  • Características Gerais
  • Características Regionais
  • Características Individuais



Na coluna vertebral encontramos também o sacro (cerca de quatro ou cinco vértebras fundidas - não móveis) e inferiormente ao mesmo, localiza-se o cóccix (fusão de 4 vértebras - não móveis).


  • Sacro
  • Cóccix



Disco Intervertebral 


Entre os corpos de duas vértebras adjacentes desde a segunda vértebra cervical até o sacro, existem discos intervertebrais. 

Constituído por um disco fibroso periférico composto por tecido fibrocartilaginoso, chamado ANEL FIBROSO; e uma substância interna, elástica e macia, chamada NÚCLEO PULPOSO. Os discos formam fortes articulações, permitem vários movimentos da coluna vertebral e absorvem os impactos.





Fontes: http://www.auladeanatomia.com/osteologia/coluna.htm
Crespo Xavier, Curell, Nuria e Curell, Jordi. Atlas de Anatomia Humana, Curitiba: Bolsa Nacional do Livro
http://www.infoescola.com/anatomia-humana/coluna-vertebral/

COLUNA VERTEBRAL

 As funções principais da coluna vertebral são suportar e distribuir cargas, prover movimentação da cabeça e tronco e proteger os elementos neurais, principalmente a medula espinhal.

 A coluna saudável é capaz de realizar diversos movimentos como: flexão, extensão, flexão lateral e rotação. Ela é divida em regiões, existem sete vértebras na região cervical (pescoço), doze vértebras na coluna torácica (dorsal) e cinco vértebras na região lombar (coluna lombar). Logo abaixo da coluna lombar estão o sacro e o cóccix.  

As vértebras da coluna vertebral humana repousam, uma sobre a outra, são separadas pelos discos intervertebrais – cartilagens especiais que funcionam como amortecedores e “permitem” a movimentação entre as vértebras, pois alteram seu formato com o movimento. Os discos possuem duas partes principais: uma porção periférica, anéis fibrocartilaginosos e uma parte central, mucóide, o núcleo pulposo.
Cada articulação da coluna é mantida em sua posição por cápsula e ligamentos, esses últimos podem percorrer toda a extensão da coluna e funcionar como cordas que seguram um mastro, tendo como função principal a estabilização. Músculos e tendões são responsáveis pelo movimento de um ou mais segmentos e quando ativos, contribuem na estabilização da coluna.  





As vértebras possuem uma parte mais sólida na região anterior, o corpo vertebral, e um orifício na parte posterior que quando alinhados formam um extenso canal por onde passa a medula espinhal (feixe de nervos), além disso, entre cada par de vértebras se forma uma abertura lateral de cada lado por onde saem as raízes nervosas que formarão os nervos periféricos, que inervarão o corpo. Entre outras funções, os nervos são responsáveis pela contração muscular, movimentação e transmissão de sensações (dor, temperatura, pressão, etc.).
  
Os movimentos da coluna vertebral são resultantes de pequenos movimentos permitidos entre as vértebras adjacentes. A amplitude de movimento entre duas vértebras depende, fundamentalmente, da altura e funcionalidade dos discos: quanto mais alto e saudável ele é, maior o grau de compressão e deformação, e maior será também a amplitude de movimento. Uma coluna saudável tem seus movimentos livres e indolores.


 Todos os elementos da coluna estão suscetíveis a tensões excessivas ou prolongadas que podem produzir desconfortos e lesões.


 Nossa coluna desenvolveu curvaturas naturais, fisiológicas e compensatórias que foram “projetadas” para melhorar o equilíbrio em pé e a absorção de choques e nos tornar mais funcionais.

 Essas curvaturas podem ser percebidas quando olhamos alguém de perfil. A harmonia entre a lordose cervical, cifose torácica e lordose lombar é fundamental para o perfeito funcionamento da coluna. Embora para muitos a palavra lordose possa soar como algo anormal, ela é encontrada na maior parte da população e sua perda é associada ao aparecimento precoce de dor. Inclusive manter a lordose fisiológica é um dos pontos cruciais para prevenir e tratar problemas na coluna.


Coluna Vertebral - Visão Geral


Fontes: http://www.pilarvertebral.com.br/sua_coluna.php

             http://www.auladeanatomia.com/osteologia/coluna.htm