quinta-feira, 27 de setembro de 2012

SINAPSE ELÉTRICA

SINAPSE

COMUNICAÇÃO ENTRE NEURÔNIOS

A comunicação entre os neurônios

Entre os neurônios a palavra de ordem é a comunicação. Eles se comunicam uns com os outros, transmitem ordens de ação para todos os órgãos componentes do corpo ou recebem sinais sensoriais com destino ao SNC. Essa comunicação é feita através das sinapses, onde o botão terminal do axônio pré-sináptico coloca-se à frente do receptor pós-sináptico deixando um espaço microscópico entre eles, que chamamos de fenda. O sangue circula por toda a superfície da membrana celular, e portanto, circula pela fenda da sinapse, local estratégico da ação das drogas no Sistema Nervoso Central.
O background da função neuronal é a eletricidade. Um neurônio conta com dois potenciais elétricos, um potencial de repouso e outro, potencial de ação, que funciona por pulsos elétricos rápidos, sequentes  de intensidade sempre a mesma, mas podendo apresentar variações de intervalo entre um pulso e outro. A cada pulso deste potencial estabelece-se um contato químico entre um neurônio e outro, ou do neurônio ao tecido que deve receber um comando, da forma como veremos logo adiante.




O background  da função neuronal é a eletricidade. Um neurônio conta com dois potenciais elétricos, um potencial de repouso e outro, potencial de ação, que funciona por pulsos elétricos rápidos, sequentes  de intensidade sempre a mesma, mas podendo apresentar variações de intervalo entre um pulso e outro. A cada pulso deste potencial estabelece-se um contato químico entre um neurônio e outro, ou do neurônio ao tecido que deve receber um comando, da forma como veremos logo adiante.
E de onde vem a eletricidade? Ela é gerada na própria célula, por uma constante troca dos íons através da sua membrana, de certa forma lembrando uma bateria elétrica comum, dessas que funcionam através de íons de níquel, níquel cádmio, lítio etc., só que neste nosso caso os íons são de sódio e potássio, íons positivos, onde, em algumas circunstâncias entra o íon cloro, negativo, que vem atenuar a produção elétrica (veremos em ação do álcool, mais adiante).
Como vimos, existe uma separação física entre as células em decorrência da fenda sináptica e, então, a eletricidade de cada célula não se propaga para a outra célula por simples contato. Partindo do afunilamento do corpo celular onde se origina o axônio, e seguindo por este (sempre reabastecendo-se pela troca de sódio e potássio ao longo deste percurso) até o botão terminal, já na sinapse, ela estimula a entrada de íons cálcio para esse botão, processando-se em seguida a liberação dos neurotransmissores para a fenda. Ai então os neurotransmissores tocam e estimulam os seus respectivos receptores existentes no neurônio seguinte, chamado pós-sináptico, retornando à sua célula mãe onde será reciclado, pois a sua incumbência de transmissão de mensagens, normalmente, é realizada por uma única vez. Alguns neurotransmissores, como a acetilcolina, não retornam à sua célula mãe, sendo dissipados pelo plasma ou desnaturados enzimaticamente.

EMBRIÕES DE Drosophila melanogaster

84 Art Gallery of Science 2011

Estas imagens são verticais imagens transversais de embriões de Drosophila melanogaster - também conhecida como a mosca da fruta comum. As imagens, obtidas usando um microscópio confocal, são de embriões corados com anticorpos, a fim de visualizar as moléculas que subdividem o embrião em três tipos de tecidos: o sistema muscular, nervoso, e da pele.
A obtenção de tais imagens é um desafio de engenharia, uma vez que requer o posicionamento vertical de um pequeno embrião, que é forma elipsoidal e apenas um tempo de semi-milímetro. (Yoosik Kim, Stanislav Shvartsman / Departamento de Engenharia Química e Biológica)

SINAPSE EM MOMENTO REAL

68 Art Gallery of Science 2011
Trata-se de um neurônio piramidal do hipocampo, uma parte do cérebro que alguns tipos de memórias são formadas. Este neurônio foi marcada com anticorpos fluorescentes para que possamos visualizar microtúbulos (mostrado em verde), que formam uma rede estrutural dentro do neurônio, e os receptores de insulina (mostrada em vermelho), que são proteínas de superfície celular que instruem os neurônios para fazer conexões com outros neurônios. Essas conexões, chamadas sinapses, tornar-se mais forte ou mais fraca, pois as memórias são construídas. (Lisa Boulanger / Departamento de Biologia Molecular e Neurociência de Princeton Institute)

SINAPSE

DendritoNeurônios Corpo Celular NeurôniosAxônio.

Neurônios


Neurônios










Neurônios
SINAPSE







segunda-feira, 24 de setembro de 2012

TRUFAS


              Trufas  
Trufa é a denominação genérica atribuída um grupo de cogumelos comestíveis (micorriza) que crescem debaixo da terra, ou seja, são subterrâneos.

