O objetivo deste blog, é dar suporte aos alunos da Escola Estadual Técnica em Saúde, no Hospital de Clínicas – ETS. Assim como, a todos aqueles interessados em Ciências da Saúde e Ciências Biológicas.
quarta-feira, 11 de junho de 2014
TRATAMENTO E PROGNÓSTICO DA ANEMIA FALCIFORME
Tratamento
Os pacientes com anemia falciforme exigem tratamento constante, mesmo que não estejam tendo uma crise. Eles devem tomar suplementos de ácido fólico (essencial para produzir hemácias) porque as hemácias se deformam muito rapidamente.
A proposta do tratamento é gerenciar e controlar os sintomas, bem como limitar a frequência das crises.
Durante uma crise de anemia falciforme, você pode necessitar de determinados tratamentos. Os episódios de dor são tratados com a administração de analgésicos e de muito líquido. É importante tratar a dor. Os medicamentos não narcóticos podem ser eficazes, mas alguns pacientes precisam de altas doses de narcóticos.
A hidroxiureia é uma droga que alguns pacientes usam para reduzir o número de episódios de dor (inclusive dor no peito e dificuldade para respirar). Ela não funciona para todos.
Antibióticos e vacinas são usados para prevenir as infecções bacterianas, que são comuns em crianças com anemia falciforme.
As transfusões de sangue são usadas para tratar as crises de anemia falciforme. Elas também podem ser usadas regularmente para ajudar a evitar AVCs.
Outros tratamentos para as complicações podem incluir:
Diálise ou transplante de rim para doença renal
Reabilitação de drogas e acompanhamento de complicações psicológicas
Remoção da vesícula biliar (se tiver cálculos biliares)
Substituição do quadril para necrose avascular do quadril
Irrigação ou cirurgia para ereções persistentes e dolorosas (priapismo)
Cirurgia para problemas oculares
Curativo, óxido de zinco ou cirurgia para úlceras da perna
O transplante de medula ou de células tronco pode curar a anemia falciforme. Entretanto, os transplantes envolvem muitos riscos, inclusive infecção, rejeição e doença do enxerto contra hospedeiro. Portanto, eles não são uma boa opção para a maioria dos pacientes no momento. Além disso, os pacientes de anemia falciforme muitas vezes não conseguem doadores compatíveis.
Grupos de apoio
A anemia falciforme pode causar muito estresse nos pacientes e nos membros da família. Participar de um grupo de apoio onde os membros compartilham experiências e problemas pode aliviar esse estresse.
Evolução (prognóstico)
Antigamente, os pacientes de anemia falciforme muitas vezes morriam por falência dos órgãos entre 20 e 40 anos. Graças a uma melhor compreensão e tratamento da doença, atualmente os pacientes podem chegar até os 50 ou mais.
As causas de morte incluem falência dos órgãos e infecção. Algumas pessoas com a doença têm episódios menores, breves e pouco frequentes. Outras podem ter episódios graves, frequentes e de longa duração, com muitas complicações.
Complicações
Síndrome pulmonar aguda
Anemia
Cegueira/defeito visual
Sintomas cerebrais e do sistema nervoso (neurológicos) e AVC
Morte
Doença de vários sistemas do organismo (rins, fígado, pulmões)
Abuso de drogas (narcóticos)
Disfunção erétil (como resultado de priapismo)
Cálculos biliares
Crise hemolítica
Infecção, incluindo pneumonia, inflamação da vesícula biliar (colecistite), infecção dos ossos (osteomielite) e infecção do trato urinário
Destruição das articulações
Úlceras na perna
Perda de função do baço
Infecção por parvovírus B19, provocando uma baixa produção de hemácias (crise aplástica)
Síndrome de sequestração esplênica
Necrose do rim
Fontes:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/127anemiafalci.html
Ministério da Saúde. Manual da anemia falciforme para a população.
Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Doença falciforme: manual do paciente.
Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
Os pacientes com anemia falciforme exigem tratamento constante, mesmo que não estejam tendo uma crise. Eles devem tomar suplementos de ácido fólico (essencial para produzir hemácias) porque as hemácias se deformam muito rapidamente.
A proposta do tratamento é gerenciar e controlar os sintomas, bem como limitar a frequência das crises.
