quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

SISTEMA LINFÁTICO

O sistema linfático é paralelo ao sistema circulatório. É formado por uma rede de vasos parecidas com as veias. Ele recolhe o líquido que está entre os tecidos que ainda não passaram para a circulação sanguínea, filtrando o líquido e reconduzindo-o a circulação sanguínea venosa. Suas funções são: – realizar a drenagem para  eliminar o excesso de líquido intersticial – restaurar as proteínas ao sistema circulatório – realizar o transporte de lipídios e vitaminas – conferir imunidade O sistema linfático é formado pela linfa, vasos e órgãos linfáticos. Os capilares linfáticos são vasos microscópicos nos espaços intersticiais  de muitos órgãos e tecidos  que recolhem os líquidos e toxinas  em demasia que formam a linfa. 
O sistema linfático é responsável pela absorção de detritos e macromoléculas que as células produzem durante seu metabolismo, ou que não conseguem ser captadas pelo sistema sanguíneo. A linfa é um líquido transparente e esbranquiçado, levemente amarelado ou rosado, alcalino e de sabor salgado, constituído essencialmente pelo plasma sanguíneo e por glóbulos brancos, com a mesma composição do que o fluido intersticial. 

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Linfa 
A linfa é transportada pelos vasos linfáticos em sentido unidirecional e filtrada nos linfonodos (também conhecidos como nódulos linfáticos ou gânglios linfáticos). Após a filtragem, é lançada no sangue, desembocando nas veias subclávias através do ducto torácico. 
A circulação linfática é responsável pela absorção de detritos e macromoléculas que as células produzem durante seu metabolismo,ou que não conseguem ser captadas pelo sistema sanguíneo. 
O sistema linfático coleta a linfa por difusão pelos capilares linfáticos, e a retorna para dentro do sistema circulatório. Uma vez dentro do sistema linfático o fluido é chamado de linfa, e tem sempre a mesma composição do que o fluido intersticial. Produzida pelo excesso de líquido que sai dos capilares sanguíneos ao espaço intersticial ou intercelular, sendo recolhida pelos capilares linfáticos que drenam aos vasos linfáticos mais grossos até convergir em condutos que se esvaziam nas veias subclávias. 
A linfa percorre o sistema linfático graças a débeis contrações dos músculos, da pulsação das artérias próximas e do movimento das extremidades. Se um vaso sofre uma obstrução, o líquido se acumula na zona afetada, produzindo-se um inchaço denominado edema. Pode conter microrganismos que, ao passar pelo filtros dos linfonodos (gânglios linfáticos) e baço são eliminados. Por isso, durante certas infecções pode-se sentir dor e inchaço nos gânglios linfáticos do pescoço, axila ou virilha, conhecidos popularmente como “íngua”. 

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Circulação linfática 
O sistema linfático humano ao contrário do sangue, que é impulsionado através dos vasos através da força do coração, o sistema linfático não é um sistema fechado e não tem uma bomba central. A linfa depende exclusivamente da ação de agentes externos para poder circular. 
A linfa move-se lentamente e sob baixa pressão devido principalmente à compressão provocada pelos movimentos dos músculos esqueléticos que pressiona o fluido através dele. A contração rítmica das paredes dos vasos também ajuda o fluido através dos capilares linfático. 
Este fluido é então transportado progressivamente para vasos linfáticos maiores acumulando-se no ducto linfático direito (para a linfa da parte direita superior do corpo) e no duto torácico (para o resto do corpo); estes dutos desembocam no sistema circulatório na veia subclávia esquerda e a direita. 
A linfa segue desta forma em direção ao abdome, onde será filtrada e eliminará as toxinas com a urina e fezes. 
Ao caminharmos, os músculos da perna comprimem os vasos linfáticos, deslocando a linfa em seu interior. Outros movimentos corporais também deslocam a linfa, tais como a respiração, atividade intestinal e compressões externas, como a massagem. 
Permanecer por longos tempos parado em uma só posição faz com que a linfa tenha a tendência a se acumular nos pés, por influência da gravidade, causando inchaço. 

