O objetivo deste blog, é dar suporte aos alunos da Escola Estadual Técnica em Saúde, no Hospital de Clínicas – ETS. Assim como, a todos aqueles interessados em Ciências da Saúde e Ciências Biológicas.
quinta-feira, 12 de junho de 2014
HEMOGLOBINA - EXAMES CLÍNICOS
No exame de sangue de rotina deve ser solicitada pelo médico análise da hemoglobina para identificar doenças como anemia, anemia falciforme ou talassemia no indivíduo.
A hemoglobina na urina, ou hemoglobinúria, pode ser detectado no exame à urina e que permite identificar problemas nos rins, malária ou envenenamento por chumbo.
Hemoglobina baixa
A hemoglobina baixa no sangue indica presença de anemia e pode ser causada por perda de sangue, falta de vitaminas ou destruição dos glóbulos vermelhos. Alguns sintomas que indicam valores baixos de hemoglobina são a fraqueza, palidez e falta de ar.
A hemoglobina alta no sangue pode indicar aumento da viscosidade do sangue e perigo de ocorrer doenças cardiovasculares.
Valores de referência ha hemoglobina
Os valores de referência da hemoglobina são 14 a 18 g/dL para os homens e 12 a 16 g/dL para as mulheres, sendo que as mulheres grávidas devem ter pelo menos 11 g/dL. Estes valores podem variar entre os laboratórios de análises clínicas.
Para quem possui valores baixos de hemoglobina é aconselhado aumentar o consumo de alimentos ricos em ferro como carnes vermelhas, beterraba ou chocolate amargo.
Fontes:
http://nutriespecial.blogspot.com.br/
http://www.todabiologia.com/anatomia/hemoglobina.htm
http://www.tuasaude.com/hemoglobina/
A hemoglobina na urina, ou hemoglobinúria, pode ser detectado no exame à urina e que permite identificar problemas nos rins, malária ou envenenamento por chumbo.
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Hemoglobina Fonte: http://nutriespecial.blogspot.com.br/ |
A hemoglobina baixa no sangue indica presença de anemia e pode ser causada por perda de sangue, falta de vitaminas ou destruição dos glóbulos vermelhos. Alguns sintomas que indicam valores baixos de hemoglobina são a fraqueza, palidez e falta de ar.
A hemoglobina alta no sangue pode indicar aumento da viscosidade do sangue e perigo de ocorrer doenças cardiovasculares.
Valores de referência ha hemoglobina
Os valores de referência da hemoglobina são 14 a 18 g/dL para os homens e 12 a 16 g/dL para as mulheres, sendo que as mulheres grávidas devem ter pelo menos 11 g/dL. Estes valores podem variar entre os laboratórios de análises clínicas.
Para quem possui valores baixos de hemoglobina é aconselhado aumentar o consumo de alimentos ricos em ferro como carnes vermelhas, beterraba ou chocolate amargo.
Fontes:
http://nutriespecial.blogspot.com.br/
http://www.todabiologia.com/anatomia/hemoglobina.htm
http://www.tuasaude.com/hemoglobina/
FUNÇÕES DA HEMOGLOBINA
FUNÇÕES DA HEMOGLOBINA
Além de transportar oxigênio, a hemoglobina também participa do processo de transporte de nutrientes a todas as células do corpo, processo este, no qual o sangue leva os nutrientes e recolhe as substâncias secretadas pelas células, conduzindo-as, posteriormente, para fora do organismo.
Para se combinarem com o oxigênio, os eritrócitos precisam contê-lo em quantidade suficiente, e, isto, depende dos níveis de ferro presentes no organismo. A deficiência de ferro no organismo leva a um quadro conhecido como anemia.
A hemoglobina é capaz de transportar oxigênio numa quantidade superior a vinte vezes seu volume. Entretanto, quando se une ao monóxido de carbono, ela perde sua capacidade de combinar-se com o oxigênio, o que implicará na perda de sua função e, conseqüentemente, em possíveis danos ao organismo.
