terça-feira, 25 de novembro de 2014

CITOCINESE EM CÉLULAS VEGETAIS


 Existem algumas diferenças na mitose das células vegetais para a mitose das células animais.
Nas células vegetais das plantas superiores não existem centríolos. As fibras do fuso acromático são formadas a partir de estruturas, que se localizam nos pólos, designadas centros organizadores de microtúbulos.
Mas a grande diferença ocorre na citocinese vegetais.
Ao contrário das células animais, em que a citocinese ocorre por estrangulamento do citoplasma, nas células vegetais,a existência de parede celular não permite a citocinese por estrangulamento. Em vez disso, o complexo de Golgi produz vesículas que contêm celulose, outros polissacarídeos e proteínas, que são depositadas na região equatorial da célula, devido à ação orientadora de microtúbulos que se formam entre os dois pólos celulares.
Fig.Citocinese nas células vegetais  

As biomoléculas, transportadas pelas vesículas Golgianas, originam uma lamela mediana, que se torna visível na telófase. A deposição de celulose na lamela mediana vai originar uma parede celular, que se começa a formar do centro da célula para a periferia. Ao atingir a parede da célula-mãe, completa-se a citocinese.

FONTES:
http://www.japassei.pt/espreitar-os-conteudos---materiais/bio-geo-ii-11----1-crescimento-e-renovacao-celular

CITOCINESE EM CÉLULA ANIMAL


Inicia-se na anáfase ou na telófase. Nas células animais, o início da citocinese é marcado pelo surgimento de uma constrição da membrana citoplasmática na zona equatorial da célula.
O estrangulamento (anel contrátil) resulta da constrição de um conjunto de filamentos proteicos que estão localizadas junto da membrana plasmática. O estrangulamento acentua-se até que a célula-mãe seja dividida em duas células-filhas.







Fontes:
http://www.japassei.pt/espreitar-os-conteudos---materiais/bio-geo-ii-11----1-crescimento-e-renovacao-celular

IMAGENS INCRÍVEIS DO CORPO HUMANO

Revestimento do intestino delgado. A camada mucosa que reveste o seu interior apresenta invaginações, as vilosidades intestinais, pelas quais são absorvidas as substâncias digeridas. É esta superfície que secreta os fluidos digestórios.
Vasos sanguíneos em torno dos alvéolos pulmonares. Mostrando hemácias (glóbulos vermelhos) nos vasos. Os alvéolos pulmonares são estruturas de pequenas dimensões, localizadas no final dos bronquíolos, onde se realiza a hematose pulmonar.
Tendão, mostrando os feixes de fibras de colágeno. Aumento de 5000X
Cobertura do endométrio no útero humano durante o início do estágio proliferativo do ciclo menstrual. O endométrio é a membrana mucosa que reveste a parede uterina, formado por fibras musculares lisas. A imagem mostra a fase após a menstruação que quando terminada a eliminação do tecido velho, as células do Endométrio que restaram voltam a multiplicar-se promovendo a sua regeneração. Neste tecido em formação formam-se glândulas tubulares e restabelece-se a rede de vasos sanguíneos.
Células pancreática exócrina. O pâncreas é uma glândula do sistema digestivo e endócrino de animais vertebrados. Ele é tanto exócrino (secretando suco pancreático, que contém enzimas digestivas) quanto endócrino (produzindo muitos hormônios importantes, como insulina, glucagon e somatostatina).
Revestimento das Tubas uterinas (anteriormente conhecidas como trompas de falópico) são dois canais extremamente finos que ligam os ovários ao útero das mulheres (na verdade de todas as fêmeas de mamíferos). As células da mucosa da tuba aparecem nitidamente ciliadas (verde claro). São esses cílios que batem um tapete mucoso sobre a região onde está esse ovócito ou o ovo, ou então a mórula. Só que esse tapete mucoso é secretado por essas células não ciliadas e secretoras (em marrom claro).

Tecido gorduroso (adiposo). As células de gordura (adipócitos) estão circundadas por fibras de colágeno. Os lipídios (dentro das células estão representados em verde) Acima, podemos ver células vazias! Aumento de 650X.


Osso com osteoporose. Mostrando um “close” nas estruturas porosas do osso doente. A osteoporose é uma doença que atinge os ossos, caracterizada pela perda de massa óssea e pelo desenvolvimento de ossos ocos, finos e de extrema sensibilidade, mais sujeitos a fraturas.








