O objetivo deste blog, é dar suporte aos alunos da Escola Estadual Técnica em Saúde, no Hospital de Clínicas – ETS. Assim como, a todos aqueles interessados em Ciências da Saúde e Ciências Biológicas.
sábado, 26 de maio de 2012
segunda-feira, 7 de maio de 2012
sexta-feira, 4 de maio de 2012
MUSCULATURA LISA E CARDÍACA
Musculatura
      Lisa
      
      
      
 
       
 
A estriação
      não existe nos músculos viscerais, que se chamam, portanto, músculos
      lisos. Os músculos viscerais são também constituídos de
      fibras fusiformes, mas muito mais curtas do que as fibras musculares
      esqueléticas: têm, na verdade, um tamanho que varia de 30 a 450 mícrons.
      Têm, além disso, um só núcleo e não são comandados pela vontade, ou
      seja, sua contração é involuntária, além de lenta. As fibras lisas
      recebem, também, vasos e nervos sensitivos e motores provenientes do
      sistema nervoso autônomo.
 
      
Embora
      a contração do músculo liso também seja regulada pela concentração
      intracelular de íons cálcio, a resposta da célula é diferente da dos músculos
      estriados. Quando há uma excitação da membrana, os íons cálcio
      armazenados no retículo sarcoplasmático são então liberados para o
      citoplasma e se ligam a uma proteína, a calmodulina. Esse complexo ativa
      uma enzima que fosforila a miosina e permite que ela se ligue à actina. A
      actina e a miosina interagem então praticamente da mesma forma que nos músculos
      estriados, resultando então na contração muscular.
O tecido
      muscular cardíaco forma o músculo do coração (miocárdio). Apesar de
      apresentar estrias transversais, suas fibras contraem-se independentemente
      da nossa vontade, de forma rápida e rítmica, características estas,
      intermediárias entre os dois outros tipos de tecido muscular
As
      fibras que formam o tecido muscular estriado cardíaco dispõem-se em
      feixes bem compactos, dando a impressão, ao microscópio óptico comum,
      de que não há limite entre as fibras. Entretanto, ao microscópio eletrônico
      podemos notar que suas fibras são alongadas e unidas entre si através de
      delgadas membranas celulares, formando os chamados discos intercalares,
      típicos da musculatura cardíaca.

A contração
      muscular segue praticamente os mesmos passos da contração no músculo
      estriado esquelético , com algumas diferenças :
- os túbulos T são mais largos que os do músculo esquelético;
- retículo sarcoplasmático menor;
- as células musculares cardíacas possuem reservas intracelulares de íons cálcio mais limitada;
- tanto o cálcio intracelular quanto o extracelular estão envolvidos na contração cardíaca: o influxo de cálcio externo age como desencadeador da liberação do cálcio armazenado na luz do retículo sarcoplasmático, provocando a contração ao atingir as miofibrilas e levando ao relaxamento ao serem bombeados de volta para o retículo.
| 
Características | 
Lisa | 
Estriada
              Esquelética | 
Estriada
              Cardíaca | 
| 
Forma | 
Fusiforme | 
Filamentar | 
Filamentar
              ramificada (anastomosada) | 
| 
Tamanho (valores médios) | 
Diâmetro: 7mm Comprimento: 100mm | 
30mm centímetros | 
15mm  100mm | 
| 
Estrias
              transversais | 
Não
              há | 
Há | 
Há | 
| 
Núcleo | 
1
              central | 
Muitos
              periféricos (sincício) | 
1 central | 
| 
Discos intercalares | 
Não há | 
Não há | 
Há | 
| 
Contração | 
Lenta, involuntária | 
Rápida,
              voluntária | 
Rápida,
              voluntária | 
| 
Apresentação | 
Formam
              camadas envolvendo órgãos | 
Formam
              pacotes bem definidos, os músculos esqueléticos | 
Formam
              as paredes do coração (miocárdio | 
SISTEMA MUSCULAR
SISTEMA MUSCULAR
      
        
        
 
      
 No
      citoplasma da fibra muscular esquelética há muitas miofibrilas contráteis,
      constituídas por filamentos compostos por dois tipos principais de proteínas
      – a actina e a miosina. Filamentos de  actina e  miosina
      dispostos regularmente originam um padrão bem definido de estrias
      (faixas) transversais alternadas, claras e escuras. Essa
      estrutura existe somente nas fibras que constituem os músculos esqueléticos,
      os quais são por isso chamados músculos estriados.
No
      citoplasma da fibra muscular esquelética há muitas miofibrilas contráteis,
      constituídas por filamentos compostos por dois tipos principais de proteínas
      – a actina e a miosina. Filamentos de  actina e  miosina
      dispostos regularmente originam um padrão bem definido de estrias
      (faixas) transversais alternadas, claras e escuras. Essa
      estrutura existe somente nas fibras que constituem os músculos esqueléticos,
      os quais são por isso chamados músculos estriados.
 