Trufa branca
O ascoma, corpo frutificado das trufas são altamente valorizados como alimento. Há muitos séculos são considerados os "Diamantes da cozinha" e um alimento com poderes afrodisíacos.
É muito apreciada nas culinárias francesa, do norte da Itália e pela alta cozinha internacional.
Devido ao seu alto preço e sabor peculiar, as trufas são usadas com muita cautela. Fatias muito fina são inseridas em carnes, sob a pele de aves assadas, na preparação de Foie de Gràs, em patês ou em recheios. Enlatadas no azeite é o modo mais econômicos e popular de desfrutar o seu sabor.
Ao contrário do que se acredita, é possível cultivar trufas. A truficultura era realizada no Sul da França desde o século passado. Como as trufas são hospedeiras de árvores, geralmente de carvalho, com as Guerras e com o exôdo rural ocorridos nesse último século, os campos cultivo de trufas foram abandonados ou destruídos.

Tuber magnatus
Nos últimos 30 anos, essa cultura tem sido retomada e ainda se encontra em formação, com produtividade muito baixa. São necessárias muitas décadas para se ter a maturidade das árvores para a produção das trufas.

Trufa fatiada
Por conta da escassez  é que seus preços são altissímos  e seu consumo reduzido.
Atualmente, elas são uma delicadeza rara reservada para os ricos, ou usada em ocasiões muito especiais.
 Especialistas consideram que a melhor trufa Tuber melanosporum, a trufa preta, produzida na França, Espanha e Itália. Chegam a custar de US$ 200 a US$ 600/kg.

PARTES DE UM COGUMELO


FUNGOS

                                   
         Na natureza há diferentes tipos de fungos. Fungos é um grupo formado por diversos organismos unicelulares ou pluricelulares que se alimentam através da absorção direta de nutrientes. Os alimentos dissolvem-se por causa das enzimas que eles secretam; em seguida, são absorvidos através da fina parede da célula e distribuem-se por difusão simples no protoplasma (PORTAL SÃO FRANCISCO,2011). Podemos dizer que eles são uma forma de vida bastante simples. Desde a Antiguidade, os cogumelos vêm sendo consumidos pelos povos orientais devido às suas propriedades medicinais e nutricionais, e ao longo dos anos tem-se observado um aumento gradativo no consumo. De aproximadamente 10.000 espécies de cogumelos conhecidos, cerca de 700 são comestíveis e mais de 200 têm valor medicinal, embora uma pequena parcela desses cogumelos seja própria para consumo. Com relação às diferenças, existem aqueles que são extremamente prejudicais para a saúde do homem, causando inúmeras enfermidades e até intoxicação, outros que parasitam vegetais mortos e cadáveres de animais em decomposição, os que são utilizados para alimento que podem ser ingeridos diretamente, ou indiretamente através da ação de alguns fungos que permitem a fabricação de pães e certos tipos de queijo, por exemplo, e aqueles dos quais se podem extrair substâncias para a elaboração de medicamentos, como, por exemplo, a penicilina. 


terça-feira, 18 de setembro de 2012

ORELHA

ORELHA INTERNA

ORELHA INTERNA

A orelha interna, chamada labirinto, é formada por escavações no osso temporal, revestidas por membrana e preenchidas por líquido. Limita-se com a orelha média pelas janelas oval e a redonda. O labirinto apresenta uma parte anterior, a cóclea ou caracol - relacionada com a audição, e uma parte posterior - relacionada com o equilíbrio e constituída pelo vestíbulo e pelos canais semicirculares.
   
A cóclea é um aparelho membranoso formado por tubos espiralados.
.
Imagens: GUYTON, A.C. Fisiologia Humana. 5ª ed., Rio de Janeiro, Ed. Interamericana, 1981.