O tempo médio de vida dos glóbulos vermelhos é de aproximadamente 120 dias, após este período, eles se degeneram no baço ou no sistema circulatório , contudo, o ferro se reintegra nos novos eritrócitos (glóbulos vermelhos) que se formam na medula óssea.
Curiosidade:
Os hematomas são formados pelo escape de eritrócitos aos tecidos. Isto geralmente ocorre pelo rompimento de um ou mais vasos sanguíneos quando na ocorrência de alguma lesão. A degradação da hemoglobina se converte em pigmentos biliares, e, estes, são responsáveis pela coloração amarelada dos hematomas.
Fontes:
Além de transportar oxigênio, a hemoglobina também participa do processo de transporte de nutrientes a todas as células do corpo, processo este, no qual o sangue leva os nutrientes e recolhe as substâncias secretadas pelas células, conduzindo-as, posteriormente, para fora do organismo.
Para se combinarem com o oxigênio, os eritrócitos precisam contê-lo em quantidade suficiente, e, isto, depende dos níveis de ferro presentes no organismo. A deficiência de ferro no organismo leva a um quadro conhecido como anemia.
A hemoglobina é capaz de transportar oxigênio numa quantidade superior a vinte vezes seu volume. Entretanto, quando se une ao monóxido de carbono, ela perde sua capacidade de combinar-se com o oxigênio, o que implicará na perda de sua função e, conseqüentemente, em possíveis danos ao organismo.
O tempo médio de vida dos glóbulos vermelhos é de aproximadamente 120 dias, após este período, eles se degeneram no baço ou no sistema circulatório , contudo, o ferro se reintegra nos novos eritrócitos (glóbulos vermelhos) que se formam na medula óssea.
Curiosidade:
Os hematomas são formados pelo escape de eritrócitos aos tecidos. Isto geralmente ocorre pelo rompimento de um ou mais vasos sanguíneos quando na ocorrência de alguma lesão. A degradação da hemoglobina se converte em pigmentos biliares, e, estes, são responsáveis pela coloração amarelada dos hematomas.
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Hemoglobina Fonte:http://forum.netxplica.com/viewtopic.php?t=12056&sid=edecab3615849ba4e0d78d36cafb7760#.U5pBgvldWVM |
Fontes:
http://www.todabiologia.com/anatomia/hemoglobina.htm
http://forum.netxplica.com/viewtopic.php?t=12056&sid=edecab3615849ba4e0d78d36cafb7760#.U5pBgvldWVM
HEMOGLOBINA
A hemoglobina é uma proteína presente nos eritrócitos (hemácias), constituindo aproximadamente 35% de seu peso. É um pigmento presente no sangue responsável por transportar o oxigênio, levando-o dos pulmões aos tecidos de todo o corpo.
A hemoglobina é uma proteína globular, de estrutura quaternária, que contém 4 cadeias polipeptídicas (cadeias de globina) e um grumo heme ligado a cada uma das cadeias de globina.
A função da hemoglobina é absorver e transportar o oxigênio no sangue e liberá-lo no tecido. Isso ocorre graças à capacidade de seus átomos de ferro se ligarem com o oxigênio, reversivelmente.
É formada duas cadeias de globina do tipo alfa e duas cadeias de globina do tipo beta, sendo assim um tetrâmero de cadeias. Isso faz que haja diferentes combinações entre essas cadeias, determinando os 6 tipos de hemoglobinas produzidas na fase pré-embrionária e pós nascimento. A cada fase de desenvolvimento a síntese de hemoglobina vai se adaptando às mudanças sofridas pelo corpo.
A parte da hemoglobina onde o ferro está ligado é o grupo heme. O ferro chega até ele pelo seu transportador, a transferrina. Através de receptores específicos, o complexo ferro-transferrina liga á membrana da hemácia. A membrana então se invagina em alguns pontos, formando algumas vesículas com o ferro que penetrou e se desligou da transferrina, que por sua vez volta ao plasma sem o ferro para poder transportar outro átomo de fero.