      
      
 As miofibrilas são constituídas por unidades
      que se repetem ao longo de seu comprimento, denominadas sarcômeros.
      A distribuição dos filamentos de actina e miosina varia ao longo do sarcômero.
      As faixas mais extremas e mais claras do sarcômero, chamadas banda I,
      contêm apenas filamentos de actina. Dentro da banda I existe uma linha
      que se cora mais intensamente, denominada linha Z, que corresponde
      a várias uniões entre dois filamentos de actina. A faixa central, mais
      escura, é chamada banda A, cujas extremidades são formadas por
      filamentos de actina e miosina sobrepostos. Dentro da banda A existe uma
      região mediana mais clara – a banda H – que contém apenas
      miosina. Um sarcômero compreende o segmento entre duas linhas Z
      consecutivas e é a unidade contrátil da fibra muscular, pois é a
      menor porção da fibra muscular com capacidade de contração e distensão.
As miofibrilas são constituídas por unidades
      que se repetem ao longo de seu comprimento, denominadas sarcômeros.
      A distribuição dos filamentos de actina e miosina varia ao longo do sarcômero.
      As faixas mais extremas e mais claras do sarcômero, chamadas banda I,
      contêm apenas filamentos de actina. Dentro da banda I existe uma linha
      que se cora mais intensamente, denominada linha Z, que corresponde
      a várias uniões entre dois filamentos de actina. A faixa central, mais
      escura, é chamada banda A, cujas extremidades são formadas por
      filamentos de actina e miosina sobrepostos. Dentro da banda A existe uma
      região mediana mais clara – a banda H – que contém apenas
      miosina. Um sarcômero compreende o segmento entre duas linhas Z
      consecutivas e é a unidade contrátil da fibra muscular, pois é a
      menor porção da fibra muscular com capacidade de contração e distensão.
        
 
      
      
 
 
 
  
O tecido
      muscular é de origem mesodérmica, sendo caracterizado pela propriedade
      de contração e distensão de suas células, o que determina a movimentação
      dos membros e das vísceras. Há basicamente três tipos de tecido
      muscular: liso, estriado esquelético e estriado cardíaco.
|  | 
Músculo liso: o músculo involuntário localiza-se na pele, órgãos
      internos, aparelho reprodutor, grandes vasos sangüíneos e aparelho
      excretor. O estímulo para a contração dos músculos lisos é mediado
      pelo sistema nervoso vegetativo. | 
|  | 
Músculo estriado esquelético: é inervado pelo sistema nervoso
      central e, como este se encontra em parte sob controle consciente,
      chama-se músculo voluntário. As contrações do músculo esquelético
      permitem os movimentos dos diversos ossos e cartilagens do esqueleto. | 
|  | 
Músculo cardíaco:
      este tipo de tecido muscular forma a maior parte do coração dos
      vertebrados. O músculo cardíaco carece de controle voluntário. É
      inervado pelo sistema nervoso vegetativo. | 
| 
Estriado
              esquelético   
Miócitos
              longos, multinucleados (núcleos
              periféricos).
               
Miofilamentos organizam-se em estrias longitudinais
              e transversais.
               
Contração rápida e
              voluntária | 
Estriado
              cardíaco   
Miócitos
              estriados com um ou dois núcleos centrais. 
Células alongadas,
              irregularmente ramificadas, que se unem por estruturas especiais: discos
              intercalares.  
Contração involuntária, vigorosa e rítmica. | 
Liso   
Miócitos
              alongados, mononucleados e sem estrias transversais.  
Contração
              involuntária e lenta. | 
O sistema
      muscular esquelético constitui a maior parte da musculatura do corpo,
      formando o que se chama popularmente de carne. Essa musculatura
      recobre totalmente o esqueleto e está presa aos ossos, sendo responsável
      pela movimentação corporal.
 
      
Os
      músculos esqueléticos estão revestidos por uma lâmina delgada de
      tecido conjuntivo, o perimísio, que manda septos para o interior
      do músculo, septos dos quais se derivam divisões sempre mais delgadas. O
      músculo fica assim dividido em feixes (primários, secundários, terciários).
      O revestimento dos feixes menores (primários), chamado endomísio,
      manda para o interior do músculo membranas delgadíssimas que
      envolvem cada uma das fibras musculares. A fibra muscular é uma célula
      cilíndrica ou prismática, longa, de 3 a 12 centímetros; o seu diâmetro
      é infinitamente menor, variando de 20 a 100 mícrons (milésimos de milímetro),
      tendo um aspecto de filamento fusiforme. No seu interior notam-se muitos núcleos,
      de modo que se tem a idéia de ser a fibra constituída por várias células
      que perderam os seus limites, fundindo-se umas com as outras.  Dessa forma, podemos dizer que
      um músculo esquelético é um pacote
      formado por longas fibras, que percorrem o músculo de ponta a ponta.
 No
      citoplasma da fibra muscular esquelética há muitas miofibrilas contráteis,
      constituídas por filamentos compostos por dois tipos principais de proteínas
      – a actina e a miosina. Filamentos de  actina e  miosina
      dispostos regularmente originam um padrão bem definido de estrias
      (faixas) transversais alternadas, claras e escuras. Essa
      estrutura existe somente nas fibras que constituem os músculos esqueléticos,
      os quais são por isso chamados músculos estriados.
No
      citoplasma da fibra muscular esquelética há muitas miofibrilas contráteis,
      constituídas por filamentos compostos por dois tipos principais de proteínas
      – a actina e a miosina. Filamentos de  actina e  miosina
      dispostos regularmente originam um padrão bem definido de estrias
      (faixas) transversais alternadas, claras e escuras. Essa
      estrutura existe somente nas fibras que constituem os músculos esqueléticos,
      os quais são por isso chamados músculos estriados.
Em torno do conjunto de miofibrilas de uma fibra muscular esquelética
      situa-se o retículo sarcoplasmático  (retículo endoplasmático
      liso), especializado no armazenamento de íons cálcio. 
 