O diagrama da secção transversal (ao lado), mostra que a cóclea é composta por três tubos individuais, colados um ao lado do outro: as escalas ou rampas timpânica, média ou coclear e vestibular. Todos esses tubos são separados um do outro por membranas. A membrana existente entre a escala vestibular e a escala média é tão fina que não oferece obstáculo para a passagem das ondas sonoras. Sua função é simplesmente separar os líquidos das escalas média e vestibular, pois esses têm origem e composição química distintas entre si e são importantes para o adequado funcionamento das células receptoras de som. Por outro lado, a membrana que separa a escala média da escala timpânica – chamada membrana basilar – é uma estrutura bastante resistente, que bloqueia as ondas sonoras. Essa membrana é sustentada por cerca de 25.000 estruturas finas, com a forma de palheta, as quais se projetam de um dos lados da membrana e aparecem ao longo de toda a sua extensão – as fibras basilares.
As fibras basilares próximas à janela oval na base da cóclea são curtas, mas tornam-se progressivamente mais longas à medida que se aproximam da porção superior da cóclea,. Na parte final da cóclea, essas fibras são aproximadamente duas vezes mais longas do que as basais.
Na superfície da membrana basilar localiza-se o órgão de Corti, onde há células nervosas ciliares (células sensoriais). Sobre o órgão de Corti há uma estrutura membranosa, chamada membrana tectórica, que se apóia, como se fosse um teto, sobre os cílios das células sensoriais.
Cóclea
1- escala ou rampa média ou coclear
2- escala ou rampa vestibular
3- escala ou rampa timpânica
4- gânglio espiral
5- nervo coclear (partindo da membrana basilar)
Órgão de Corti
Imagem inferior: GUYTON, A.C. Fisiologia Humana. 5ª ed., Rio de Janeiro, Ed. Interamericana, 1981.
O labirinto posterior (ou vestibular) é constituído pelos canais semicirculares e pelo vestíbulo. Na parte posterior do vestíbulo estão as cinco aberturas dos canais semicirculares, e na parte anterior, a abertura para o canal coclear.
Os canais semicirculares não têm função auditiva, mas são importantes na manutenção do equilíbrio do corpo. São pequenos tubos circulares (três tubos em forma de semicírculo) que contêm líquido e estão colocados, respectivamente, em três planos espaciais (um horizontal e dois verticais) no labitinto posterior, em cada lado da cabeça. No término de cada canal semicircular existe uma válvula com a forma de uma folha - a crista ampular. Essa estrutura contém tufos pilosos (cílios) que se projetam de células ciliares semelhantes às maculares.
Entre os canais semicirculares e a cóclea está uma grande cavidade cheia de um líquido chamado perilinfa - o vestíbulo. No interior dessa cavidade existem duas bolsas membranáceas, contendo outro líquido – a endolinfa: uma póstero-superior, o utrículo, e uma ântero-inferior, o sáculo. Tanto o utrículo quanto o sáculo contêm células sensoriais agrupadas em estruturas denominadas máculas. Células nervosas da base da mácula projetam cílios sobre uma massa gelatinosa na qual estão localizados minúsculos grânulos calcificados, semelhantes a pequenos grãos de areia - os otólitos ou otocônios.
O utrículo e o sáculo comunicam-se através dos ductos utricular e sacular.
Imagens: GUYTON, A.C. Fisiologia Humana. 5ª ed., Rio de Janeiro, Ed. Interamericana, 1981.

ORELHA MÉDIA

ORELHA MÉDIA
A orelha média começa na membrana timpânica e consiste, em sua totalidade, de um espaço aéreo – a cavidade timpânica – no osso temporal. Dentro dela estão três ossículos articulados entre si, cujos nomes descrevem sua forma: martelo, bigorna e estribo. Esses ossículos encontram-se suspensos na orelha média, através de ligamentos.
O cabo do martelo está encostado no tímpano; o estribo apóia-se na janela oval, um dos orifícios  dotados de membrana da orelha interna que estabelecem comunicação com a orelha média. O outro orifício é a janela redonda. A orelha média comunica-se também com a faringe, através de um canal denominado tuba auditiva (antigamente denominada trompa de Eustáquio). Esse canal permite que o ar penetre no ouvido médio. Dessa forma, de um lado e de outro do tímpano, a pressão do ar atmosférico é igual. Quando essas pressões ficam diferentes, não ouvimos bem, até que o equilíbrio seja reestabelecido.
 

ANATOMIA DA ORELHA EXTERNA

ORELHA EXTERNA
A orelha externa é formada pelo pavilhão auditivo (antigamente denominado orelha) e pelo canal auditivo externo ou meato auditivo.  
Todo o pavilhão auditivo (exceto o lobo ou lóbulo) é constituído por tecido cartilaginoso recoberto por pele, tendo como função captar e canalizar os sons para a orelha média.
O canal auditivo externo estabelece a comunicação entre a orelha média e o meio externo, tem cerca de três centímetros de comprimento e está escavado em nosso osso temporal. É revestido internamente por pêlos e glândulas, que fabricam uma substância gordurosa e amarelada, denominada cerume ou cera.
Tanto os pêlos como o cerume retêm poeira e micróbios que normalmente existem no ar e eventualmente entram nos ouvidos.
O canal auditivo externo termina numa delicada membrana - tímpano ou membrana timpânica - firmemente fixada ao conduto auditivo externo por um anel de tecido fibroso, chamado anel timpânico.

ANATOMIA DA ORELHA INTERNA

ANATOMIA DA ORELHA

O órgão responsável pela audição é a orelha (antigamente denominado ouvido), também chamada órgão vestíbulo-coclear ou estato-acústico.
A maior parte da orelha fica no osso temporal, que se localiza na caixa craniana. Além da função de ouvir, o ouvido também é responsável pelo equilíbrio.
A orelha está dividida em três partes: orelhas externa, média e interna (antigamente denominadas ouvido externo, ouvido médio e ouvido interno).
Imagem: CÉSAR & CEZAR. Biologia. São Paulo, Ed Saraiva, 2002

ANATOMIA DA ORELHA

CÓCLEA

http://zumbidonosouvidos.com.br/wp-content/uploads/2012/03/coclea2.jpg

OLHO HUMANO





OLHO HUMANO

 O OLHO HUMANO

O olho humano é o orgão da visão e é melhor comparado com uma câmara fotográfica. A função do olho é de converter luz em sinal elétrico que é transmitido para o cérebro pelo nervo óptico e é somente no cérebro que este sinal será convertido em imagem gerando a visão. A seguir será ilustrado as estruturas anatômicas oculares.


