SINAPSE |
O objetivo deste blog, é dar suporte aos alunos da Escola Estadual Técnica em Saúde, no Hospital de Clínicas – ETS. Assim como, a todos aqueles interessados em Ciências da Saúde e Ciências Biológicas.
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
COMUNICAÇÃO ENTRE NEURÔNIOS
A comunicação entre os neurônios
Entre os neurônios a palavra de ordem é a comunicação. Eles se comunicam uns com os outros, transmitem ordens de ação para todos os órgãos componentes do corpo ou recebem sinais sensoriais com destino ao SNC. Essa comunicação é feita através das sinapses, onde o botão terminal do axônio pré-sináptico coloca-se à frente do receptor pós-sináptico deixando um espaço microscópico entre eles, que chamamos de fenda. O sangue circula por toda a superfície da membrana celular, e portanto, circula pela fenda da sinapse, local estratégico da ação das drogas no Sistema Nervoso Central.
O background da função neuronal é a eletricidade. Um neurônio conta com dois potenciais elétricos, um potencial de repouso e outro, potencial de ação, que funciona por pulsos elétricos rápidos, sequentes de intensidade sempre a mesma, mas podendo apresentar variações de intervalo entre um pulso e outro. A cada pulso deste potencial estabelece-se um contato químico entre um neurônio e outro, ou do neurônio ao tecido que deve receber um comando, da forma como veremos logo adiante.
O background da função neuronal é a eletricidade. Um neurônio conta com dois potenciais elétricos, um potencial de repouso e outro, potencial de ação, que funciona por pulsos elétricos rápidos, sequentes de intensidade sempre a mesma, mas podendo apresentar variações de intervalo entre um pulso e outro. A cada pulso deste potencial estabelece-se um contato químico entre um neurônio e outro, ou do neurônio ao tecido que deve receber um comando, da forma como veremos logo adiante.
E de onde vem a eletricidade? Ela é gerada na própria célula, por uma constante troca dos íons através da sua membrana, de certa forma lembrando uma bateria elétrica comum, dessas que funcionam através de íons de níquel, níquel cádmio, lítio etc., só que neste nosso caso os íons são de sódio e potássio, íons positivos, onde, em algumas circunstâncias entra o íon cloro, negativo, que vem atenuar a produção elétrica (veremos em ação do álcool, mais adiante).
Como vimos, existe uma separação física entre as células em decorrência da fenda sináptica e, então, a eletricidade de cada célula não se propaga para a outra célula por simples contato. Partindo do afunilamento do corpo celular onde se origina o axônio, e seguindo por este (sempre reabastecendo-se pela troca de sódio e potássio ao longo deste percurso) até o botão terminal, já na sinapse, ela estimula a entrada de íons cálcio para esse botão, processando-se em seguida a liberação dos neurotransmissores para a fenda. Ai então os neurotransmissores tocam e estimulam os seus respectivos receptores existentes no neurônio seguinte, chamado pós-sináptico, retornando à sua célula mãe onde será reciclado, pois a sua incumbência de transmissão de mensagens, normalmente, é realizada por uma única vez. Alguns neurotransmissores, como a acetilcolina, não retornam à sua célula mãe, sendo dissipados pelo plasma ou desnaturados enzimaticamente.
Entre os neurônios a palavra de ordem é a comunicação. Eles se comunicam uns com os outros, transmitem ordens de ação para todos os órgãos componentes do corpo ou recebem sinais sensoriais com destino ao SNC. Essa comunicação é feita através das sinapses, onde o botão terminal do axônio pré-sináptico coloca-se à frente do receptor pós-sináptico deixando um espaço microscópico entre eles, que chamamos de fenda. O sangue circula por toda a superfície da membrana celular, e portanto, circula pela fenda da sinapse, local estratégico da ação das drogas no Sistema Nervoso Central.
O background da função neuronal é a eletricidade. Um neurônio conta com dois potenciais elétricos, um potencial de repouso e outro, potencial de ação, que funciona por pulsos elétricos rápidos, sequentes de intensidade sempre a mesma, mas podendo apresentar variações de intervalo entre um pulso e outro. A cada pulso deste potencial estabelece-se um contato químico entre um neurônio e outro, ou do neurônio ao tecido que deve receber um comando, da forma como veremos logo adiante.