      
       As miofibrilas são constituídas por unidades
      que se repetem ao longo de seu comprimento, denominadas sarcômeros.
      A distribuição dos filamentos de actina e miosina varia ao longo do sarcômero.
      As faixas mais extremas e mais claras do sarcômero, chamadas banda I,
      contêm apenas filamentos de actina. Dentro da banda I existe uma linha
      que se cora mais intensamente, denominada linha Z, que corresponde
      a várias uniões entre dois filamentos de actina. A faixa central, mais
      escura, é chamada banda A, cujas extremidades são formadas por
      filamentos de actina e miosina sobrepostos. Dentro da banda A existe uma
      região mediana mais clara – a banda H – que contém apenas
      miosina. Um sarcômero compreende o segmento entre duas linhas Z
      consecutivas e é a unidade contrátil da fibra muscular, pois é a
      menor porção da fibra muscular com capacidade de contração e distensão.
As miofibrilas são constituídas por unidades
      que se repetem ao longo de seu comprimento, denominadas sarcômeros.
      A distribuição dos filamentos de actina e miosina varia ao longo do sarcômero.
      As faixas mais extremas e mais claras do sarcômero, chamadas banda I,
      contêm apenas filamentos de actina. Dentro da banda I existe uma linha
      que se cora mais intensamente, denominada linha Z, que corresponde
      a várias uniões entre dois filamentos de actina. A faixa central, mais
      escura, é chamada banda A, cujas extremidades são formadas por
      filamentos de actina e miosina sobrepostos. Dentro da banda A existe uma
      região mediana mais clara – a banda H – que contém apenas
      miosina. Um sarcômero compreende o segmento entre duas linhas Z
      consecutivas e é a unidade contrátil da fibra muscular, pois é a
      menor porção da fibra muscular com capacidade de contração e distensão.|  | 
1- Bandas
      escuras (anisotrópicas – banda A). 
2-
      Faixas claras (isotrópicas – banda I, com linha Z central). 
3-
      Núcleos periféricos. | 
Contração: ocorre pelo deslizamento dos filamentos de
      actina sobre os de miosina c  sarcômero diminui devido
      à aproximação das duas linhas Z, e a zona H
      chega a desaparecer.
 
      
      
 A contração
      do músculo esquelético é voluntária e ocorre pelo deslizamento dos
      filamentos de actina sobre os de miosina. Nas pontas dos filamentos de
      miosina existem pequenas projeções, capazes de formar ligações com
      certos sítios dos filamentos de actina, quando o músculo é estimulado.
      Essas projeções de miosina puxam os filamentos de actina, forçando-os a
      deslizar sobre os filamentos de miosina. Isso leva ao encurtamento das
      miofibrilas e à contração muscular. Durante a contração muscular, o
      sarcômero diminui devido à aproximação das duas linhas Z, e a zona H
      chega a desaparecer.

Constatou-se,
      através de microscopia eletrônica, que o sarcolema (membrana
      plasmática) da fibra muscular sofre invaginações, formando túbulos
      anastomosados que envolvem cada conjunto de miofibrilas. Essa rede foi
      denominada sistema T, pois as invaginações são perpendiculares
      as miofibrilas. Esse sistema é responsável pela contração uniforme de
      cada fibra muscular estriada esquelética, não ocorrendo nas fibras lisas
      e sendo reduzido nas fibras cardíacas.
O
      estímulo para a contração muscular é geralmente um impulso nervoso,
      que chega à fibra muscular através de um nervo. O impulso nervoso
      propaga-se pela membrana das fibras musculares (sarcolema) e atinge o retículo
      sarcoplasmático, fazendo com que o cálcio ali armazenado seja liberado
      no hialoplasma. Ao entrar em contato com as miofibrilas, o cálcio
      desbloqueia os sítios de ligação da actina e permite que esta se ligue
      à miosina, iniciando a contração muscular. Assim que cessa o estímulo,
      o cálcio é imediatamente rebombeado para o interior do retículo
      sarcoplasmático, o que faz cessar a contração.

A
      energia para a contração muscular é suprida por moléculas de ATP
      produzidas durante a respiração celular. O ATP atua tanto na ligação
      da miosina à actina quanto em sua separação, que ocorre durante o
      relaxamento muscular. Quando falta ATP, a miosina mantém-se unida à
      actina, causando enrijecimento muscular. É o que acontece após a morte,
      produzindo-se o estado de rigidez cadavérica (rigor mortis).
A quantidade de
      ATP presente na célula muscular é suficiente para suprir apenas alguns
      segundos de atividade muscular intensa. A principal reserva de energia
      nas células musculares é uma substância denominada fosfato de
      creatina  (fosfocreatina ou creatina-fosfato). Dessa
      forma, podemos resumir que a energia é inicialmente fornecida pela respiração celular é
      armazenada como fosfocreatina (principalmente) e na forma de ATP.
      Quando a fibra muscular necessita de energia para
      manter a contração, grupos fosfatos ricos em energia são transferidos
      da fosfocreatina para o ADP, que se transforma em ATP. Quando o trabalho
      muscular é intenso, as células musculares repõem seus estoques de ATP e
      de fosfocreatina pela intensificação da respiração celular. Para isso
      utilizam o glicogênio armazenado no citoplasma das fibras musculares como
      combustível.
 