CÓRNEA

A -Córnea

B – Cristalino

ACUIDADE VISUAL

Acuidade visual
A capacidade do olho de distinguir entre dois pontos próximos é chamada acuidade visual, a qual depende de diversos fatores, em especial do espaçamento dos fotorreceptores na retina e da precisão da refração do olho.

Os cones são encontrados principalmente na retina central, em um raio de 10 graus a partir da fóvea. Os bastonetes, ausentes na fóvea, são encontrados principalmente na retina periférica, porém transmitem informação diretamente para as células ganglionares.
No fundo do olho está o ponto cego, insensível a luz. No ponto cego não há cones nem bastonetes. Do ponto cego, emergem o nervo óptico e os vasos sangüíneos da retina.
Meios transparentes:
- Córnea: porção transparente da túnica externa (esclerótica); é circular no seu contorno e de espessura uniforme. Sua superfície é lubrificada pela lágrima, secretada pelas glândulas lacrimais e drenada para a cavidade nasal através de um orifício existente no canto interno do olho.
- humor aquoso: fluido aquoso que se situa entre a córnea e o cristalino, preenchendo a câmara anterior do olho. 
- cristalino: lente biconvexa coberta por uma membrana transparente. Situa-se atrás da pupila e e orienta a passagem da luz até a retina. Também divide o interior do olho em dois compartimentos contendo fluidos ligeiramente diferentes: (1) a câmara anterior, preenchida pelo humor aquoso e (2) a câmara posterior, preenchida pelo humor vítreo. Pode ficar mais delgado ou mais espesso, porque é preso ao músculo ciliar, que pode torna-lo mais delgado ou mais curvo. Essas mudanças de forma ocorrem para desviar os raios luminosos na direção da mancha amarela. O cristalino fica mais espesso para a visão de objetos próximos e, mais delgado para a visão de objetos mais distantes, permitindo que nossos olhos ajustem o foco para diferentes distâncias visuais. A essa propriedade do cristalino dá-se o nome de acomodação visual. Com o envelhecimento, o cristalino pode perder a transparência normal, tornando-se opaco, ao que chamamos catarata.  
- humor vítreo: fluido mais viscoso e gelatinoso que se situa entre o cristalino e a retina, preenchendo a câmara posterior do olho. Sua pressão mantém o globo ocular esférico.
Como já mencionado anteriormente, o globo ocular apresenta, ainda, anexos: as pálpebras, os cílios, as sobrancelhas ou supercílios, as glândulas lacrimais e os músculos oculares.
As pálpebras são duas dobras de pele revestidas internamente por uma membrana chamada conjuntiva. Servem para proteger os olhos e espalhar sobre eles o líquido que conhecemos como lágrima. Os cílios ou pestanas impedem a entrada de poeira e de excesso de luz nos olhos, e as sobrancelhas impedem que o suor da testa entre neles. As glândulas lacrimais produzem lágrimas continuamente. Esse líquido, espalhado pelos movimentos das pálpebras, lava e lubrifica o olho. Quando choramos, o excesso de líquido desce pelo canal lacrimal e é despejado nas fossas nasais, em direção ao exterior do nariz.  

ANATOMIA DO OLHO

ANATOMIA DO OLHO
 
Imagem: CRUZ, Daniel.O Corpo Humano. São Paulo, Ed. Ática, 2000.
 
Os globos oculares estão alojados dentro de cavidades ósseas denominadas órbitas, compostas de partes dos ossos frontal, maxilar, zigomático, esfenóide, etmóide, lacrimal e palatino. Ao globo ocular encontram-se associadas estruturas acessórias: pálpebras, supercílios (sobrancelhas), conjuntiva, músculos e aparelho lacrimal.






Cada globo ocular compõe-se de três túnicas e de quatro meios transparentes:
Túnicas:
1- túnica fibrosa externa: esclerótica (branco do olho). Túnica resistente de tecido fibroso e elástico que envolve externamente o olho (globo ocular) A maior parte da esclerótica é opaca e chama-se esclera, onde estão inseridos os músculos extra-oculares que movem os globos oculares, dirigindo-os a seu objetivo visual. A parte anterior da esclerótica chama-se córnea. É transparente e atua como uma lente convergente. 
2- túnica intermédia vascular pigmentada: úvea. Compreende a coróide, o corpo ciliar e a íris. A coróide está situada abaixo da esclerótica e é intensamente pigmentada. Esses pigmentos absorvem a luz que chega à retina, evitando sua reflexão. Acha-se intensamente vascularizada e tem a função de nutrir a retina. 
Possui uma estrutura muscular de cor variável – a íris, a qual é dotada de um orifício central cujo diâmetro varia, de acordo com a iluminação do ambiente – a pupila.
A coróide une-se na parte anterior do olho ao corpo ciliar, estrutura formada por musculatura lisa e que envolve o cristalino, modificando sua forma.
Em ambientes mal iluminados, por ação do sistema nervoso simpático, o diâmetro da pupila aumenta e permite a entrada de maior quantidade de luz. Em locais muito claros, a ação do sistema nervoso parassimpático acarreta diminuição do diâmetro da pupila e da entrada de luz. Esse mecanismo evita o ofuscamento e impede que a luz em excesso lese as delicadas células fotossensíveis da retina.