A produção do grupo Heme começa após a entrada de ferro na hemácia. Quando há excesso de ferro na célula, os eritroblastos são chamados de sideroblastos, e quando nos eritrócitos, siderócitos. Essa síntese do grupo heme conta ainda com a participação de muitas enzimas. Quando há defeitos na produção dessas enzimas, podem surgir várias patologias, chamadas porfírias.
A formação da hemoglobina acontece no citoplasma dos eritroblastos.
Fontes:
http://www.ucs.br
http://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2009/08/full-1-f66dff258a.jpg
A hemoglobina é uma proteína globular, de estrutura quaternária, que contém 4 cadeias polipeptídicas (cadeias de globina) e um grumo heme ligado a cada uma das cadeias de globina.
A função da hemoglobina é absorver e transportar o oxigênio no sangue e liberá-lo no tecido. Isso ocorre graças à capacidade de seus átomos de ferro se ligarem com o oxigênio, reversivelmente.
É formada duas cadeias de globina do tipo alfa e duas cadeias de globina do tipo beta, sendo assim um tetrâmero de cadeias. Isso faz que haja diferentes combinações entre essas cadeias, determinando os 6 tipos de hemoglobinas produzidas na fase pré-embrionária e pós nascimento. A cada fase de desenvolvimento a síntese de hemoglobina vai se adaptando às mudanças sofridas pelo corpo.
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Hemoglobina Fonte: http://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2009/08/full-1-f66dff258a.jpg |
A parte da hemoglobina onde o ferro está ligado é o grupo heme. O ferro chega até ele pelo seu transportador, a transferrina. Através de receptores específicos, o complexo ferro-transferrina liga á membrana da hemácia. A membrana então se invagina em alguns pontos, formando algumas vesículas com o ferro que penetrou e se desligou da transferrina, que por sua vez volta ao plasma sem o ferro para poder transportar outro átomo de fero.
A produção do grupo Heme começa após a entrada de ferro na hemácia. Quando há excesso de ferro na célula, os eritroblastos são chamados de sideroblastos, e quando nos eritrócitos, siderócitos. Essa síntese do grupo heme conta ainda com a participação de muitas enzimas. Quando há defeitos na produção dessas enzimas, podem surgir várias patologias, chamadas porfírias.
A formação da hemoglobina acontece no citoplasma dos eritroblastos.
Fontes:
http://www.ucs.br
http://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2009/08/full-1-f66dff258a.jpg
quarta-feira, 11 de junho de 2014
TRATAMENTO E PROGNÓSTICO DA ANEMIA FALCIFORME
Tratamento
Os pacientes com anemia falciforme exigem tratamento constante, mesmo que não estejam tendo uma crise. Eles devem tomar suplementos de ácido fólico (essencial para produzir hemácias) porque as hemácias se deformam muito rapidamente.
A proposta do tratamento é gerenciar e controlar os sintomas, bem como limitar a frequência das crises.
Durante uma crise de anemia falciforme, você pode necessitar de determinados tratamentos. Os episódios de dor são tratados com a administração de analgésicos e de muito líquido. É importante tratar a dor. Os medicamentos não narcóticos podem ser eficazes, mas alguns pacientes precisam de altas doses de narcóticos.
A hidroxiureia é uma droga que alguns pacientes usam para reduzir o número de episódios de dor (inclusive dor no peito e dificuldade para respirar). Ela não funciona para todos.
Antibióticos e vacinas são usados para prevenir as infecções bacterianas, que são comuns em crianças com anemia falciforme.
As transfusões de sangue são usadas para tratar as crises de anemia falciforme. Elas também podem ser usadas regularmente para ajudar a evitar AVCs.