O background da função neuronal é a eletricidade. Um neurônio conta com dois potenciais elétricos, um potencial de repouso e outro, potencial de ação, que funciona por pulsos elétricos rápidos, sequentes de intensidade sempre a mesma, mas podendo apresentar variações de intervalo entre um pulso e outro. A cada pulso deste potencial estabelece-se um contato químico entre um neurônio e outro, ou do neurônio ao tecido que deve receber um comando, da forma como veremos logo adiante.
E de onde vem a eletricidade? Ela é gerada na própria célula, por uma constante troca dos íons através da sua membrana, de certa forma lembrando uma bateria elétrica comum, dessas que funcionam através de íons de níquel, níquel cádmio, lítio etc., só que neste nosso caso os íons são de sódio e potássio, íons positivos, onde, em algumas circunstâncias entra o íon cloro, negativo, que vem atenuar a produção elétrica (veremos em ação do álcool, mais adiante).
Como vimos, existe uma separação física entre as células em decorrência da fenda sináptica e, então, a eletricidade de cada célula não se propaga para a outra célula por simples contato. Partindo do afunilamento do corpo celular onde se origina o axônio, e seguindo por este (sempre reabastecendo-se pela troca de sódio e potássio ao longo deste percurso) até o botão terminal, já na sinapse, ela estimula a entrada de íons cálcio para esse botão, processando-se em seguida a liberação dos neurotransmissores para a fenda. Ai então os neurotransmissores tocam e estimulam os seus respectivos receptores existentes no neurônio seguinte, chamado pós-sináptico, retornando à sua célula mãe onde será reciclado, pois a sua incumbência de transmissão de mensagens, normalmente, é realizada por uma única vez. Alguns neurotransmissores, como a acetilcolina, não retornam à sua célula mãe, sendo dissipados pelo plasma ou desnaturados enzimaticamente.
EMBRIÕES DE Drosophila melanogaster
Estas imagens são verticais imagens transversais de embriões de Drosophila melanogaster - também conhecida como a mosca da fruta comum. As imagens, obtidas usando um microscópio confocal, são de embriões corados com anticorpos, a fim de visualizar as moléculas que subdividem o embrião em três tipos de tecidos: o sistema muscular, nervoso, e da pele. A obtenção de tais imagens é um desafio de engenharia, uma vez que requer o posicionamento vertical de um pequeno embrião, que é forma elipsoidal e apenas um tempo de semi-milímetro. (Yoosik Kim, Stanislav Shvartsman / Departamento de Engenharia Química e Biológica) |
SINAPSE EM MOMENTO REAL
Trata-se de um neurônio piramidal do hipocampo, uma parte do cérebro que alguns tipos de memórias são formadas. Este neurônio foi marcada com anticorpos fluorescentes para que possamos visualizar microtúbulos (mostrado em verde), que formam uma rede estrutural dentro do neurônio, e os receptores de insulina (mostrada em vermelho), que são proteínas de superfície celular que instruem os neurônios para fazer conexões com outros neurônios. Essas conexões, chamadas sinapses, tornar-se mais forte ou mais fraca, pois as memórias são construídas. (Lisa Boulanger / Departamento de Biologia Molecular e Neurociência de Princeton Institute) |
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
TRUFAS
Trufas
Trufa é a denominação genérica atribuída um grupo de
cogumelos comestíveis (micorriza) que crescem debaixo da terra, ou seja, são
subterrâneos.
Trufa branca
O ascoma, corpo frutificado das trufas são altamente
valorizados como alimento. Há muitos séculos são considerados os
"Diamantes da cozinha" e um alimento com poderes afrodisíacos.
É muito apreciada nas culinárias francesa, do norte da Itália
e pela alta cozinha internacional.
Devido ao seu alto preço e sabor peculiar, as trufas são
usadas com muita cautela. Fatias muito fina são inseridas em carnes, sob a pele
de aves assadas, na preparação de Foie de Gràs, em patês ou em recheios.
Enlatadas no azeite é o modo mais econômicos e popular de desfrutar o seu
sabor.
Ao contrário do que se acredita, é possível cultivar trufas.
A truficultura era realizada no Sul da França desde o século passado. Como as
trufas são hospedeiras de árvores, geralmente de carvalho, com as Guerras e com
o exôdo rural ocorridos nesse último século, os campos cultivo de trufas foram
abandonados ou destruídos.
Tuber magnatus
Nos últimos 30 anos, essa cultura tem sido retomada e ainda
se encontra em formação, com produtividade muito baixa. São necessárias muitas
décadas para se ter a maturidade das árvores para a produção das trufas.