Na penumbra (acima) a pupila se dilata; na claridade (abaixo), ela se contrai.   


3- túnica interna nervosa: retina. É a membrana mais interna e está debaixo da coróide. É composta por várias camadas celulares,  designadas de acordo com sua relação ao centro do globo ocular. A camada mais interna, denominada camada de células ganglionares, contém os corpos celulares das células ganglionares, única fonte de sinais de saída da retina, que projeta axônios através do nervo óptico. Na retina encontram-se dois tipos de células fotossensíveis: os cones e os bastonetes. Quando excitados pela energia luminosa, estimulam as células nervosas adjacentes, gerando um impulso nervoso que se propaga pelo nervo óptico.
A imagem fornecida pelos cones é mais nítida e mais rica em detalhes. Há três tipos de cones: um que se excita com luz vermelha, outro com luz verde e o terceiro, com luz azul. São os cones as células capazes de distinguir cores. 
Os bastonetes não têm poder de resolução visual tão bom, mas são mais sensíveis à luz que os cones. Em situações de pouca luminosidade, a visão passa a depender exclusivamente dos bastonetes. É a chamada visão noturna ou visão de penumbra. Nos bastonetes existe uma substância sensível à luz – a rodopsina – produzida a partir da vitamina A. A deficiência alimentar dessa vitamina leva à cegueira noturna e à xeroftalmia (provoca ressecamento da córnea, que fica opaca e espessa, podendo levar à cegueira irreversível).
Há duas regiões especiais na retina: a fovea centralis (ou fóvea ou mancha amarela) e o ponto cego. A fóvea está no eixo óptico do olho, em que se projeta a imagem do objeto focalizado, e a imagem que nela se forma tem grande nitidez. É a região da retina mais altamente especializada para a visão de alta resolução. A fóvea contém apenas cones e permite que a luz atinja os fotorreceptores sem passar pelas demais camadas da retina, maximizando a acuidade visual.











ÓRGÃOS DOS SENTIDOS

Os órgãos dos sentidos
Os sentidos fundamentais do corpo humano - visão, audição, tato, gustação ou paladar e olfato  - constituem as  funções que propiciam o nosso relacionamento com o ambiente. Por meio dos sentidos, o nosso corpo pode perceber muita coisa do que nos rodeia; contribuindo para a nossa sobrevivência e integração com o ambiente em que vivemos.  
Existem determinados receptores, altamente especializados, capazes de captar estímulos diversos. Tais receptores, chamados receptores sensoriais, são formados por células nervosas capazes de traduzir ou converter esses estímulos em impulsos elétricos ou nervosos que serão processados e analisados em centros específicos do sistema nervoso central (SNC), onde será produzida uma resposta (voluntária ou involuntária). A estrutura e o modo de funcionamento destes receptores nervosos especializados é diversa.
Tipos de receptores:
1) Exteroceptores: respondem a estímulos externos, originados fora do organismo.
2) Proprioceptores: os receptores proprioceptivos encontram-se no esqueleto e  nas inserções tendinosas, nos músculos esqueléticos (formando feixes nervosos que envolvem as fibras musculares) ou no aparelho vestibular da orelha interna. Detectam a posição do indivíduo no espaço, assim como o movimento, a tensaõ e o estiramento musculares.
3) Interoceptores: os receptores interoceptivos respondem a estímulos viscerais ou outras sensações como sede e fome.
Em geral, os receptores sensitivos podem ser simples, como uma ramificação nervosa; mais complexos, formados por elementos nervosos interconectados ou órgãos complexos, providos de sofisticados sistemas funcionais.
Dessa maneira:
è pelo tato - sentimos o frio, o calor, a pressão atmosférica, etc;
è pela gustação - identificamos os sabores;
è pelo olfato - sentimos o odor ou cheiro;
è pela audição - captamos os sons;
è pela visão - observamos as cores, as formas, os contornos, etc.
Portanto, em nosso corpo os órgãos dos sentidos estão encarregados de receber estímulos externos. Esses órgãos são:
è a pele - para o tato;
è a língua - para a gustação;
è as fossas nasais - para o olfato;
è os ouvidos - para a audição;
è os olhos - para a visão.

Cinco Sentidos

 Cinco Sentidos
Conheça quais são os cinco sentidos humanos, características, importância cinco sentidos
Visão, Audição, Paladar, Tato e Olfato: os cinco sentidos humanos

Introdução 
O corpo humano é dotado de cinco sentidos (capacidades) que lhe possibilita interagir com o mundo exterior (pessoas, objetos, luzes, fenômenos climáticos, cheiros, sabores, etc). Através de determinados órgãos do corpo humano, são enviadas ao cérebro as sensações, utilizando uma rede de neurônios que fazem parte do sistema nervoso.
Visão

É a capacidade de visualizar objetos e pessoas. O olho capta a imagem e envia para o cérebro, para que este faça o reconhecimento e interpretação.