Outros tratamentos para as complicações podem incluir:
Diálise ou transplante de rim para doença renal
Reabilitação de drogas e acompanhamento de complicações psicológicas
Remoção da vesícula biliar (se tiver cálculos biliares)
Substituição do quadril para necrose avascular do quadril
Irrigação ou cirurgia para ereções persistentes e dolorosas (priapismo)
Cirurgia para problemas oculares
Curativo, óxido de zinco ou cirurgia para úlceras da perna
O transplante de medula ou de células tronco pode curar a anemia falciforme. Entretanto, os transplantes envolvem muitos riscos, inclusive infecção, rejeição e doença do enxerto contra hospedeiro. Portanto, eles não são uma boa opção para a maioria dos pacientes no momento. Além disso, os pacientes de anemia falciforme muitas vezes não conseguem doadores compatíveis.
Grupos de apoio
A anemia falciforme pode causar muito estresse nos pacientes e nos membros da família. Participar de um grupo de apoio onde os membros compartilham experiências e problemas pode aliviar esse estresse.
Evolução (prognóstico)
Antigamente, os pacientes de anemia falciforme muitas vezes morriam por falência dos órgãos entre 20 e 40 anos. Graças a uma melhor compreensão e tratamento da doença, atualmente os pacientes podem chegar até os 50 ou mais.
As causas de morte incluem falência dos órgãos e infecção. Algumas pessoas com a doença têm episódios menores, breves e pouco frequentes. Outras podem ter episódios graves, frequentes e de longa duração, com muitas complicações.
Complicações
Síndrome pulmonar aguda
Anemia
Cegueira/defeito visual
Sintomas cerebrais e do sistema nervoso (neurológicos) e AVC
Morte
Doença de vários sistemas do organismo (rins, fígado, pulmões)
Abuso de drogas (narcóticos)
Disfunção erétil (como resultado de priapismo)
Cálculos biliares
Crise hemolítica
Infecção, incluindo pneumonia, inflamação da vesícula biliar (colecistite), infecção dos ossos (osteomielite) e infecção do trato urinário
Destruição das articulações
Úlceras na perna
Perda de função do baço
Infecção por parvovírus B19, provocando uma baixa produção de hemácias (crise aplástica)
Síndrome de sequestração esplênica
Necrose do rim
Fontes:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/127anemiafalci.html
Ministério da Saúde. Manual da anemia falciforme para a população.
Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Doença falciforme: manual do paciente.
Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
Os pacientes com anemia falciforme exigem tratamento constante, mesmo que não estejam tendo uma crise. Eles devem tomar suplementos de ácido fólico (essencial para produzir hemácias) porque as hemácias se deformam muito rapidamente.
A proposta do tratamento é gerenciar e controlar os sintomas, bem como limitar a frequência das crises.
Durante uma crise de anemia falciforme, você pode necessitar de determinados tratamentos. Os episódios de dor são tratados com a administração de analgésicos e de muito líquido. É importante tratar a dor. Os medicamentos não narcóticos podem ser eficazes, mas alguns pacientes precisam de altas doses de narcóticos.
A hidroxiureia é uma droga que alguns pacientes usam para reduzir o número de episódios de dor (inclusive dor no peito e dificuldade para respirar). Ela não funciona para todos.
Antibióticos e vacinas são usados para prevenir as infecções bacterianas, que são comuns em crianças com anemia falciforme.
As transfusões de sangue são usadas para tratar as crises de anemia falciforme. Elas também podem ser usadas regularmente para ajudar a evitar AVCs.
Outros tratamentos para as complicações podem incluir:
Diálise ou transplante de rim para doença renal
Reabilitação de drogas e acompanhamento de complicações psicológicas
Remoção da vesícula biliar (se tiver cálculos biliares)
Substituição do quadril para necrose avascular do quadril
Irrigação ou cirurgia para ereções persistentes e dolorosas (priapismo)
Cirurgia para problemas oculares
Curativo, óxido de zinco ou cirurgia para úlceras da perna
O transplante de medula ou de células tronco pode curar a anemia falciforme. Entretanto, os transplantes envolvem muitos riscos, inclusive infecção, rejeição e doença do enxerto contra hospedeiro. Portanto, eles não são uma boa opção para a maioria dos pacientes no momento. Além disso, os pacientes de anemia falciforme muitas vezes não conseguem doadores compatíveis.