Trufa fatiada
Por conta da escassez
é que seus preços são altissímos
e seu consumo reduzido.
Atualmente, elas são uma delicadeza rara reservada para os
ricos, ou usada em ocasiões muito especiais.
Especialistas
consideram que a melhor trufa Tuber melanosporum, a trufa preta, produzida na
França, Espanha e Itália. Chegam a custar de US$ 200 a US$ 600/kg.
FUNGOS
Na natureza há diferentes tipos de fungos. Fungos é um grupo
formado por diversos organismos unicelulares ou pluricelulares que se alimentam
através da absorção direta de nutrientes. Os alimentos dissolvem-se por causa
das enzimas que eles secretam; em seguida, são absorvidos através da fina
parede da célula e distribuem-se por difusão simples no protoplasma (PORTAL SÃO
FRANCISCO,2011). Podemos dizer que eles são uma forma de vida bastante simples.
Desde a Antiguidade, os cogumelos vêm sendo consumidos pelos povos orientais
devido às suas propriedades medicinais e nutricionais, e ao longo dos anos
tem-se observado um aumento gradativo no consumo. De aproximadamente 10.000
espécies de cogumelos conhecidos, cerca de 700 são comestíveis e mais de 200
têm valor medicinal, embora uma pequena parcela desses cogumelos seja própria
para consumo. Com relação às diferenças, existem aqueles que são extremamente
prejudicais para a saúde do homem, causando inúmeras enfermidades e até
intoxicação, outros que parasitam vegetais mortos e cadáveres de animais em
decomposição, os que são utilizados para alimento que podem ser ingeridos
diretamente, ou indiretamente através da ação de alguns fungos que permitem a
fabricação de pães e certos tipos de queijo, por exemplo, e aqueles dos quais
se podem extrair substâncias para a elaboração de medicamentos, como, por
exemplo, a penicilina.
terça-feira, 18 de setembro de 2012
ORELHA INTERNA
ORELHA INTERNA
A orelha interna, chamada labirinto, é
formada por escavações no osso temporal, revestidas por membrana e
preenchidas por líquido. Limita-se com a orelha média pelas
janelas oval e a redonda. O labirinto apresenta uma parte anterior,
a cóclea ou caracol - relacionada com a audição, e
uma parte posterior - relacionada com o equilíbrio e
constituída pelo vestíbulo e pelos canais semicirculares.
A cóclea é um aparelho membranoso formado por tubos espiralados.
.
Imagens:
GUYTON, A.C. Fisiologia Humana. 5ª ed., Rio de Janeiro, Ed.
Interamericana, 1981.
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O
diagrama da secção transversal (ao lado), mostra que a cóclea é
composta por três tubos individuais, colados um ao lado do outro: as escalas
ou rampas timpânica, média ou coclear e
vestibular. Todos esses tubos são separados um do outro por
membranas. A membrana existente entre a escala vestibular e a escala média
é tão fina que não oferece obstáculo para a passagem das ondas
sonoras. Sua função é simplesmente separar os líquidos das escalas média
e vestibular, pois esses têm origem e composição química distintas
entre si e são importantes para o adequado funcionamento das células
receptoras de som. Por outro lado, a membrana que separa a escala média
da escala timpânica – chamada membrana basilar – é uma
estrutura bastante resistente, que bloqueia as ondas sonoras. Essa
membrana é sustentada por cerca de 25.000 estruturas finas, com a forma
de palheta, as quais se projetam de um dos lados da membrana e aparecem ao
longo de toda a sua extensão – as fibras basilares.
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As fibras basilares próximas à janela oval na base da cóclea são
curtas, mas tornam-se progressivamente mais longas à medida que se
aproximam da porção superior da cóclea,. Na parte final da cóclea,
essas fibras são aproximadamente duas vezes mais longas do que as basais.
Na
superfície da membrana basilar localiza-se o órgão de Corti,
onde há células nervosas ciliares (células sensoriais). Sobre
o órgão de Corti há uma estrutura membranosa, chamada membrana tectórica,
que se apóia, como se fosse um teto, sobre os cílios das células
sensoriais.
Cóclea
1-
escala ou rampa média ou coclear
2- escala ou rampa vestibular
3-
escala ou rampa timpânica
4- gânglio espiral
5- nervo coclear
(partindo da membrana basilar)
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Órgão
de Corti
Imagem inferior: GUYTON,
A.C. Fisiologia Humana. 5ª ed., Rio de Janeiro, Ed.
