quinta-feira, 27 de setembro de 2012

COMUNICAÇÃO ENTRE NEURÔNIOS

A comunicação entre os neurônios

Entre os neurônios a palavra de ordem é a comunicação. Eles se comunicam uns com os outros, transmitem ordens de ação para todos os órgãos componentes do corpo ou recebem sinais sensoriais com destino ao SNC. Essa comunicação é feita através das sinapses, onde o botão terminal do axônio pré-sináptico coloca-se à frente do receptor pós-sináptico deixando um espaço microscópico entre eles, que chamamos de fenda. O sangue circula por toda a superfície da membrana celular, e portanto, circula pela fenda da sinapse, local estratégico da ação das drogas no Sistema Nervoso Central.
O background da função neuronal é a eletricidade. Um neurônio conta com dois potenciais elétricos, um potencial de repouso e outro, potencial de ação, que funciona por pulsos elétricos rápidos, sequentes  de intensidade sempre a mesma, mas podendo apresentar variações de intervalo entre um pulso e outro. A cada pulso deste potencial estabelece-se um contato químico entre um neurônio e outro, ou do neurônio ao tecido que deve receber um comando, da forma como veremos logo adiante.




O background  da função neuronal é a eletricidade. Um neurônio conta com dois potenciais elétricos, um potencial de repouso e outro, potencial de ação, que funciona por pulsos elétricos rápidos, sequentes  de intensidade sempre a mesma, mas podendo apresentar variações de intervalo entre um pulso e outro. A cada pulso deste potencial estabelece-se um contato químico entre um neurônio e outro, ou do neurônio ao tecido que deve receber um comando, da forma como veremos logo adiante.
E de onde vem a eletricidade? Ela é gerada na própria célula, por uma constante troca dos íons através da sua membrana, de certa forma lembrando uma bateria elétrica comum, dessas que funcionam através de íons de níquel, níquel cádmio, lítio etc., só que neste nosso caso os íons são de sódio e potássio, íons positivos, onde, em algumas circunstâncias entra o íon cloro, negativo, que vem atenuar a produção elétrica (veremos em ação do álcool, mais adiante).
Como vimos, existe uma separação física entre as células em decorrência da fenda sináptica e, então, a eletricidade de cada célula não se propaga para a outra célula por simples contato. Partindo do afunilamento do corpo celular onde se origina o axônio, e seguindo por este (sempre reabastecendo-se pela troca de sódio e potássio ao longo deste percurso) até o botão terminal, já na sinapse, ela estimula a entrada de íons cálcio para esse botão, processando-se em seguida a liberação dos neurotransmissores para a fenda. Ai então os neurotransmissores tocam e estimulam os seus respectivos receptores existentes no neurônio seguinte, chamado pós-sináptico, retornando à sua célula mãe onde será reciclado, pois a sua incumbência de transmissão de mensagens, normalmente, é realizada por uma única vez. Alguns neurotransmissores, como a acetilcolina, não retornam à sua célula mãe, sendo dissipados pelo plasma ou desnaturados enzimaticamente.

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