  
Uma teoria simplificada admite que, ao receber um estímulo
      nervoso, a fibra muscular mostra, em seqüência, os seguintes eventos:
1. 
      O retículo sarcoplasmático e o sistema T liberam 
      íons  Ca++  e  Mg++ para
      o citoplasma.  
2.  Em presença desses
      dois íons, a  miosina adquire uma propriedade  ATP ásica,
      isto é,  desdobra o  ATP,  liberando a  energia de um
      radical fosfato:
3.  A  energia 
      liberada provoca o deslizamento da actina  entre os filamentos 
      de miosina, caracterizando o encurtamento das miofibrilas.
TECIDO CARTILAGINOSO
O TECIDO CARTILAGINOSO
      
 
       
      
 
      
        
   
   Esta
      é uma cartilagem na qual a matriz contém fibras elásticas e lâminas de
      material elástico, além das fibrilas de colágeno e da substância
      fundamental. O material elástico confere maior elasticidade à
      cartilagem, como a que se pode ver no pavilhão da orelha. A presença
      desse material elástico (elastina) confere a esse tipo de cartilagem uma
      cor amarelada, quando examinado a fresco. A cartilagem elástica pode
      estar presente isoladamente ou formar uma peça cartilaginosa junto com a
      cartilagem hialina. Como a cartilagem hialina, a elástica possui pericôndrio
      e cresce principalmente por aposição. A cartilagem elástica é menos
      sujeita a processos degenerativos do que a hialina. Ela pode ser
      encontrada no pavilhão da orelha, nas paredes do canal auditivo externo,
      na tuba auditiva e na laringe. Em todos estes locais há pericôndrio
      circundante. Diferentemente da cartilagem hialina, a cartilagem elástica
      não se calcifica.
Esta
      é uma cartilagem na qual a matriz contém fibras elásticas e lâminas de
      material elástico, além das fibrilas de colágeno e da substância
      fundamental. O material elástico confere maior elasticidade à
      cartilagem, como a que se pode ver no pavilhão da orelha. A presença
      desse material elástico (elastina) confere a esse tipo de cartilagem uma
      cor amarelada, quando examinado a fresco. A cartilagem elástica pode
      estar presente isoladamente ou formar uma peça cartilaginosa junto com a
      cartilagem hialina. Como a cartilagem hialina, a elástica possui pericôndrio
      e cresce principalmente por aposição. A cartilagem elástica é menos
      sujeita a processos degenerativos do que a hialina. Ela pode ser
      encontrada no pavilhão da orelha, nas paredes do canal auditivo externo,
      na tuba auditiva e na laringe. Em todos estes locais há pericôndrio
      circundante. Diferentemente da cartilagem hialina, a cartilagem elástica
      não se calcifica.
   A cartilagem fibrosa ou fibrocartilagem é um tecido com características
      intermediárias entre o conjuntivo denso e a cartilagem hialina. É uma
      forma de cartilagem na qual a matriz contém feixes evidentes de espessas
      fibras colágenas. Na cartilagem fibrosa, as numerosas fibras colágenas
      constituem feixes, que seguem uma orientação aparentemente irregular
      entre os condrócitos ou um arranjo paralelo ao longo dos condrócitos em
      fileiras. Essa orientação depende das forças que atuam sobre a
      fibrocartilagem. Os feixes colágenos colocam-se paralelamente às trações
      exercidas sobre eles. Na fibrocartilagem não existe pericôndrio. A
      fibrocartilagem está caracteristicamente presente nos discos
      intervertebrais, na sínfise púbica, nos discos articulares das articulações
      dos joelhos e em certos locais onde os tendões se ligam aos ossos.
      Geralmente, a presença de fibrocartilagem indica que naquele local o
      tecido precisa resistir à compressão e ao desgaste.
A cartilagem fibrosa ou fibrocartilagem é um tecido com características
      intermediárias entre o conjuntivo denso e a cartilagem hialina. É uma
      forma de cartilagem na qual a matriz contém feixes evidentes de espessas
      fibras colágenas. Na cartilagem fibrosa, as numerosas fibras colágenas
      constituem feixes, que seguem uma orientação aparentemente irregular
      entre os condrócitos ou um arranjo paralelo ao longo dos condrócitos em
      fileiras. Essa orientação depende das forças que atuam sobre a
      fibrocartilagem. Os feixes colágenos colocam-se paralelamente às trações
      exercidas sobre eles. Na fibrocartilagem não existe pericôndrio. A
      fibrocartilagem está caracteristicamente presente nos discos
      intervertebrais, na sínfise púbica, nos discos articulares das articulações
      dos joelhos e em certos locais onde os tendões se ligam aos ossos.
      Geralmente, a presença de fibrocartilagem indica que naquele local o
      tecido precisa resistir à compressão e ao desgaste.
O tecido cartilaginoso é uma forma especializada de tecido conjuntivo de
      consistência rígida. Desempenha a função de suporte de tecidos moles,
      reveste superfícies articulares onde absorve choques, facilita os
      deslizamentos e é essencial para a formação e crescimento dos ossos
      longos. A cartilagem é um tipo de tecido conjuntivo composto
      exclusivamente de células chamadas condrócitos e de uma matriz
      extracelular altamente especializada.
      
 
       
       
      
É
      um tecido avascular, não possui vasos sanguíneos, sendo nutrido pelos
      capilares do conjuntivo envolvente (pericôndrio) ou através do líquido
      sinovial das cavidades articulares. Em alguns casos, vasos sanguíneos
      atravessam as cartilagens, indo nutrir outros tecidos. O tecido
      cartilaginoso também é desprovido de vasos linfáticos e de nervos.
      Dessa forma, a matriz extracelular serve de trajeto para a difusão de
      substâncias entre os vasos sangüíneos do tecido conjuntivo circundante
      e os condrócitos. As cavidades da matriz, ocupadas pelos condrócitos, são
      chamadas lacunas; uma lacuna pode conter um ou mais condrócitos. A matriz
      extracelular da cartilagem é sólida e firme, embora com alguma
      flexibilidade, sendo responsável pelas suas propriedades elásticas. As
      propriedades do tecido cartilaginoso, relacionadas ao seu papel fisiológico,
      dependem da estrutura da matriz, que é constituída por colágeno ou colágeno
      mais elastina, em associação com macromoléculas de proteoglicanas
      (proteína + glicosaminoglicanas). Como o colágeno e a elastina são flexíveis,
      a consistência firme das cartilagens se deve às ligações eletrostáticas
      entre as glicosaminoglicanas das proteoglicanas e o colágeno, e à grande
      quantidade de moléculas de água presas a estas glicosaminoglicanas (água
      de solvatação) que conferem turgidez à matriz.
      