Audição

É a capacidade de ouvir os sons (vozes, ruídos, barulhos, músicas) provenientes do mundo exterior. O ouvido capta as ondas sonoras e as envia para que o cérebro faça a interprestação daquele som.

Paladar

Este sentido (capacidade) permite ao ser humano sentir o gosto (sabor) dos alimentos e bebidas. Na superfície de nossas línguas existem milhares de papilas gustativas. São elas que captam o sabor dos alimentos e enviam as informações ao cérebro, através de milhões de neurônios.

Tato

É o sentido que permite ao ser humano sentir o mundo exterior através do contato com a pele. Abaixo da pele humana existem neurônios sensoriais. Quando a informação chega ao cérebro, uma reação pode ser tomada de acordo com a necessidade ou vontade.

Olfato

Sentido relacionado à capacidade de sentir o cheiro das coisas. O nariz humano possui a capacidade de captar os odores do meio externo. Estes cheiros são enviados ao cérebro que efetua a interpretação.
 

terça-feira, 11 de setembro de 2012

SISTEMA NERVOSO

O Sistema Nervoso
O SNC recebe, analisa e integra informações. É o local onde ocorre a tomada de decisões e o envio de ordens. O SNP carrega informações dos órgãos sensoriais para o sistema nervoso central e do sistema nervoso central para os órgãos efetores (músculos e glândulas).  
O Sistema Nervoso Central
O SNC divide-se em encéfalo e medula. O encéfalo corresponde ao telencéfalo (hemisférios cerebrais), diencéfalo (tálamo e hipotálamo), cerebelo, e tronco cefálico, que se divide em: BULBO, situado caudalmente; MESENCÉFALO, situado cranialmente; e PONTE, situada entre ambos.
No SNC, existem as chamadas substâncias cinzenta e branca. A substância cinzenta é formada pelos corpos dos neurônios e a branca, por seus prolongamentos. Com exceção do bulbo e da medula, a substância cinzenta ocorre mais externamente e a substância branca, mais internamente.
Os órgãos do SNC são protegidos por estruturas esqueléticas (caixa craniana, protegendo o encéfalo; e coluna vertebral, protegendo a medula - também denominada raque) e por membranas denominadas meninges, situadas sob a proteção esquelética: dura-máter (a externa), aracnóide (a do meio) e pia-máter (a interna). Entre as meninges aracnóide e pia-máter há um espaço preenchido por um líquido denominado líquido cefalorraquidiano ou líquor.

O encéfalo humano contém cerca de 35 bilhões de neurônios e pesa aproximadamente 1,4 kg. O telencéfalo ou cérebro é dividido em dois hemisférios cerebrais bastante desenvolvidos. Nestes, situam-se as sedes da memória e dos nervos sensitivos e motores. Entre os hemisférios, estão os VENTRÍCULOS CEREBRAIS (ventrículos laterais e terceiro ventrículo); contamos ainda com um quarto ventrículo, localizado mais abaixo, ao nível do tronco encefálico. São reservatórios do LÍQUIDO CÉFALO-RAQUIDIANO, (LÍQÜOR), participando na nutrição, proteção e excreção do sistema nervoso. 
Em seu desenvolvimento, o córtex ganha diversos sulcos para permitir que o cérebro esteja suficientemente compacto para caber na calota craniana, que não acompanha o seu crescimento. Por isso, no cérebro adulto, apenas 1/3 de sua superfície fica "exposta", o restante permanece por entre os sulcos.
O córtex cerebral está dividido em mais de quarenta áreas funcionalmente distintas, sendo a maioria pertencente ao chamado  neocórtex. 
Cada uma das áreas do córtex cerebral controla uma atividade específica.
  1. hipocampo: região do córtex que está dobrada sobre si e possui apenas três camadas celulares; localiza-se medialmente ao ventrículo lateral.
  2. córtex olfativo: localizado ventral e lateralmente ao hipocampo; apresenta duas ou três camadas celulares.
  3. neocórtex: córtex mais complexo; separa-se do córtex olfativo mediante um sulco chamado fissura rinal; apresenta muitas camadas celulares e várias áreas sensoriais e motoras. As áreas motoras estão intimamente envolvidas com o controle do movimento voluntário.
Imagem: McCRONE, JOHN. Como o cérebro funciona. Série Mais Ciência. São Paulo, Publifolha, 2002.