Durante uma crise de anemia falciforme, você pode necessitar de determinados tratamentos. Os episódios de dor são tratados com a administração de analgésicos e de muito líquido. É importante tratar a dor. Os medicamentos não narcóticos podem ser eficazes, mas alguns pacientes precisam de altas doses de narcóticos.
A hidroxiureia é uma droga que alguns pacientes usam para reduzir o número de episódios de dor (inclusive dor no peito e dificuldade para respirar). Ela não funciona para todos.
Antibióticos e vacinas são usados para prevenir as infecções bacterianas, que são comuns em crianças com anemia falciforme.
As transfusões de sangue são usadas para tratar as crises de anemia falciforme. Elas também podem ser usadas regularmente para ajudar a evitar AVCs.
Outros tratamentos para as complicações podem incluir:
Diálise ou transplante de rim para doença renal
Reabilitação de drogas e acompanhamento de complicações psicológicas
Remoção da vesícula biliar (se tiver cálculos biliares)
Substituição do quadril para necrose avascular do quadril
Irrigação ou cirurgia para ereções persistentes e dolorosas (priapismo)
Cirurgia para problemas oculares
Curativo, óxido de zinco ou cirurgia para úlceras da perna
O transplante de medula ou de células tronco pode curar a anemia falciforme. Entretanto, os transplantes envolvem muitos riscos, inclusive infecção, rejeição e doença do enxerto contra hospedeiro. Portanto, eles não são uma boa opção para a maioria dos pacientes no momento. Além disso, os pacientes de anemia falciforme muitas vezes não conseguem doadores compatíveis.
Grupos de apoio
A anemia falciforme pode causar muito estresse nos pacientes e nos membros da família. Participar de um grupo de apoio onde os membros compartilham experiências e problemas pode aliviar esse estresse.
Evolução (prognóstico)
Antigamente, os pacientes de anemia falciforme muitas vezes morriam por falência dos órgãos entre 20 e 40 anos. Graças a uma melhor compreensão e tratamento da doença, atualmente os pacientes podem chegar até os 50 ou mais.
As causas de morte incluem falência dos órgãos e infecção. Algumas pessoas com a doença têm episódios menores, breves e pouco frequentes. Outras podem ter episódios graves, frequentes e de longa duração, com muitas complicações.
Complicações
Síndrome pulmonar aguda
Anemia
Cegueira/defeito visual
Sintomas cerebrais e do sistema nervoso (neurológicos) e AVC
Morte
Doença de vários sistemas do organismo (rins, fígado, pulmões)
Abuso de drogas (narcóticos)
Disfunção erétil (como resultado de priapismo)
Cálculos biliares
Crise hemolítica
Infecção, incluindo pneumonia, inflamação da vesícula biliar (colecistite), infecção dos ossos (osteomielite) e infecção do trato urinário
Destruição das articulações
Úlceras na perna
Perda de função do baço
Infecção por parvovírus B19, provocando uma baixa produção de hemácias (crise aplástica)
Síndrome de sequestração esplênica
Necrose do rim
Fontes:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/127anemiafalci.html
Ministério da Saúde. Manual da anemia falciforme para a população.
Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Doença falciforme: manual do paciente.
Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
EXAMES E TESTE PARA DETECTAR A ANEMIA FALCIFORME
Exames e testes
Entre os exames normalmente realizados para diagnosticar e monitorar os pacientes com anemia falciforme estão:
Hemograma
Eletroforese de hemoglobina
Exame de células falciformes
Outros testes possíveis:
Bilirrubina
Oxigênio no sangue
Tomografia computadorizada ou ressonância magnética
Esfregaço periférico
Creatinina sérica
Hemoglobina sérica
Potássio sérico
Cilindros urinários ou sangue na urina
Contagem de leucócitos
Fontes: http://saude.ig.com.br/minhasaude/enciclopedia/anemia-falciforme/ref1238131577693.html
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/127anemiafalci.html
Entre os exames normalmente realizados para diagnosticar e monitorar os pacientes com anemia falciforme estão:
Hemograma
Eletroforese de hemoglobina
Exame de células falciformes
Outros testes possíveis:
Bilirrubina
Oxigênio no sangue
Tomografia computadorizada ou ressonância magnética
Esfregaço periférico
Creatinina sérica
Hemoglobina sérica
Potássio sérico
Cilindros urinários ou sangue na urina
Contagem de leucócitos
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Fonte: http://www.iguaimix.com/v2/2014/03/14/pessoas-com-suspeita-de-anemia-falciforme-nao-precisam-mais-pegar-filas |
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/127anemiafalci.html
ANEMIA FALCIFORME
A anemia falciforme é uma doença genética e hereditária, predominante em negros, mas que pode manifestar-se também nos brancos. Ela se caracteriza por uma alteração nos glóbulos vermelhos, que perdem a forma arredondada e elástica, adquirem o aspecto de uma foice (daí o nome falciforme) e endurecem, o que dificulta a passagem do sangue pelos vasos de pequeno calibre e a oxigenação dos tecidos
As hemácias falciformes contêm um tipo de hemoglobina, a hemoglobina S, que se cristaliza na falta de oxigênio, formando trombos que bloqueiam o fluxo de sangue, porque não têm a maleabilidade da hemácia normal.
Causas
A anemia falciforme é causada por mutação genética, responsável pela deformidade dos glóbulos vermelhos. Para ser portador da doença, é preciso que o gene alterado seja transmitido pelo pai e pela mãe. Se for transmitido apenas por um dos pais, o filho terá o traço falciforme, que poderá passar para seus descendentes, mas não a doença manifesta.
Sintomas
São sintomas da anemia falciforme:
* Dor forte provocada pelo bloqueio do fluxo sanguíneo e pela falta de oxigenação nos tecidos;
* Dores articulares;
* Fadiga intensa;
* Palidez e icterícia;
* Atraso no crescimento;
* Feridas nas pernas;
* Tendência a infecções;
* Cálculos biliares;
* Problemas neurológicos, cardiovasculares, pulmonares e renais;
* Priapismo.
Diagnóstico
A eletroforese de hemoglobina é o exame laboratorial específico para o diagnóstico da anemia falciforme, mas a presença da hemoglobina S pode ser detectada pelo teste do pezinho quando a criança nasce.
Tratamento
Não há tratamento específico para a anemia falciforme, uma doença para a qual ainda não se conhece a cura. Os portadores precisam de acompanhamento médico constante (quanto mais cedo começar, melhor o prognóstico) para manter a oxigenação adequada nos tecidos e a hidratação, prevenir infecções e controlar as crises de dor.
Recomendações
* Exija que o teste do pezinho seja feito em seu filho/a logo depois do nascimento. Se for constatado que é portador de anemia falciforme, encaminhe-o logo para um médico especialista;
* Procure imediatamente assistência se a pessoa com anemia falciforme tiver uma crise de dor. Embora às vezes ela possa ser tratada em casa com analgésicos, repouso e ingestão de muito líquido, só o médico poderá avaliar a necessidade de internação hospitalar;
* Entenda a febre do portador de anemia falciforme como um sinal de alerta e não faça uso de medicamentos sem orientação médica que acompanha o caso;
* Leve imediatamente para o hospital mais próximo, a criança com anemia falciforme que ficou pálida de repente;
* Lembre-se de que alterações oculares podem ocorrer nesses pacientes. Por isso, eles devem ser avaliados periodicamente por um oftalmologista.
http://drauziovarella.com.br/letras/a/anemia-falciforme/
Fonte:http://www.birdo.com.br/stills/anemia_06.jpg
A anemia falciforme é uma doença genética e hereditária, predominante em negros, mas que pode manifestar-se também nos brancos. Ela se caracteriza por uma alteração nos glóbulos vermelhos, que perdem a forma arredondada e elástica, adquirem o aspecto de uma foice (daí o nome falciforme) e endurecem, o que dificulta a passagem do sangue pelos vasos de pequeno calibre e a oxigenação dos tecidos
As hemácias falciformes contêm um tipo de hemoglobina, a hemoglobina S, que se cristaliza na falta de oxigênio, formando trombos que bloqueiam o fluxo de sangue, porque não têm a maleabilidade da hemácia normal.