      
As
      cartilagens (exceto as articulares e as peças de cartilagem fibrosa) são
      envolvidas por uma bainha conjuntiva que recebe o nome de pericôndrio,
      o qual continua gradualmente com a cartilagem por uma face e com o
      conjuntivo adjacente pela outra. As cartilagens basicamente se dividem em
      três tipos distintos: 1) cartilagem hialina; 2) fibrocartilagem ou
      cartilagem fibrosa; 3) cartilagem elástica.
Cartilagem hialina
|  | 
Distingue-se
      pela presença de uma matriz vítrea, homogênea e amorfa (figura ao
      lado). Por toda cartilagem há espaços, chamados lacunas, no interior das
      lacunas encontram-se condrócitos. Essas lacunas são circundadas pela
      matriz, a qual tem dois componentes: fibrilas de colágeno e matriz
            fundamental | 
Essa
      cartilagem forma o esqueleto inicial do feto; é a precursora dos ossos
      que se desenvolverão a partir do processo de ossificação endocondral. Durante o desenvolvimento ósseo
      endocondral, a cartilagem hialina funciona como placa de crescimento
      epifisário e essa placa continua funcional enquanto o osso estiver
      crescendo em comprimento. No osso longo do adulto, a cartilagem hialina
      está presente somente na superfície articular. No adulto, também está
      presente como unidade esquelética na traquéia, nos brônquios, na
      laringe, no nariz e nas extremidades das costelas (cartilagens costais).

Pericôndrio: a cartilagem
      hialina geralmente é circundada por um tecido conjuntivo firmemente
      aderido, chamado pericôndrio. O pericôndrio não está presente nos
      locais em que a cartilagem forma uma superfície livre, como nas cavidades
      articulares e nos locais em que ela entra em contato direto com o osso. 
      Sua função não é apenas a de ser uma cápsula de cobertura; tem
      também a função de nutrição, oxigenação, além de ser fonte de
      novas células cartilaginosas. É rico em fibras de colágeno na parte
      mais superficial, porém, à medida que se aproxima da cartilagem, é mais
      rico em células.
Calcificação: a calcificação consiste na deposição de fosfato
      de cálcio sob a forma de cristais de hidroxiapatita, precedida por um
      aumento de volume e morte das células. A matriz da cartilagem hialina
      sofre calcificação regularmente em três situações bem definidas: 1) a
      porção da cartilagem articular que está em contato com o osso é
      calcificada; 2) a calcificação sempre ocorre nas cartilagens que estão
      para ser substituídas por osso durante o período de crescimento do indivíduo;
      3) a cartilagem hialina de todo o corpo se calcifica como parte do
      processo de envelhecimento. 
Regeneração: a cartilagem que sofre lesão regenera-se com
      dificuldade e, freqüentemente, de modo incompleto, salvo em crianças de
      pouca idade. No adulto, a regeneração se dá pela atividade do pericôndrio.
      Havendo fratura de uma peça cartilaginosa, células derivadas do pericôndrio
      invadem a área da fratura e dão origem a tecido cartilaginoso que repara
      a lesão. Quando a área destruída é extensa, ou mesmo, algumas vezes,
      em lesões pequenas, o pericôndrio, em vez de formar novo tecido
      cartilaginoso, forma uma cicatriz de tecido conjuntivo denso. 
      
      
Cartilagem elástica
 Esta
      é uma cartilagem na qual a matriz contém fibras elásticas e lâminas de
      material elástico, além das fibrilas de colágeno e da substância
      fundamental. O material elástico confere maior elasticidade à
      cartilagem, como a que se pode ver no pavilhão da orelha. A presença
      desse material elástico (elastina) confere a esse tipo de cartilagem uma
      cor amarelada, quando examinado a fresco. A cartilagem elástica pode
      estar presente isoladamente ou formar uma peça cartilaginosa junto com a
      cartilagem hialina. Como a cartilagem hialina, a elástica possui pericôndrio
      e cresce principalmente por aposição. A cartilagem elástica é menos
      sujeita a processos degenerativos do que a hialina. Ela pode ser
      encontrada no pavilhão da orelha, nas paredes do canal auditivo externo,
      na tuba auditiva e na laringe. Em todos estes locais há pericôndrio
      circundante. Diferentemente da cartilagem hialina, a cartilagem elástica
      não se calcifica.
Esta
      é uma cartilagem na qual a matriz contém fibras elásticas e lâminas de
      material elástico, além das fibrilas de colágeno e da substância
      fundamental. O material elástico confere maior elasticidade à
      cartilagem, como a que se pode ver no pavilhão da orelha. A presença
      desse material elástico (elastina) confere a esse tipo de cartilagem uma
      cor amarelada, quando examinado a fresco. A cartilagem elástica pode
      estar presente isoladamente ou formar uma peça cartilaginosa junto com a
      cartilagem hialina. Como a cartilagem hialina, a elástica possui pericôndrio
      e cresce principalmente por aposição. A cartilagem elástica é menos
      sujeita a processos degenerativos do que a hialina. Ela pode ser
      encontrada no pavilhão da orelha, nas paredes do canal auditivo externo,
      na tuba auditiva e na laringe. Em todos estes locais há pericôndrio
      circundante. Diferentemente da cartilagem hialina, a cartilagem elástica
      não se calcifica.
Fibrocartilagem
      ou Cartilagem fibrosa
      