A região superficial do telencéfalo, que acomoda bilhões de corpos celulares de neurônios (substância cinzenta), constitui o córtex cerebral, formado a partir da fusão das partes superficiais telencefálicas e diencefálicas. O córtex recobre um grande centro medular branco, formado por fibras axonais (substância branca). Em  meio a este centro branco (nas profundezas do telencéfalo), há agrupamentos de corpos celulares neuronais que formam os núcleos (gânglios) da base ou núcleos (gânglios) basais - CAUDATO, PUTAMEN, GLOBO PÁLIDO e NÚCLEO SUBTALÂMICO, envolvidos em conjunto, no controle do movimento. Parece que os gânglios da base participam também de um grande número de circuitos paralelos, sendo apenas alguns poucos de função motora. Outros circuitos estão envolvidos em certos aspectos da memória e da função cognitiva.

  
Imagem: BEAR, M.F., CONNORS, B.W. & PARADISO, M.A. Neurociências – Desvendando o Sistema Nervoso. Porto  Alegre 2ª ed, Artmed Editora, 2002.


Algumas das funções mais específicas dos gânglios basais relacionadas aos movimentos são:
  1. núcleo caudato: controla movimentos intencionais grosseiros do corpo (isso ocorre a nível sub-consciente e consciente) e auxilia no controle global dos movimentos do corpo.
  2. putamen: funciona em conjunto com o núcleo caudato no controle de movimentos intensionais grosseiros. Ambos os núcleos funcionam em associação com o córtex motor, para controlar diversos padrões de movimento.
  3. globo pálido: provavelmente controla a posição das principais partes do corpo, quando uma pessoa inicia um movimento complexo, Isto é, se uma pessoa deseja executar uma função precisa com uma de suas mãos, deve primeiro colocar seu corpo numa posição apropriada e, então, contrair a musculatura do braço. Acredita-se que essas funções sejam iniciadas, principalmente, pelo globo pálido.
  4. núcleo subtalâmico e áreas associadas: controlam possivelmente os movimentos da marcha e talvez outros tipos de motilidade grosseira do corpo.
Evidências indicam que a via motora direta funciona para facilitar a iniciação de movimentos voluntários por meio dos gânglios da base. Essa via origina-se com uma conexão excitatória do córtex para as células do putamen. Estas células estabelecem sinapses inibitórias em neurônios do globo pálido, que, por sua vez, faz conexões inibitórias com células  do tálamo (núcleo ventrolateral - VL). A conexão do tálamo com a área motora do córtex é excitatória. Ela facilita o disparo de células relacionadas a movimentos na área motora do córtex. Portanto, a conseqüência funcional da ativação cortical do putâmen é a excitação da área motora do córtex pelo núcleo ventrolateral do tálamo. 
Imagem: BEAR, M.F., CONNORS, B.W. & PARADISO, M.A. Neurociências – Desvendando o Sistema Nervoso. Porto  Alegre 2ª ed, Artmed Editora, 2002.

O DIENCÉFALO (tálamo e hipotálamo)

Todas as mensagens sensoriais, com exceção das provenientes dos receptores do olfato, passam pelo tálamo antes de atingir o córtex cerebral. Esta é uma região de substância cinzenta localizada entre o tronco encefálico e o cérebro. O tálamo atua como estação retransmissora de impulsos nervosos para o córtex cerebral. Ele é responsável pela condução dos impulsos às regiões apropriadas do cérebro onde eles devem ser processados. O tálamo também está relacionado com alterações no comportamento emocional; que decorre, não só da própria atividade, mas também de conexões com outras estruturas do sistema límbico (que regula as emoções).
O hipotálamo, também constituído por substância cinzenta, é o principal centro integrador das atividades dos órgãos viscerais, sendo um dos principais responsáveis pela homeostase corporal. Ele faz ligação entre o sistema nervoso e o sistema endócrino, atuando na ativação de diversas glândulas endócrinas. É o hipotálamo que controla a temperatura corporal, regula o apetite e o balanço de água no corpo, o sono e está envolvido na emoção e no comportamento sexual. Tem amplas conexões com as demais áreas do prosencéfalo e com o mesencéfalo. Aceita-se que o hipotálamo desempenha, ainda, um papel nas emoções. Especificamente, as partes laterais parecem envolvidas com o prazer e a raiva, enquanto que a porção mediana parece mais ligada à aversão, ao desprazer e à tendência ao riso (gargalhada) incontrolável. De um modo geral, contudo, a participação do hipotálamo é menor na gênese (“criação”) do que na expressão (manifestações sintomáticas) dos estados emocionais.