Causas
A anemia falciforme é causada por mutação genética, responsável pela deformidade dos glóbulos vermelhos. Para ser portador da doença, é preciso que o gene alterado seja transmitido pelo pai e pela mãe. Se for transmitido apenas por um dos pais, o filho terá o traço falciforme, que poderá passar para seus descendentes, mas não a doença manifesta.
Sintomas
São sintomas da anemia falciforme:
* Dor forte provocada pelo bloqueio do fluxo sanguíneo e pela falta de oxigenação nos tecidos;
* Dores articulares;
* Fadiga intensa;
* Palidez e icterícia;
* Atraso no crescimento;
* Feridas nas pernas;
* Tendência a infecções;
* Cálculos biliares;
* Problemas neurológicos, cardiovasculares, pulmonares e renais;
* Priapismo.
Diagnóstico
A eletroforese de hemoglobina é o exame laboratorial específico para o diagnóstico da anemia falciforme, mas a presença da hemoglobina S pode ser detectada pelo teste do pezinho quando a criança nasce.
Tratamento
Não há tratamento específico para a anemia falciforme, uma doença para a qual ainda não se conhece a cura. Os portadores precisam de acompanhamento médico constante (quanto mais cedo começar, melhor o prognóstico) para manter a oxigenação adequada nos tecidos e a hidratação, prevenir infecções e controlar as crises de dor.
Recomendações
* Exija que o teste do pezinho seja feito em seu filho/a logo depois do nascimento. Se for constatado que é portador de anemia falciforme, encaminhe-o logo para um médico especialista;
* Procure imediatamente assistência se a pessoa com anemia falciforme tiver uma crise de dor. Embora às vezes ela possa ser tratada em casa com analgésicos, repouso e ingestão de muito líquido, só o médico poderá avaliar a necessidade de internação hospitalar;
* Entenda a febre do portador de anemia falciforme como um sinal de alerta e não faça uso de medicamentos sem orientação médica que acompanha o caso;
* Leve imediatamente para o hospital mais próximo, a criança com anemia falciforme que ficou pálida de repente;
* Lembre-se de que alterações oculares podem ocorrer nesses pacientes. Por isso, eles devem ser avaliados periodicamente por um oftalmologista.
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Fonte: http://www.birdo.com.br/stills/anemia_06.jpg |
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Fonte:http://www.birdo.com.br/stills/anemia_06.jpg |
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Fonte:http://www.birdo.com.br/stills/anemia_06.jpg |
Fonte:http://www.birdo.com.br/stills/anemia_06.jpg
domingo, 1 de junho de 2014
ANTIBIOGRAMA

Um antibiograma é um ensaio capaz de medir a susceptibilidade ou resistência de uma bactéria aos antibióticos por meio do espectro de sensibilidade observados na placa de cultura. É, por definição, um teste de sensibilidade in vitro.
Os antibióticos são prescritos aos pacientes com base em conhecimentos gerais a respeito da sensibilidade. Todavia, várias bactérias apresentam resistência a várias classes de antibióticos, conferindo uma relativa dificuldade ao tratamento.
Comumente, os pacientes são tratados primeiramente com base em registros nos patógenos potencialmente envolvidos na doença em questão, recebendo este primeiro tratamento o nome de “antibioticoterapia empírica”.
Previamente ao início do tratamento, o clínico irá colher uma amostra de um compartimento suspeito de contaminação (sangue, urina, tecido), sendo estas amostras encaminhadas ao laboratório de microbiologia, que irá analisá-la microscopicamente e realizar a tentativa de cultivo desta. O resultado pode auxiliar no diagnóstico.
Após o estabelecimento da cultura, existem duas formas distintas de se alcançar um antibiograma:
Método semi-quantitativo baseado em difusão, também conhecido como método de Kirby-Bauer: diversos discos no qual estão contidos antibióticos diferentes, ou discos de papel impregnado, são distribuídos em zonas distintas de uma placa que contém meio de cultura (meio rico em nutrientes no qual as bactérias multiplicam-se). O antibiótico difunde-se na periferia de cada disco, e um halo de lise bacteriana transparece. Uma vez que a concentração do antibiótico é maior no centro, e menor na periferia do halo, o diâmetro sugere a concentração inibitória mínima. A transformação do diâmetro em milímetros para a concentração inibitória mínima em µg/ml é feita com base em curvas lineares de regressão previamente conhecidas.