 A cartilagem fibrosa ou fibrocartilagem é um tecido com características
      intermediárias entre o conjuntivo denso e a cartilagem hialina. É uma
      forma de cartilagem na qual a matriz contém feixes evidentes de espessas
      fibras colágenas. Na cartilagem fibrosa, as numerosas fibras colágenas
      constituem feixes, que seguem uma orientação aparentemente irregular
      entre os condrócitos ou um arranjo paralelo ao longo dos condrócitos em
      fileiras. Essa orientação depende das forças que atuam sobre a
      fibrocartilagem. Os feixes colágenos colocam-se paralelamente às trações
      exercidas sobre eles. Na fibrocartilagem não existe pericôndrio. A
      fibrocartilagem está caracteristicamente presente nos discos
      intervertebrais, na sínfise púbica, nos discos articulares das articulações
      dos joelhos e em certos locais onde os tendões se ligam aos ossos.
      Geralmente, a presença de fibrocartilagem indica que naquele local o
      tecido precisa resistir à compressão e ao desgaste.
A cartilagem fibrosa ou fibrocartilagem é um tecido com características
      intermediárias entre o conjuntivo denso e a cartilagem hialina. É uma
      forma de cartilagem na qual a matriz contém feixes evidentes de espessas
      fibras colágenas. Na cartilagem fibrosa, as numerosas fibras colágenas
      constituem feixes, que seguem uma orientação aparentemente irregular
      entre os condrócitos ou um arranjo paralelo ao longo dos condrócitos em
      fileiras. Essa orientação depende das forças que atuam sobre a
      fibrocartilagem. Os feixes colágenos colocam-se paralelamente às trações
      exercidas sobre eles. Na fibrocartilagem não existe pericôndrio. A
      fibrocartilagem está caracteristicamente presente nos discos
      intervertebrais, na sínfise púbica, nos discos articulares das articulações
      dos joelhos e em certos locais onde os tendões se ligam aos ossos.
      Geralmente, a presença de fibrocartilagem indica que naquele local o
      tecido precisa resistir à compressão e ao desgaste.
Crescimento
A
      cartilagem possui dois tipos de crescimento: aposicional e intersticial.
      Crescimento aposicional é a formação de cartilagem sobre a
      superfície de uma cartilagem já existente. As células empenhadas nesse
      tipo de crescimento derivam do pericôndrio. O crescimento intersticial
      ocorre no interior da massa cartilaginosa. Isso é possível porque os
      condrócitos ainda são capazes de se dividir e porque a matriz é distensível.
      Embora as células-filhas
      ocupem temporariamente a mesma lacuna, separam-se quando secretam nova
      matriz extracelular. Quando parte desta última matriz é secretada,
      forma-se uma divisão entre as células e, neste ponto, cada célula ocupa
      sua própria lacuna. Com a continuidade da secreção da matriz, as células
      ficam ainda mais separadas entre si.
      
      
Na cartilagem do adulto, os condrócitos freqüentemente
      estão situados em grupos compactos ou podem estar alinhados em fileiras.
      Esses grupos de condrócitos são formados como conseqüência de várias
      divisões sucessivas durante a última fase de desenvolvimento. Há pouca
      produção de matriz adicional e os condrócitos permanecem em íntima
      aposição. Tais grupos são chamados de grupos isógenos.
      
 
O TECIDO ÓSSEO
O TECIDO ÓSSEO
O
      tecido ósseo possui um alto grau de rigidez e resistência à pressão.
      Por isso, suas principais funções estão relacionadas à proteção e à
      sustentação. Também funciona como alavanca e apoio para os músculos,
      aumentando a coordenação e a força do movimento proporcionado pela
      contração do tecido muscular.
Os
      ossos ainda são grandes armazenadores de substâncias, sobretudo de íons
      de cálcio e fosfato. Com o envelhecimento, o tecido adiposo também vai
      se acumulando dentro dos ossos longos, substituindo a medula vermelha que
      ali existia previamente.
A
      extrema rigidez do tecido ósseo é resultado da interação entre o
      componente orgânico e o componente mineral da matriz. A nutrição das células
      que se localizam dentro da matriz é feita por canais. No tecido ósseo,
      destacam-se os seguintes tipos celulares típicos:
- Osteócitos: os osteócitos estão localizados em cavidades ou lacunas dentro da matriz óssea. Destas lacunas formam-se canalículos que se dirigem para outras lacunas, tornando assim a difusão de nutrientes possível graças à comunicação entre os osteócitos. Os osteócitos têm um papel fundamental na manutenção da integridade da matriz óssea.
- Osteoblastos: os osteoblastos sintetizam a parte orgânica da matriz óssea, composta por colágeno tipo I, glicoproteínas e proteoglicanas. Também concentram fosfato de cálcio, participando da mineralização da matriz. Durante a alta atividade sintética, os osteoblastos destacam-se por apresentar muita basofilia (afinidade por corantes básicos). Possuem sistema de comunicação intercelular semelhante ao existente entre os osteócitos. Os osteócitos inclusive originam-se de osteoblastos, quando estes são envolvidos completamente por matriz óssea. Então, sua síntese protéica diminui e o seu citoplasma torna-se menos basófilo.
- Osteoclastos: os osteoclastos participam dos processos de absorção e remodelação do tecido ósseo. São células gigantes e multinucleadas, extensamente ramificadas, derivadas de monócitos que atravessam os capilares sangüíneos. Nos osteoclastos jovens, o citoplasma apresenta uma leve basofilia que vai progressivamente diminuindo com o amadurecimento da célula, até que o citoplasma finalmente se torna acidófilo (com afinidade por corantes ácidos). Dilatações dos osteoclastos, através da sua ação enzimática, escavam a matriz óssea, formando depressões conhecidas como lacunas de Howship.
- Matriz óssea: a matriz óssea é composta por uma parte orgânica (já mencionada anteriormente) e uma parte inorgânica cuja composição é dada basicamente por íons fosfato e cálcio formando cristais de hidroxiapatita. A matriz orgânica, quando o osso se apresenta descalcificado, cora-se com os corantes específicos do colágeno (pois ela é composta por 95% de colágeno tipo I).