O TRONCO ENCEFÁLICO
O tronco encefálico interpõe-se entre a medula e o diencéfalo, situando-se ventralmente ao cerebelo. Possui três funções gerais; (1) recebe informações sensitivas de estruturas cranianas e controla os músculos da cabeça; (2) contém circuitos nervosos que transmitem informações da medula espinhal até outras regiões encefálicas e, em direção contrária, do encéfalo para a medula espinhal (lado esquerdo do cérebro controla os movimentos do lado direito do corpo; lado direito de cérebro controla os movimentos do lado esquerdo do corpo); (3) regula a atenção, função esta que é mediada pela formação reticular (agregação mais ou menos difusa de neurônios de tamanhos e tipos diferentes, separados por uma rede de fibras nervosas que ocupa a parte central do tronco encefálico). Além destas 3 funções gerais, as várias divisões do tronco encefálico desempenham funções motoras e sensitivas específicas.
 Na constituição do tronco encefálico entram corpos de neurônios que se agrupam em núcleos e fibras nervosas, que, por sua vez, se agrupam em feixes denominados tractos, fascículos ou lemniscos. Estes elementos da estrutura interna do tronco encefálico podem estar relacionados com relevos ou depressões de sua superfície. Muitos dos núcleos do tronco encefálico recebem ou emitem fibras nervosas que entram na constituição dos nervos cranianos. Dos 12 pares de nervos cranianos, 10 fazem conexão no tronco encefálico.
Imagem: ATLAS INTERATIVO DE ANATOMIA HUMANA. Artmed Editora.
O CEREBELO
Situado atrás do cérebro está o cerebelo, que é primariamente um centro para o controle dos movimentos iniciados pelo córtex motor (possui extensivas conexões com o cérebro e a medula espinhal). Como o cérebro, também está dividido em dois hemisférios. Porém, ao contrário dos hemisférios cerebrais, o lado esquerdo do cerebelo está relacionado com os movimentos do lado esquerdo do corpo, enquanto o lado direito, com os movimentos do lado direito do corpo.
O cerebelo recebe informações do córtex motor e dos gânglios basais de todos os estímulos enviados aos músculos. A partir das informações do córtex motor sobre os movimentos musculares que pretende executar e de informações proprioceptivas que recebe diretamente do corpo (articulações, músculos, áreas de pressão do corpo, aparelho vestibular e olhos), avalia o movimento realmente executado. Após a comparação entre desempenho e aquilo que se teve em vista realizar, estímulos corretivos são enviados de volta ao córtex para que o desempenho real seja igual ao pretendido. Dessa forma, o cerebelo relaciona-se com os ajustes dos movimentos, equilíbrio, postura e tônus muscular.
Algumas estruturas do encéfalo e suas funções
Córtex Cerebral
Funções:
  • Pensamento
  • Movimento voluntário
  • Linguagem
  • Julgamento
  • Percepção
A palavra córtex vem do latim para "casca". Isto porque o córtex é a camada mais externa do cérebro. A espessura do córtex cerebral varia de 2 a 6 mm. O lado esquerdo e direito do córtex cerebral são ligados por um feixe grosso de fibras nervosas chamado de corpo caloso. Os lobos são as principais divisões físicas do córtex cerebral. O lobo frontal é responsável pelo planejamento consciente e pelo controle motor. O lobo temporal tem centros importantes de memória e audição. O lobo parietal lida com os sentidos corporal e espacial. o lobo occipital direciona a visão.
Cerebelo
Funções:
  • Movimento
  • Equilíbrio
  • Postura
  • Tônus muscular
A palavra cerebelo vem do latim para "pequeno cérebro”. O cerebelo fica localizado ao lado do tronco encefálico. É parecido com o córtex cerebral em alguns aspectos: o cerebelo é dividido em hemisférios e tem um córtex que recobre estes hemisférios.
Tronco Encefálico
Funções:
  • Respiração
  • Ritmo dos batimentos cardíacos
  • Pressão Arterial
Mesencéfalo
Funções:
  • Visão
  • Audição
  • Movimento dos Olhos 
  • Movimento do corpo
O Tronco Encefálico é uma área do encéfalo que fica entre o tálamo e a medula espinhal. Possui várias estruturas como o bulbo, o mesencéfalo e a ponte. Algumas destas áreas são responsáveis pelas funções básicas para a manutenção da vida como a respiração, o batimento cardíaco e a pressão arterial.
Bulbo: recebe informações de vários órgãos do corpo, controlando as funções autônomas (a chamada vida vegetativa): batimento cardíaco, respiração, pressão do sangue, reflexos de salivação, tosse, espirro e o ato de engolir.
Ponte: Participa de algumas atividades do bulbo, interferindo no controle da respiração, além de ser um centro de transmissão de impulsos para o cerebelo. Serve ainda de passagem para as fibras nervosas que ligam o cérebro à medula.
Tálamo
Funções:
  • Integração Sensorial
  • Integração Motora
 O tálamo recebe informações sensoriais do corpo e as passa para o córtex cerebral. O córtex cerebral envia informações motoras para o tálamo que posteriormente são distribuídas pelo corpo. Participa, juntamente com o tronco encefálico, do sistema reticular, que é encarregado de “filtrar” mensagens que se dirigem às partes conscientes do cérebro.
Sistema Límbico
Funções:
  • Comportamento Emocional
  • Memória
  • Aprendizado
  • Emoções
  • Vida vegetativa (digestão, circulação, excreção etc.)
O Sistema Límbico é um grupo de estruturas que inclui hipotálamo, tálamo, amígdala, hipocampo, os corpos mamilares e o giro do cíngulo. Todas estas áreas são muito importantes para a emoção e reações emocionais. O hipocampo também é importante para a memória e o aprendizado.