Método quantitativo baseado em diluição: diversos recipientes com diluições de antibióticos gradativamente mais baixas são inoculadas com o microorganismo analisado. O recipiente no qual o microorganismo não conseguiu multiplicar-se possui a concentração inibitória mínima.
Quando é estabelecido o cálculo da concentração inibitória mínima, esta pode ser comparada com os valores anteriormente conhecidos para a relação entre o microorganismo e o antibiótico. Este dado pode ser de grande valia para o clínico, pois este poderá trocar o tratamento empírico por um tratamento direcionado para o caso em questão.
Fontes:
http://www.conhecersaude.com/exames-medicos/a/3229-Antibiograma.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Antibiogram
http://www.tuasaude.com/antibiograma/
http://pt.scribd.com/doc/15117299/Antibiograma
http://www.infoescola.com/exames-medicos/antibiograma/
domingo, 18 de maio de 2014
CONSTITUIÇÃO MECÂNICA DO MICROSCÓPIO ÓPTICO
O microscópio óptico (português brasileiro)ou microscópio ótico (português europeu) é um instrumento usado para ampliar e regular, com uma série de lentes multicoloridas e ultravioleta, capazes de enxergar através da luz, estruturas pequenas e grandes, impossíveis de visualizar a olho nu.
É constituído por uma parte mecânica, que suporta e permite controlar e por uma parte óptica que amplia as imagens.
Parte | Imagem | Descrição |
---|---|---|
Condensador | ![]() | Conjunto de duas ou mais lentes convergentes que orientam e espalham regularmente a luz emitida pela fonte luminosa sobre o campo de visão do microscópio. |
Diafragma | É constituído por palhetas que podem ser aproximadas ou afastadas do centro através de uma alavanca ou parafuso, permitindo regular a intensidade da luz que incide no campo de visão do microscópio. | |
Lentes Objetivas | ![]() | Permitem ampliar a imagem do objecto 10x, 40x, 50x, 90x ou 100x. Existem:
|
Lentes Oculares | Sistema de lentes que permitem ampliar a imagem real fornecida pela objectiva, formando uma imagem virtual que se situa a aproximadamente 25 cm dos olhos do observador. As oculares mais utilizadas são as de ampliação 10x, mas nos microscópios binoculares também existem oculares de 12,5, 8x e 6x. |
MICROSCÓPIO
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O microscópio é um aparelho utilizado para visualizar estruturas minúsculas como as células.
Acredita-se que o microscópio tenha sido inventado em 1590 por Hans Janssen e seu filho Zacharias, dois holandeses fabricantes de óculos.Tudo indica, porém, que o primeiro a fazer observações microscópicas de materiais biológicos foi o neerlandês Antonie van Leeuwenhoek4 (1632 - 1723).
Os microscópios de Leeuwenhoek eram dotados de uma única lente, pequena e quase esférica. Nesses aparelhos ele observou detalhadamente diversos tipos de material biológico, como embriões de plantas, os glóbulos vermelhos do sangue e os espermatozóides presentes no sêmen dos animais. Foi também Leeuwenhoek quem descobriu a existência dos micróbios, como eram antigamente chamados os seres microscópicos, hoje conhecidos como microorganismos.
Os microscópios dividem-se basicamente em duas categorias:
Microscópio óptico: funciona com um conjunto de lentes (ocular e objetiva) que ampliam a imagem transpassada por um feixe de luz que pode ser:
Microscópio de campo claro
Microscópio de fundo escuro
Microscópio de contraste de fase
Microscópio de interferência
![]() |
Microscópio óptico |
![]() |
Microscópio eletrônico |
O crédito da invenção do microscópio é discutível, mas sabe-se que em 1590 os irmãos neerlandeses Franz, Johan e Zacarias Janssen compuseram um artefato rudimentar munido de um sistema de lentes, que permitia a ampliação e a observação de pequenas estruturas e objetos com razoável nitidez. O aparelho foi denominado de microscópio e constituiu a principal janela da ciência para o mundo além da capacidade de resolução do olho humano.