Grupos de apoio
A anemia falciforme pode causar muito estresse nos pacientes e nos membros da família. Participar de um grupo de apoio onde os membros compartilham experiências e problemas pode aliviar esse estresse.
Evolução (prognóstico)
Antigamente, os pacientes de anemia falciforme muitas vezes morriam por falência dos órgãos entre 20 e 40 anos. Graças a uma melhor compreensão e tratamento da doença, atualmente os pacientes podem chegar até os 50 ou mais.
As causas de morte incluem falência dos órgãos e infecção. Algumas pessoas com a doença têm episódios menores, breves e pouco frequentes. Outras podem ter episódios graves, frequentes e de longa duração, com muitas complicações.
Complicações
Síndrome pulmonar aguda
Anemia
Cegueira/defeito visual
Sintomas cerebrais e do sistema nervoso (neurológicos) e AVC
Morte
Doença de vários sistemas do organismo (rins, fígado, pulmões)
Abuso de drogas (narcóticos)
Disfunção erétil (como resultado de priapismo)
Cálculos biliares
Crise hemolítica
Infecção, incluindo pneumonia, inflamação da vesícula biliar (colecistite), infecção dos ossos (osteomielite) e infecção do trato urinário
Destruição das articulações
Úlceras na perna
Perda de função do baço
Infecção por parvovírus B19, provocando uma baixa produção de hemácias (crise aplástica)
Síndrome de sequestração esplênica
Necrose do rim
Fontes:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/127anemiafalci.html
Ministério da Saúde. Manual da anemia falciforme para a população.
Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Doença falciforme: manual do paciente.
Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
EXAMES E TESTE PARA DETECTAR A ANEMIA FALCIFORME
Exames e testes
Entre os exames normalmente realizados para diagnosticar e monitorar os pacientes com anemia falciforme estão:
Hemograma
Eletroforese de hemoglobina
Exame de células falciformes
Outros testes possíveis:
Bilirrubina
Oxigênio no sangue
Tomografia computadorizada ou ressonância magnética
Esfregaço periférico
Creatinina sérica
Hemoglobina sérica
Potássio sérico
Cilindros urinários ou sangue na urina
Contagem de leucócitos
Fontes: http://saude.ig.com.br/minhasaude/enciclopedia/anemia-falciforme/ref1238131577693.html
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/127anemiafalci.html
Entre os exames normalmente realizados para diagnosticar e monitorar os pacientes com anemia falciforme estão:
Hemograma
Eletroforese de hemoglobina
Exame de células falciformes
Outros testes possíveis:
Bilirrubina
Oxigênio no sangue
Tomografia computadorizada ou ressonância magnética
Esfregaço periférico
Creatinina sérica
Hemoglobina sérica
Potássio sérico
Cilindros urinários ou sangue na urina
Contagem de leucócitos
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Fonte: http://www.iguaimix.com/v2/2014/03/14/pessoas-com-suspeita-de-anemia-falciforme-nao-precisam-mais-pegar-filas |
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/127anemiafalci.html
ANEMIA FALCIFORME
A anemia falciforme é uma doença genética e hereditária, predominante em negros, mas que pode manifestar-se também nos brancos. Ela se caracteriza por uma alteração nos glóbulos vermelhos, que perdem a forma arredondada e elástica, adquirem o aspecto de uma foice (daí o nome falciforme) e endurecem, o que dificulta a passagem do sangue pelos vasos de pequeno calibre e a oxigenação dos tecidos
As hemácias falciformes contêm um tipo de hemoglobina, a hemoglobina S, que se cristaliza na falta de oxigênio, formando trombos que bloqueiam o fluxo de sangue, porque não têm a maleabilidade da hemácia normal.
Causas
A anemia falciforme é causada por mutação genética, responsável pela deformidade dos glóbulos vermelhos. Para ser portador da doença, é preciso que o gene alterado seja transmitido pelo pai e pela mãe. Se for transmitido apenas por um dos pais, o filho terá o traço falciforme, que poderá passar para seus descendentes, mas não a doença manifesta.