 
      
A
      classificação baseada no critério histológico admite apenas duas
      variantes de tecido ósseo: o tecido ósseo compacto ou denso e o tecido
      ósseo esponjoso ou lacunar ou reticulado. Essas variedades apresentam o
      mesmo tipo de célula e de substância intercelular, diferindo entre si
      apenas na disposição de seus elementos e na quantidade de espaços
      medulares. O tecido ósseo esponjoso apresenta espaços medulares mais
      amplos, sendo formado por várias trabéculas, que dão aspecto poroso ao
      tecido. O tecido ósseo compacto praticamente não apresenta espaços
      medulares, existindo, no entanto, além dos canalículos, um conjunto de
      canais que são percorridos por nervos e vasos sangüíneos:  canais de
      Volkmann 
      e canais de Havers. Por ser uma estrutura inervada e irrigada, os
      ossos apresentam grande sensibilidade e capacidade de regeneração.
Os canais de Volkmann partem da superfície do osso (interna
      ou externa), possuindo uma trajetória perpendicular em relação ao eixo
      maior do osso. Esses canais comunicam-se com os canais de Havers,
      que percorrem o osso longitudinalmente e que podem comunicar-se por projeções
      laterais. Ao redor de cada canal de Havers, pode-se observar várias
      lamelas concêntricas de substância intercelular e de células ósseas.
      Cada conjunto deste, formado pelo canal central de Havers e por lamelas
      concêntricas é denominado sistema de Havers  ou sistema
      haversiano. Os canais de Volkmann não apresentam lamelas concêntricas.
|  | 
Tecido
            ósseo compacto        
Tecido
            ósseo esponjoso  | 
Os tecidos ósseos descritos são os tecidos mais abundantes 
 dos ossos (órgãos): externamente temos uma camada de tecido ósseo compacto e 
 internamente, de tecido ósseo esponjoso. Os ossos são revestidos externa e 
 internamente por membranas denominadas periósteo e endósteo, 
 respectivamente. Ambas as membranas são vascularizadas e suas células 
 transformam-se em osteoblastos. Portanto, são importantes na nutrição e 
 oxigenação das células do tecido ósseo e como fonte de osteoblastos para o 
 crescimento dos ossos e reparação das fraturas. Além disto, nas regiões 
 articulares encontramos as cartilagens fibrosas. Por ser uma estrutura 
 inervada e irrigada, os ossos apresentam grande sensibilidade e capacidade 
 de regeneração.
No interior dos ossos está a medula óssea, que pode ser:
No interior dos ossos está a medula óssea, que pode ser:
4 vermelha: 
 formadora de células do sangue e plaquetas (tecido reticular ou 
 hematopoiético): constituída por células reticulares associadas a fibras 
 reticulares.
4 amarela: constituída 
por tecido adiposo (não produz células do sangue).

No recém-nascido, toda a medula óssea é vermelha. Já no 
adulto, a medula vermelha fica restrita aos ossos chatos do corpo (esterno, 
costelas, ossos do crânio), às vértebras e às epífises do fêmur e do úmero 
(ossos longos). Com o passar dos anos, a medula óssea vermelha presente no fêmur 
e no úmero transforma-se em amarela.
SISTEMA ESQUELÉTICO
SISTEMA DE SUSTENTAÇÃO
SISTEMA ESQUELÉTICO
|   
Imagem:
      AVANCINI & FAVARETTO. Biologia – Uma
      abordagem evolutiva e ecológica. Vol. 2. São Paulo, Ed. Moderna,
      1997. | 
Além de dar
            sustentação ao corpo, o  esqueleto
            protege os órgãos internos e fornece pontos de apoio para a
            fixação dos músculos. Ele constitui-se de peças ósseas (ao todo 208 
   ossos no indivíduo adulto) e
            cartilaginosas articuladas, que formam um sistema de alavancas
            movimentadas pelos músculos.  
O esqueleto humano pode ser dividido em duas partes: 
1-Esqueleto axial:
            formado pela caixa craniana, coluna vertebral caixa torácica. 
2-Esqueleto apendicular:
            compreende a cintura escapular, formada pelas escápulas e clavículas;
            cintura pélvica, formada pelos ossos ilíacos (da bacia) e o
            esqueleto dos membros (superiores ou anteriores e inferiores ou
            posteriores). | 
1.1-Caixa craniana
Possui os seguintes ossos
      importantes: frontal, parietais, temporais, occipital, esfenóide, nasal,
      lacrimais, malares ("maçãs do rosto" ou zigomático), maxilar
      superior e mandíbula (maxilar inferior).
 