Em 1665, o inglês Robert Hooke usou um microscópio para observar uma grande variedade de pequenos objetos, além de animais e plantas que ele mesmo representava em fiéis ilustrações. Hooke percebeu além que a casca do carvalho era formada por uma grande quantidade de alvéolos vazios, semelhantes à estrutura dos favos de uma colmeia. Naquela época, Hooke não tinha noção de que estava observando apenas contornos de células vegetais mortas. Publicou as suas descrições e ilustrações em uma obra denominada Micrographia, em que usa a designação "little boxes or cells" (pequenas caixas ou celas) para denominar os alvéolos observados, dando origem assim ao termo célula. O termo acabou tornando-se definitivo e oficial.
O aperfeiçoamento do microscópio determinou que teria um aumento no volume de obras sobre investigações, usando os recursos da microscopia , gradativamente, o homem foi desvendando os mistérios das células.
REFERÊNCIAS
PORTAL SÃO FRANCISCO
terça-feira, 13 de maio de 2014
terça-feira, 6 de maio de 2014
INSETOS QUE REALIZAM FOTOSSÍNTESE.
![]() |
Imagem: Pulgões - Acervo do Hypescience |
Tudo indica que nossos livros de Biologia sofrerão nova revisão este ano, principalmente no que tange à diferenciação entre animais e vegetais.
Afinal foi confirmada a capacidade da superfamília dos afídeos de realizar fotossíntese de acordo com o artigo “Light- induced electron transfer and ATP synthesis in a carotene synthesizing insect” publicado na revista Nature desta semana pelos pesquisadores franceses Jean Christophe Valmalette, Aviv Dombrovsky, Pierre Brat, Christian Mertz, Maria Capovilla e Alain Robichon.
A superfamília dos afídeos, que incluem os pulgões apresentam características no mínimo desconcertantes. Além dessa suspeição de captar DNA de outros seres, são capazes de realizar partenogênese. Em outras palavras as fêmeas dessa superfamília procriam sem precisar de machos que as fecundem. Assim, as fêmeas podem nascer grávidas e depois parir essas crias que também nascem grávidas, e assim sucessivamente.
Agora, essa insólita superfamília figura também na galeria dos seres autotróficos. Em outras palavras são capazes de realizar a elaboração de nutrientes, de maneira análoga a das plantas, por meio de um processo muito similar ao da fotossíntese.
De acordo com o citado artigo da Nature esses insetos são os únicos entre os animais capazes de sintetizar pigmentos chamados carotenoides. Pigmentos esses, típicos de vegetais, responsáveis pela regulação do sistema imunológico e também pela elaboração de grupos de vitaminas, tais como a vitamina A, por exemplo.
Sem dúvida é uma adaptação singular do fenótipo dessa espécie de afídeo denominada Pisum acyrthosiphon, com comportamento selecionado em condições de baixa temperatura e caracterizada por uma aparição notável de uma cor esverdeada que se altera para o amarelo-avermelhado.
A produção desses pigmentos carotenoides envolvem genes bem específicos responsáveis, por exemplo, pela ação de cloroplastos típicos dos vegetais e surpreendentemente presente no genoma do pulgão, provavelmente por transferência lateral durante a evolução.
A síntese abundante desses carotenoides em pulgões sugere um papel fisiológico importante e desconhecido muito além de suas clássicas propriedades antioxidantes.
O artigo relata a captura de energia luminosa durante o processo metabólico por meio da foto transferência de elétrons induzida a partir de cromóforos excitados. Os potenciais de oxirredução das moléculas envolvidas neste processo seriam compatíveis com a redução do NAD + coenzima. Em, outras palavras, um sistema fotossintético – que mesmo sendo rudimentar – é capaz de utilizar esses elétrons foto-emitidos no mecanismo mitocondrial a fim de sintetizar moléculas de ATP, ou seja, fornecer energia útil para sustentar o organismo em seu ciclo vital.
Além de modificar os conceitos clássicos em nossas aulas de Biologia essa descoberta promete elucidar, entre outros enigmas da ciência moderna, a forma como a vida tem evoluído em nosso planeta.
Fonte: http://hypescience.com/e-descoberta-superfamilia-de-insetos-que-realiza-fotossintese/
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