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Baço 
O baço é o órgão linfático, excluído da circulação linfática, interposto na circulação sanguínea e cuja drenagem venosa passa, obrigatoriamente, pelo fígado. 
Possui grande quantidade de macrófagos que, através da fagocitose, destroem micróbios, restos de tecido, substâncias estranhas, células do sangue em circulação já desgastadas como eritrócitos, leucócitos e plaquetas. 
Dessa forma, o baço “limpa” o sangue, funcionando como um filtro desse fluído tão essencial. O baço também tem participação na resposta imune, reagindo a agentes infecciosos. Inclusive, é considerado por alguns cientistas, um grande nódulo linfático. 

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Papel do sistema linfático 
A linfa tem importante papel de drenadoras retirando do interstício celular os detritos e macromoléculas que as células produzem durante seu metabolismo. 
Além disso os microrganismos, patogênicos, drenados pelo sistema linfático, ao passar pelo filtros dos linfonodos (gânglios linfáticos) e baço são eliminados. 
Por isso, durante certas infecções pode-se sentir dor e inchaço nos gânglios linfáticos do pescoço, axila ou virilha, conhecidos popularmente como “íngua”, como também no baço. 
 O sistema linfático faz parte do sistema imunológico do corpo. Ele desempenha papel importante nas defesas do corpo contra a infecção e alguns outros tipos de doença, inclusive o câncer. Como o sistema sanguíneo, o sistema linfático faz parte do sistema circulatório, mas possui um fluido conhecido por linfa, em vez de sangue. 
O sistema linfático ajuda a transportar substâncias – células, proteínas, nutrientes, produtos residuais – pelo corpo e é composto de: Vasos linfáticos (às vezes chamados simplesmente de ‘linfáticos’) Linfonodos (às vezes chamados de ‘gânglios linfáticos’) Órgãos como baço e timo Fisiologia e papel do sistema linfático 
O sistema linfático é parte importante do sistema imunológico do corpo, fornecendo defesas contra infecção e alguns outros tipos de doença, inclusive o câncer. Um fluido chamado linfa circula pelos vasos linfáticos e transporta os linfócitos, um tipo de glóbulo branco do sangue pelo corpo. Os vasos linfáticos passam através dos linfonodos, que contêm grande quantidade de linfócitos e atuam como filtros, confinando organismos infecciosos como bactérias e vírus. 
Os linfonodos tendem a se aglomerar em grupos – por exemplo, há grandes grupos nas axilas, no pescoço e na virilha. Quando uma parte do corpo fica infeccionada ou inflamada, os linfonodos mais próximos se tornam dilatados e sensíveis. Isso é o que acontece, por exemplo, quando uma pessoa com a garganta inflamada desenvolve “gânglios inchados” no pescoço. 
O fluido linfático da garganta escoa para os linfonodos no pescoço, nos quais o organismo infeccioso pode ser destruído e impedido de se espalhar para outras partes do corpo. 

Função 
O Sistema Linfático tem duas diferentes funções, limpeza e defesa. Funções Fazer retornar à corrente sanguínea substâncias vitais, na maioria proteínas que escapam dos capilares (recolhem o líquido tissular que não retornou aos capilares sanguíneos, filtrando-o e reconduzindo-o à circulação sanguínea). 
A absorção de lípidos e vitaminas lipossolúveis no tubo digestivo. Intervenção na defesa do organismo. (atua na defesa produzindo linfócitos, aprisionando agentes agressores e produzindo anticorpos. Compõe o Sistema Linfático na defesa: a linfa (como meio de transporte), os Gânglios, os linfócitos, as tonsilas (faríngeas, palatinas e sublingual), o timo, o baço e o apêndice). 
É constituído pela linfa, vasos e órgãos linfáticos. 

Capilares linfáticos 
Os capilares linfáticos estão presentes em quase todos os tecidos do corpo. Capilares mais finos vão se unindo em vasos linfáticos maiores, que terminam em dois grandes canais principais: o canal torácico (recebe a linfa procedente da parte inferior do corpo, do lado esquerdo da cabeça, do braço esquerdo e de partes do tórax) e o canal linfático direito (recebe a linfa procedente do lado direito da cabeça, do braço direito e de parte do tórax), que desembocam em veias próximas ao coração. 