      
Imagem:
      AVANCINI & FAVARETTO. Biologia – Uma
      abordagem evolutiva e ecológica. Vol. 2. São Paulo, Ed. Moderna,
      1997.
      
Observações:
Primeiro - no
      osso esfenóide existe uma depressão denominada de sela turca onde se
      encontra uma das menores e mais importantes glândulas do corpo humano - a
      hipófise, no centro geométrico do crânio. 
Segundo - Fontanela
      ou moleira é o nome dado à região alta e mediana, da cabeça da criança,
      que facilita a passagem da mesma no canal do parto; após o nascimento,
      será substituída por osso.
1.2-Coluna
      vertebral
É uma coluna de vértebras que apresentam cada
      uma um buraco, que se sobrepõem constituindo um canal que aloja a medula
      nervosa ou espinhal; é dividida em regiões típicas que são: coluna
      cervical (região do pescoço), coluna torácica, coluna lombar, coluna
      sacral, coluna cocciciana (coccix).
|  |  | 
1.3-Caixa
      torácica
É formada pela região torácica de coluna vertebral, osso esterno e
      costelas, que são em número de 12 de cada lado, sendo as 7 primeiras
      verdadeiras (se inserem diretamente no esterno), 3 falsas (se reúnem e
      depois se unem ao esterno), e 2 flutuantes (com extremidades anteriores
      livres, não se fixando ao esterno).
      
 
      
2-1-
      Membros e cinturas articulares
Cada
      membro superior é composto de braço, antebraço, pulso e mão. O osso do
      braço – úmero  – articula-se no cotovelo com os ossos do
      antebraço: rádio  e ulna. O pulso constitui-se de ossos
      pequenos e maciços, os carpos. A palma da mão é formada pelos metacarpos
      e os dedos, pelas falanges.
Cada membro inferior compõe-se de coxa, perna, tornozelo e pé. O
      osso da coxa é o fêmur, o mais longo do corpo. No joelho, ele se
      articula com os dois ossos da perna: a tíbia  e a fíbula.
      A região frontal do joelho está protegida por um pequeno osso circular:
      a rótula. Ossos pequenos e maciços, chamados tarsos,
      formam o tornozelo. A planta do pé é constituída pelos metatarsos 
      e os dedos dos pés (artelhos), pelas falanges.
Os
      membros estão unidos ao corpo mediante um sistema ósseo que toma o nome
      de cintura ou de cinta. A cintura superior se chama cintura
      torácica ou escapular (formada pela clavícula
      e pela escápula ou omoplata); a inferior se chama cintura
      pélvica, popularmente conhecida como bacia
      (constituída pelo sacro  - osso volumoso resultante da fusão de
      cinco vértebras, por um par de ossos ilíacos e pelo cóccix,
      formado por quatro a seis vértebras rudimentares fundidas). A
      primeira sustenta o úmero e com ele todo o braço; a segunda dá apoio ao
      fêmur e a toda a perna.

 
      
      
Junta é
      o local de junção entre dois ou mais ossos. Algumas juntas, como as do
      crânio, são fixas; nelas os ossos estão firmemente unidos entre si. Em
      outras juntas, denominadas articulações, os ossos são móveis e
      permitem ao esqueleto realizar movimentos.
Os ossos de uma
      articulação mantêm-se no lugar por meio dos ligamentos, cordões
      resistentes constituídos por tecido conjuntivo fibroso. Os ligamentos estão
      firmemente unidos às membranas que revestem os ossos.
Os ossos são classificados de acordo com a sua forma em: 
      A - Longos: têm
      duas extremidades ou epífises; o corpo do osso é a diáfise; entre a
      diáfise e cada epífise fica a metáfise. A diáfise é formada por 
      tecido ósseo compacto, enquanto a epífise e a metáfise, por  tecido
      ósseo esponjoso.  Exemplos: fêmur, úmero. 

Imagem:
      AVANCINI & FAVARETTO. Biologia – Uma
      abordagem evolutiva e ecológica. Vol. 2. São Paulo, Ed. Moderna,
      1997, com adaptações
B- Curtos: têm as três extremidades praticamente equivalentes e são
      encontrados nas mãos e nos pés. São constituídos por tecido ósseo
      esponjoso. Exemplos: calcâneo, tarsos, carpos. 

C -  Planos ou Chatos: são formados por
      duas camadas de tecido ósseo compacto, tendo entre elas uma camada de
      tecido ósseo esponjoso e de medula óssea Exemplos: esterno, ossos do
      crânio, ossos da bacia, escápula.

Revestindo o osso compacto na diáfise, existe uma delicada membrana - o
      periósteo - responsável pelo crescimento em espessura do osso e também
      pela consolidação dos ossos após fraturas (calo ósseo). As superfícies
      articulares são revestidas por cartilagem. Entre as epífises e a diáfise
      encontra-se um disco ou placa de cartilagem nos ossos em crescimento, tal
      disco é chamado de disco metafisário (ou epifisário) e é responsável
      pelo crescimento longitudinal do osso. O interior dos ossos é preenchido
      pela medula óssea, que, em parte é amarela, funcionando como depósito
      de lipídeos, e, no restante, é vermelha e gelatinosa, constituindo o local
      de formação das células do sangue, ou seja, de hematopoiese. O tecido hemopoiético é
      popularmente conhecido por "tutano". As maiores quantidades de
      tecido hematopoético estão nos ossos da bacia e no esterno. Nos ossos
      longos, a medula óssea vermelha é
      encontrada principalmente nas epífises.
 
      
       
      
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