Seio Maxilar
Os seios maxilares, são os maiores dos seios paranasais, estão localizados no interior do osso maxilar, sendo normalmente segmentados por septos ósseos. Apresentam-se como cavidades preenchidas por ar, que se comunicam com a cavidade nasal através do óstio sinusal maxilar no meato nasal médio, um segundo orifício, o acessório, está em geral presente no meato nasal médio, posterior ao primeiro. Aparecem como uma pequena canaleta no quarto mês de vida fetal; ao nascimento são pequenos e limitados à porção medial do osso maxilar, com o crescimento, expandem-se e ocupam larga extensão da maxila, alcançando seu máximo desenvolvimento após a segunda dentição. Variam em relação à forma e ao tamanho, podendo, também, apresentar variações entre os lados direito e esquerdo, em um mesmo indivíduo.
A capacidade do seio maxilar é em média de 30 ml no adulto. Ao nascimento o seio maxilar apresenta em média as dimensões 2x1x1 centímetros. O seu crescimento médio anual é de cerca de 2 mm em todos os sentidos. Por volta dos 12 anos o pavimento do seio maxilar está ao nível do pavimento nasal. Com o avançar da idade, o pavimento nasal vai se colocando cada vez mais baixo, dificultando a drenagem do muco produzido no interior do seio através do óstio sinusal.
No adulto as dimensões do seio maxilar dependem de inúmeros fatores como idade, sexo, grupo étnico e condições individuais. Quanto às variações em relação à forma, encontramos extensões do seio maxilar para o rebordo alveolar, região anterior, tuberosidade da maxila, palato duro, osso zigomático e região orbitária. As três primeiras são visibilizadas nas radiografias periapicais. A extensão alveolar é observada quando o crescimento se desenvolve no sentido do osso alveolar. Os casos mais freqüentes são aqueles em que o primeiro molar é extraído e essa área passa a ser ocupada pelo seio maxilar. Em pacientes desdentados a extensão pode ser tal que o assoalho do mesmo constitui o próprio limite do rebordo alveolar. Quando o primeiro molar está presente é possível haver extensões entre a trifurcação das raízes.
Fonte: http://www.unifesp.br/dmorfo/histologia/ensino/seios/anatomia.htm
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