Linfa 
Líquido que circula pelos vasos linfáticos. Sua composição é semelhante à do sangue, mas não possui hemácias, apesar de conter glóbulos brancos dos quais 99% são linfócitos.  No sangue os linfócitos representam cerca de 50% do total de glóbulos brancos. Órgãos linfáticos Amígdalas (tonsilas), adenoides, baço, linfonodos ( nódulos linfáticos) e timo (tecido conjuntivo reticular linfoide: rico em linfócitos). Amígdalas (tonsilas palatinas) Produzem linfócitos. 

Timo 
Órgão linfático mais desenvolvido no período pré-natal, involui desde o nascimento até a puberdade. Linfonodos ou nódulos linfáticos Órgãos linfáticos mais numerosos do organismo, cuja função é a de filtrar a linfa e eliminar corpos estranhos que ela possa conter, como vírus e bactérias. Nele ocorrem linfócitos, macrófagos e plasmócitos. 
A proliferação dessas células provocada pela presença de bactérias ou substâncias/organismos estranhos determina o aumento do tamanho dos gânglios, que se tornam dolorosos. 

Baço 
Órgão linfático, excluído da circulação linfática, interposto na circulação sanguínea e cuja drenagem venosa passa, obrigatoriamente, pelo fígado. Possui grande quantidade de macrófagos que, através da fagocitose, destroem micróbios, restos de tecido, substâncias estranhas, células do sangue em circulação já desgastadas como eritrócitos, leucócitos e plaquetas. Dessa forma, o baço “limpa” o sangue, funcionando como um filtro desse fluído tão essencial. O baço também tem participação na resposta imune, reagindo a agentes infecciosos. Inclusive, é considerado por alguns cientistas, um grande nódulo linfático. 

LINFA
É o liquido que encontramos nos vasos linfáticos. Percorre os vasos linfáticos que, conforme aumentam de calibre, recebem o nome de: capilares, vasos e ductos linfáticos. A composição da linfa é praticamente a mesma do sangue, exceptuando-se a existência de glóbulos vermelhos, o que faz a linfa ser de coloração transparente. Por ela circulam além das impurezas retidas do meio intersticial, proteínas, hormonas, glóbulos brancos e, ocasionalmente, dos intestinos ao fígado, nutrientes (moléculas de gordura). 

VASOS LINFÁTICOS 
Dividem-se em capilares, vasos e ductos. É formado por segmentos (linfângios) continuamente valvulados para impedir o refluxo. 
A linfa, que neles percorre, é movida por seis mecanismos: 
1-Formação de nova linfa que impulsiona a já existente. 
2- Massagem dos músculos sobre os vasos. 
3-  Os vasos, por se encontrarem próximos das artérias, sofrem a influência dos batimentos cardíacos. 4- A linfa da região abdominal (cisterna de quilo / ampola de Pequet) é sugada para o coração pelo vácuo formado na caixa torácica pelos movimentos respiratórios. 
5- Os vasos linfáticos possuem movimentos de contração. As válvulas, neles existentes, impedem o refluxo possibilitando o transporte da linfa em uma única direção.
 6-  A linfa das regiões acima do coração sofre a atração da força da gravidade. 

LINFONÓDOS 
São expansões nodulares de forma ovalada nas quais vasos linfáticos penetram trazendo linfa e os seus componentes. Consistem de tecido linfático, coberto por uma cápsula de tecido conjuntivo fibroso. Formam os linfonodos: trabéculas, vasos aferentes (que trazem linfa), seios linfáticos, vasos eferentes (que levam linfa), nódulos corticais, córtex, centro germinativo, cordões medulares, artérias e veias. Temos de 400 a 600 linfonodos em cadeia no nosso corpo. As principais cadeias e linfonodos são: cervical, axilar, fossa-olicraniana, ducto torácico, pré-aórtico (ampola), inguinal e losango poplíteo. 