Porção de pele. A camada superior é o estrato córneo (marrom) que é composto por células mortas, queratinizada e achatadas que são continuamente descartadas e substituídas por novas células.


fonte:
http://diariodebiologia.com/files/2011/12/002n.jpg




DIVISÃO DE CÉLULAS CANCEROSAS






Cancer cell dividing
Célula cancerosa se dividindo.



celula cancerosa se dividindo
Célula cancerosa se dividindo.





Célula cancerígena em divisão. As células apresentam uma superfície irregular característica com muitas projeções citoplasmáticas, que permitem mobilidade. 


Fontes:
http://news.bbc.co.uk/2/hi/health/2709151.stm
http://www.procuramed.com/maissaude/alimentacao/dieta-pode-influenciar-na-reincidencia-do-cancer/
http://diariodebiologia.com/2011/12/impressionantes-imagens-de-microscopia-eletronica-do-corpo-humano/#.VHT1G4vF_UV

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

ARTICULAÇÃO DO QUADRIL

É uma articulação do tipo esférica formada pela cabeça do fêmur e a cavidade do acetábulo. Os ligamentos que formam essa articulação são:
Cápsula Articular - A cápsula articular é forte e espessa e envolve toda a articulação coxo-femoral. É mais espessa nas regiões proximal e anterior da articulação, onde se requer maior resistência. Posteriormente e distalmente é delgada e frouxa.
Ligamento Iliofemoral - É um feixe bastante resistente, situado anteriormente à articulação. Está intimamente unido à cápsula e serve para reforçá-la.
Ligamento Pubofemoral - Insere-se na crista abjuratória e no ramo superior da pube; distalmente, funde-se com a cápsula e com a face profunda do feixe vertical do ligamento iliofemoral.
Ligamento Isquiofemoral - Consiste de um feixe triangular de fibras resistentes, que nasce no ísquio distal e posteriormente ao acetábulo e funde-se com as fibras circulares da cápsula.
Ligamento da Cabeça do Fêmur - É um feixe triangular, um tanto achatado, inserindo-se no ápice da fóvea da cabeça do fêmur e na incisura da cavidade do acetábulo. Tem pequena função como ligamento e algumas vezes está ausente.
Orla Acetabular - É uma orla fibrocartilagínea inserida na margem do acetábulo, tornando assim mais profunda essa cavidade. Ao mesmo tempo protege e nivela as desigualdades de sua superfície, formando assim um círculo completo que circunda a cabeça do fêmur e auxilia na contenção desta em seu lugar.
Ligamento Transverso do Acetábulo - É uma parte da orla acetabular, diferindo dessa por não ter fibras cartilagíneas entre suas fibras. Consiste em fortes fibras achatadas que cruzam a incisura acetabular.

Vista Anterior das Estruturas Articulares do Quadril
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

Vista Posterior das Estruturas Articulares do Quadril
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

Estruturas Articulares do Quadril
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
FONTES:
http://www.auladeanatomia.com/artrologia/artquadril.htm

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

OMBRO-ARTICULAÇÃO

OMBRO-Sistema Articular - Articulações Sinoviais (Diartroses)

O ombro é formado por três articulações:

  •  Esternoclavicular
  •  Acromioclavicular
  •  Glenoumeral

Alguns autores ainda consideram outra articulação no complexo do ombro: a articulação costo-escapular, entre as costelas e a escápula, muito importante na biomecânica fisiológica do ombro.

Articulação Esternoclavicular
Essa articulação é formada pela união da extremidade esternal na clavícula e o manúbrio do esterno. Possui as seguintes estruturas articulares:

Cápsula Articular - Circunda a articulação e varia em espessura e resistência.
Ligamento Esternoclavicular Anterior - é um amplo feixe de fibras cobrindo a face anterior da articulação.

Ligamento Esternoclavicular Posterior - é um análogo feixe de fibras que recobre a face posterior da articulação.

Ligamento Interclavicular - é um feixe achatado que une as faces superiores das extremidades esternais das clavículas.

Ligamento Costoclavicular - é pequeno, achatado e resistente. Está fixado na parte superior e medial da cartilagem da primeira costela e face inferior da clavícula.

Disco Articular - é achatado e está interposto entre as superfícies articulares do esterno e clavícula.

Articulação Acromioclavicular
É uma articulação plana entre a extremidade acromial da clavícula e a borda medial do acrômio. É formada pelas seguintes estruturas:

Cápsula Articular - Envolve toda a articulação acrômio-clavicular.
Ligamento Acrômio clavicular - é constituído por fibras paralelas que estendem-se da extremidade acromial da clavícula até o acrômio.

Disco Articular - geralmente está ausente nesta articulação.
Ligamento Coracoclavicular - une a clavícula ao processo coracoide da escápula. É formado por dois ligamentos: ligamento trapezoide e ligamento conoide.
Ainda podemos identificar mais dois ligamentos importantes no complexo do ombro: o ligamento coracorradial e o ligamento transverso superior.