Sintomas
São sintomas da anemia falciforme:
* Dor forte provocada pelo bloqueio do fluxo sanguíneo e pela falta de oxigenação nos tecidos;
* Dores articulares;
* Fadiga intensa;
* Palidez e icterícia;
* Atraso no crescimento;
* Feridas nas pernas;
* Tendência a infecções;
* Cálculos biliares;
* Problemas neurológicos, cardiovasculares, pulmonares e renais;
* Priapismo.
Diagnóstico
A eletroforese de hemoglobina é o exame laboratorial específico para o diagnóstico da anemia falciforme, mas a presença da hemoglobina S pode ser detectada pelo teste do pezinho quando a criança nasce.
Tratamento
Não há tratamento específico para a anemia falciforme, uma doença para a qual ainda não se conhece a cura. Os portadores precisam de acompanhamento médico constante (quanto mais cedo começar, melhor o prognóstico) para manter a oxigenação adequada nos tecidos e a hidratação, prevenir infecções e controlar as crises de dor.
Recomendações
* Exija que o teste do pezinho seja feito em seu filho/a logo depois do nascimento. Se for constatado que é portador de anemia falciforme, encaminhe-o logo para um médico especialista;
* Procure imediatamente assistência se a pessoa com anemia falciforme tiver uma crise de dor. Embora às vezes ela possa ser tratada em casa com analgésicos, repouso e ingestão de muito líquido, só o médico poderá avaliar a necessidade de internação hospitalar;
* Entenda a febre do portador de anemia falciforme como um sinal de alerta e não faça uso de medicamentos sem orientação médica que acompanha o caso;
* Leve imediatamente para o hospital mais próximo, a criança com anemia falciforme que ficou pálida de repente;
* Lembre-se de que alterações oculares podem ocorrer nesses pacientes. Por isso, eles devem ser avaliados periodicamente por um oftalmologista.
http://drauziovarella.com.br/letras/a/anemia-falciforme/
Fonte:http://www.birdo.com.br/stills/anemia_06.jpg
A anemia falciforme é uma doença genética e hereditária, predominante em negros, mas que pode manifestar-se também nos brancos. Ela se caracteriza por uma alteração nos glóbulos vermelhos, que perdem a forma arredondada e elástica, adquirem o aspecto de uma foice (daí o nome falciforme) e endurecem, o que dificulta a passagem do sangue pelos vasos de pequeno calibre e a oxigenação dos tecidos
As hemácias falciformes contêm um tipo de hemoglobina, a hemoglobina S, que se cristaliza na falta de oxigênio, formando trombos que bloqueiam o fluxo de sangue, porque não têm a maleabilidade da hemácia normal.
Causas
A anemia falciforme é causada por mutação genética, responsável pela deformidade dos glóbulos vermelhos. Para ser portador da doença, é preciso que o gene alterado seja transmitido pelo pai e pela mãe. Se for transmitido apenas por um dos pais, o filho terá o traço falciforme, que poderá passar para seus descendentes, mas não a doença manifesta.
Sintomas
São sintomas da anemia falciforme:
* Dor forte provocada pelo bloqueio do fluxo sanguíneo e pela falta de oxigenação nos tecidos;
* Dores articulares;
* Fadiga intensa;
* Palidez e icterícia;
* Atraso no crescimento;
* Feridas nas pernas;
* Tendência a infecções;
* Cálculos biliares;
* Problemas neurológicos, cardiovasculares, pulmonares e renais;
* Priapismo.
Diagnóstico
A eletroforese de hemoglobina é o exame laboratorial específico para o diagnóstico da anemia falciforme, mas a presença da hemoglobina S pode ser detectada pelo teste do pezinho quando a criança nasce.
Tratamento
Não há tratamento específico para a anemia falciforme, uma doença para a qual ainda não se conhece a cura. Os portadores precisam de acompanhamento médico constante (quanto mais cedo começar, melhor o prognóstico) para manter a oxigenação adequada nos tecidos e a hidratação, prevenir infecções e controlar as crises de dor.