LEUCÓCITOS 

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São formados nos ossos e nos órgãos linfáticos. Podem ser divididos nas seguintes classes: Leucócitos Granulares Neutrófilos: Fazem 65% da população total dos leucócitos, provem da medula óssea. 
Eusinófilos: 3% da população, sua concentração aumenta nas reações alérgicas. 
Basófilos: 11% das células brancas, funções desconhecidas.

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Leucócitos Não-Granulares 
Linfócitos: Fazem 30% dos leucócitos, se originam nos tecidos linfáticos e na medula óssea. Monócitos = Macrófagos Ao os maiores leucócitos, têm a ação fagocitária. 


Anticorpos Facilitam a destruição dos agentes nocivos. São formados por proteínas como globulina. Constituem o resultado final da proliferação de linfócitos “B”. (Existem linfócitos “B” que atuam mais eficazmente nas infecções agudas e o “T” que são eficientes nas crônicas). 

Febre 
É um sintoma que acompanha numerosos estados patológicos; consiste no aumento da temperatura corporal acima de 37°, podendo atingir até 41° a  42º C. É um mecanismo do qual o corpo lança mão para combater com mais eficácia a presença de germes invasores, tendo em vista da impossibilidade destes suportar temperatura próxima dos 40°C. Há dois mecanismos de produção da febre: Microrganismos Toxinas bacterianas Via sistema imunológico Corpo estranho, linfócito. Os dois mecanismos terminam da mesma forma. Os micróbios podem estimular diretamente os neutrófilos (glóbulos brancos), que por sua vez ativam o hipotálamo, que é o auto – regulador da temperatura. Desta forma, os vasos sanguíneos da pele se contraem para evitar a perda de calor, ao mesmo tempo em que o metabolismo é aumentado para produzir mais calor. Assim, diminuindo a perda de calor, e ao mesmo tempo, aumentando sua produção, teremos um aumento de temperatura, e estamos diante da febre. É importante supervisionar esse mecanismo de defesa impedindo o aumento da temperatura na cabeça. Obs.: não é aconselhável permitir que o estado febril se prolongue por mais de 24 horas. 


TONSILAS 
Órgãos linfáticos, constituídos por numerosos folículos de tecido linfoide, dispostos em nódulos possuindo centros germinativos de anticorpos e linfócitos. 
Classificam-se em tonsilas faríngeas, tonsilas palatinas e tonsila lingual: 

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Função 
Todas atuam como defesa adicional contra agentes infecciosos provenientes da boca e do nariz. Exercem esta função de defesa dando o alarme, formando linfócitos através do seu tecido linfoide e produzindo anticorpos. Tonsilas Faríngeas: Localizada na faringe nasal (adenoides). Monitorar as fossas nasais. Tonsilas Palatinas: Mais conhecida por amígdalas, situadas na retro boca. Monitora o que por ali passa. Tonsila Lingual: Situada no dorso da porção da língua, das papilas valadas até a epiglote. Mesma função da anterior. 

TIMO 
Órgão achatado, de um rosa-cinzento, com dois lobos localizados na frente da aorta e atrás do externo, formados por uma massa cinzenta. Seu tamanho aumenta durante infância e, com o passar dos anos diminuindo de tamanho lentamente. Função Tem um papel critico no desenvolvimento e proteção do organismo. Produz uma hormona chamado Timozina. Combate a invasão por microrganismos infecciosos e também atua na identificação e destruição de qualquer coisa que possa ser descrita como “não própria”, incluindo transplantados e células malignas. Nele precursoras células “T” oriundas da medula óssea recebem definitiva transformação atuando eficientemente nas infecções cró nicas, micoses e viroses. 

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APÊNDICE 
Pequena porção do intestino, de formato vermiforme, cilíndrico e flexível, inserido no ceco, abaixo da válvula ileocecal. Possui tecido linfático Função Produz alguns leucócitos que contribuem na defesa da região onde se encontra. 

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Fonte: 
www.medicinageriatrica.com.br/ www.roche.com.br/www.ajudalunos.com
Referência ABBAS, A.K.; LICHTMAN, A.H.; POBER, J.S. Imunologia Celular e Molecular. 3.ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2000. 486p.
www.portalsaofrancisco.com.br/corpo-humano/sistema-linfatico