Ligamento Coracoacromial - é um forte feixe triangular estendido entre o processo coracoide e o acrômio. É um ligamento importante para estabilização da cabeça do úmero na cavidade glenoide, pois evita a elevação da mesma nos movimentos de abdução acima dos 90 graus.

Ligamento Transverso Superior - é um fino fascículo achatado inserido no processo coracoide e na incisura da escápula.

Articulação Gleno-umeral
Esta é uma articulação esferoide multiaxial com três graus de liberdade. As faces articulares são a cabeça hemisférica do úmero (convexa) e a cavidade glenoide da escápula (côncava).

A articulação gleno-umeral é formada pelas seguintes estruturas:
Cápsula Articular - Envolve toda a cavidade glenoide e a cabeça do úmero.
Ligamento Córaco-umeral - é um amplo feixe que fortalece a parte superior da cápsula.
Ligamentos Glenoumerais - são robustos espessamentos da cápsula articular sobre a parte ventral da articulação. É constituído por três ligamentos:

  •        Ligamento Glenoumeral Superior
  •        Ligamento Glenoumeral Médio
  •        Ligamento Glenoumeral Inferior

Ligamento Transverso do Úmero - é uma estreita lâmina de fibras curtas e transversais que unem o tubérculo maior e o menor, mantendo o tendão longo do bíceps braquial no sulco inter tubercular.

Lábio (Labrum) Glenoidal - é uma orla fibrocartilagínea inserida ao redor da cavidade glenoide. Tem importante função na estabilização glenoumeral e quando rompido proporciona uma instabilidade articular faciltando o deslocamento anterior ou posterior do úmero (luxação).

Vista Anterior das Estruturas Articulares do Ombro
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.


Vista Anterior das Estruturas Articulares do Ombro
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.


Secção Coronal (Frontal) do Ombro

FONTES:
http://www.auladeanatomia.com/artrologia/artombro.htm
NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

sábado, 1 de novembro de 2014

CÉLULA ANIMAL

As células animais apresentam o núcleo – local onde encontramos o material genético – separado do citoplasma pela presença de um envoltório que denominamos de carioteca, além de outras estruturas presentes no citoplasma que não encontramos em células procarióticas.

O citoplasma das células eucarióticas  (onde estão incluídas as células animais) corresponde à região localizada entre a membrana plasmática e a carioteca, sendo constituído por um fluido que chamamos de citosol (ou citossol, ou citoplasma fundamental, ou ainda de hialoplasma) – composto por íons, água e substâncias importantes para a síntese de moléculas orgânicas – e compreende diversos tipos de estruturas, tais como as descritas a seguir:

Ribossomos: participam do processo de síntese protéica.
Inclusões Citoplasmáticas: são estruturas não membranosas e temporárias que representam formas de reservas de substâncias na célula.
Citoesqueleto: responsável pelos movimentos celulares e composto por uma rede de finos tubos proteicos – microtúbulos – que sustentam o citoplasma.
Organelas membranosas: cada qual com funções específicas. As organelas presentes em praticamente todas as células eucarióticas são: complexo de Golgi, retículo endoplasmático, peroxissomos, mitocôndrias e lisossomos.


Esquema de uma célula animal e suas organelas. Ilustração: master24 / Shutterstock.com [adaptado]
Organelas da Célula Animal
Na célula animal não são encontradas algumas estruturas presentes nas células vegetais, tais como parede celular, plastos e vacúolos. O quadro a seguir estabelece alguma dessas diferenças:

Célula VegetalCélula Animal
CentríolosNãoSim
PeroxissomosSimSim
Complexo de GolgiDisperso no citoplasmaConcentrado
CloroplastosSimNão
VacúolosGrandesPequenos
PlasmodesmosSimNão
Parede celularSimNão
Reserva de energiaAmidoGlicogênio


Fonte:
http://calazans.ccems.pt/cn/images/Imagens_celula.htm
http://www.vestibulandoweb.com.br/biologia/teoria/celula-eucarionte.asp
AMABIS, J.M; MARTHO, G.R. Fundamentos da Biologia Moderna. 3ª ed. São Paulo. Editora Moderna, v. único, 2003.
LINHARES, S; GEWANDSZNAJDER, F. Biologia. 1ª ed. São Paulo. Editora Àtica, v. único, 2008.
LOPES, S; ROSSO, S. Biologia. 1ª ed. São Paulo. Editora Saraiva. v. único, 2005.
 http://www.infoescola.com/citologia/celula-animal/


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