Recomendações
* Exija que o teste do pezinho seja feito em seu filho/a logo depois do nascimento. Se for constatado que é portador de anemia falciforme, encaminhe-o logo para um médico especialista;
* Procure imediatamente assistência se a pessoa com anemia falciforme tiver uma crise de dor. Embora às vezes ela possa ser tratada em casa com analgésicos, repouso e ingestão de muito líquido, só o médico poderá avaliar a necessidade de internação hospitalar;
* Entenda a febre do portador de anemia falciforme como um sinal de alerta e não faça uso de medicamentos sem orientação médica que acompanha o caso;
* Leve imediatamente para o hospital mais próximo, a criança com anemia falciforme que ficou pálida de repente;
* Lembre-se de que alterações oculares podem ocorrer nesses pacientes. Por isso, eles devem ser avaliados periodicamente por um oftalmologista.
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Fonte: http://www.birdo.com.br/stills/anemia_06.jpg |
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Fonte:http://www.birdo.com.br/stills/anemia_06.jpg |
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Fonte:http://www.birdo.com.br/stills/anemia_06.jpg |
Fonte:http://www.birdo.com.br/stills/anemia_06.jpg
domingo, 1 de junho de 2014
ANTIBIOGRAMA

Um antibiograma é um ensaio capaz de medir a susceptibilidade ou resistência de uma bactéria aos antibióticos por meio do espectro de sensibilidade observados na placa de cultura. É, por definição, um teste de sensibilidade in vitro.
Os antibióticos são prescritos aos pacientes com base em conhecimentos gerais a respeito da sensibilidade. Todavia, várias bactérias apresentam resistência a várias classes de antibióticos, conferindo uma relativa dificuldade ao tratamento.
Comumente, os pacientes são tratados primeiramente com base em registros nos patógenos potencialmente envolvidos na doença em questão, recebendo este primeiro tratamento o nome de “antibioticoterapia empírica”.
Previamente ao início do tratamento, o clínico irá colher uma amostra de um compartimento suspeito de contaminação (sangue, urina, tecido), sendo estas amostras encaminhadas ao laboratório de microbiologia, que irá analisá-la microscopicamente e realizar a tentativa de cultivo desta. O resultado pode auxiliar no diagnóstico.
Após o estabelecimento da cultura, existem duas formas distintas de se alcançar um antibiograma:
Método semi-quantitativo baseado em difusão, também conhecido como método de Kirby-Bauer: diversos discos no qual estão contidos antibióticos diferentes, ou discos de papel impregnado, são distribuídos em zonas distintas de uma placa que contém meio de cultura (meio rico em nutrientes no qual as bactérias multiplicam-se). O antibiótico difunde-se na periferia de cada disco, e um halo de lise bacteriana transparece. Uma vez que a concentração do antibiótico é maior no centro, e menor na periferia do halo, o diâmetro sugere a concentração inibitória mínima. A transformação do diâmetro em milímetros para a concentração inibitória mínima em µg/ml é feita com base em curvas lineares de regressão previamente conhecidas.
Método quantitativo baseado em diluição: diversos recipientes com diluições de antibióticos gradativamente mais baixas são inoculadas com o microorganismo analisado. O recipiente no qual o microorganismo não conseguiu multiplicar-se possui a concentração inibitória mínima.
Quando é estabelecido o cálculo da concentração inibitória mínima, esta pode ser comparada com os valores anteriormente conhecidos para a relação entre o microorganismo e o antibiótico. Este dado pode ser de grande valia para o clínico, pois este poderá trocar o tratamento empírico por um tratamento direcionado para o caso em questão.
Fontes:
http://www.conhecersaude.com/exames-medicos/a/3229-Antibiograma.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Antibiogram
http://www.tuasaude.com/antibiograma/
http://pt.scribd.com/doc/15117299/Antibiograma
http://www.infoescola.com/exames-medicos/antibiograma/
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