Etapas na preparação de lâminas histológicas contendo tecidos ou órgãos
Material cortado e colocado no cassete para o processamento.
FIXAÇÃO: Utiliza-se formol a 10%. Esta substância tem como característica evitar o processo de autólise da célula, impedir a destruição do tecido por procariontes, endurecer o material para melhor tratamento posterior e aumentar a capacidade de coloração do material. O tempo de fixação pode variar entre 12 e 24 horas, dependendo do material a ser processado e a sua finalidade posterior.
Material em cassetes plásticos e mergulhados no frasco contendo formol a 10%.
DESIDRATAÇÃO – O material é mergulhado em frascos contendo álcool de concentrações crescentes de álcool a 85%; 95%. Absoluto I, Absoluto II, Absoluto III. O álcool absoluto correponde a 99% de pureza.
Bateria de álcool para desidratação. O frasco 1 corresponde a maior proporção água/álcool e o frasco 5 e menor proporção (absoluto).
DIAFANIZAÇÃO OU CLAREAMENTO – Utiliza-se Xilol para permitir melhor a penetração de parafina na peça, num total de 3 banhos de xilol.
Bateria de frascos com xilol.
INCLUSÃO: O material em recipientes contendo parafina líquida a 60º C e colocado em estufa na mesma temperatura, num total de 3 banhos de parafina, cada um com duração de 30 minutos cada. Em seguida, faz-se a inclusão propriamente dita, derramando-se numa forma plástica a parafina com o material.
Peças dentro de fracos de vidro contendo parafina no interior da estufa a 60º C dentro.
MICROTOMIA: Os blocos de parafina são cortados para a obtenção de cortes da material, utilizando-se para isso o aparelho denominado micrótomo. Os cortes tem a espessura de 5 a 6 micrômetros.
Corte do bloco em tiras de 6 micrômetros de espessura.
“BANHO-MARIA”: Os cortes são distendidos em água aquecida a 56º C em aparelho aquecedor com termostato para evitar microdobras no material.
Cortes do material pronto para serem distendidos em água aquecida.
PESCAGEM: Consiste em mergulhar a lâmina na água e coletar o material esticado sobre a lâmina. Em seguida a lâmina é colocada sobre uma platina aquecedora para que seja feita a secagem, a fusão da parafina impregnada no tecido e evitar o aparecimento de microdobras.
Corte sendo pescado sobre a lâmina de vidro.
Lâminas de vidro com os cortes já distendidos sobre a platina aquecedora.
COLORAÇÃO: Processa-se através dos seguintes passos:
– Desparafinar em xilol durante 10 min.
– Hidratar em álcool.
– Imersão em álcool absoluto.
– Imersão em álcool absoluto.
– Imersão em álcool 95%.
– Imersão em álcool 95%.
– Lavar a lâmina em água corrente durante 3 min. mais ou menos.
– Corar pela hematoxilina (corante básico) durante 5 min.
– Lavar a lâmina em água corrente durante 5 min. mais ou menos.
– Corar, pela eosina (corante ácido) durante 30 segundos.
Frascos de vidro com os principais corantes utilizados na confecção de lâminas histológicas.
– Desidratar o corte em álcool
– Imersão em álcool 95%
– Imersão em álcool 95%
– Imersão em álcool absoluto
– Imersão em álcool absoluto
– Diafanização ou clareamento.
– Imersão em xilol
– Imersão em xilol
– Imersão em xilol
MONTAGEM: Coloca-se uma gota de resina sintética (Entelan®) sobre o corte ou sobre uma lamínula. Esta é então, colocada e comprimida sobre o corte, de modo a espalhar-se a resina em fina camada entre a lâmina e lamínula.
Lâmina e lamínula ( menor) limpas.
Demonstração da adição da resina sintética sobre a lâmina para a montagem.
SECAGEM: Tem a finalidade de secar a resina fixando a lâmina sobre a lamínula. Esta etapa pode ser feita em estufa a 37º C ou deixada em temperatura ambiente.
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