Interamericana, 1981.
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O
labirinto posterior (ou vestibular) é constituído pelos canais
semicirculares e pelo vestíbulo. Na parte posterior do vestíbulo
estão as cinco aberturas dos canais semicirculares, e na parte anterior,
a abertura para o canal coclear.
Os
canais semicirculares não têm função auditiva, mas são importantes na
manutenção do equilíbrio do corpo. São pequenos
tubos circulares (três tubos em forma de semicírculo) que
contêm líquido e estão colocados, respectivamente, em três planos espaciais (um horizontal e
dois verticais) no labitinto posterior, em cada lado
da cabeça. No término de cada canal semicircular existe uma válvula com
a forma de uma folha - a crista ampular. Essa estrutura contém
tufos pilosos (cílios) que se projetam de células ciliares semelhantes
às maculares.
Entre
os canais semicirculares e a cóclea está uma grande cavidade cheia de um
líquido chamado perilinfa - o vestíbulo. No interior dessa
cavidade existem duas bolsas membranáceas, contendo outro líquido
– a endolinfa: uma póstero-superior, o utrículo, e uma ântero-inferior,
o sáculo. Tanto o utrículo quanto o sáculo contêm células
sensoriais agrupadas
em estruturas denominadas máculas. Células nervosas da base da mácula
projetam cílios sobre uma massa gelatinosa na qual estão localizados minúsculos
grânulos calcificados, semelhantes a pequenos grãos de areia - os otólitos
ou otocônios.
O utrículo e o sáculo comunicam-se através dos ductos utricular e sacular.
Imagens:
GUYTON, A.C. Fisiologia Humana. 5ª ed., Rio de Janeiro, Ed.
Interamericana, 1981.
ORELHA MÉDIA
ORELHA
MÉDIA
A orelha média começa na membrana timpânica e consiste, em sua totalidade, de um espaço aéreo –
a cavidade timpânica – no osso temporal. Dentro dela estão três ossículos articulados entre si,
cujos nomes descrevem sua forma: martelo, bigorna e estribo.
Esses
ossículos encontram-se suspensos na orelha média, através de
ligamentos.
O cabo do martelo está encostado no tímpano; o estribo apóia-se na janela
oval, um dos orifícios dotados de membrana da orelha interna que estabelecem
comunicação
com a orelha média. O outro orifício é a janela redonda. A
orelha média comunica-se também com a faringe, através de um canal
denominado tuba auditiva (antigamente denominada trompa de Eustáquio).
Esse canal permite que o ar penetre no ouvido médio. Dessa forma, de um
lado e de outro do tímpano, a pressão do ar atmosférico é igual.
Quando essas pressões ficam diferentes, não ouvimos bem, até que o
equilíbrio seja reestabelecido.
ANATOMIA DA ORELHA EXTERNA
ORELHA
EXTERNA
A orelha externa é formada pelo pavilhão auditivo (antigamente
denominado orelha) e pelo canal auditivo externo ou meato auditivo.
Todo o pavilhão
auditivo (exceto o lobo ou lóbulo) é constituído por tecido cartilaginoso
recoberto por pele, tendo como função captar e canalizar os sons para a
orelha média.
O canal auditivo externo estabelece a comunicação
entre a orelha média e o meio externo, tem cerca de três centímetros de
comprimento e está escavado em nosso osso temporal. É revestido
internamente por pêlos e glândulas, que fabricam uma substância
gordurosa e amarelada, denominada cerume ou cera.
Tanto
os pêlos como o cerume retêm poeira e micróbios que normalmente existem
no ar e eventualmente entram nos ouvidos.
O
canal auditivo externo termina numa delicada membrana - tímpano ou
membrana timpânica
- firmemente fixada ao conduto auditivo externo por um anel de tecido
fibroso, chamado anel timpânico.
ANATOMIA DA ORELHA INTERNA
ANATOMIA DA ORELHA
O
órgão responsável pela audição é a orelha (antigamente denominado ouvido), também
chamada órgão vestíbulo-coclear ou estato-acústico.
A
maior parte da orelha fica no osso temporal, que se localiza na caixa
craniana. Além da função de ouvir, o ouvido também é responsável pelo
equilíbrio.
A orelha está dividida em três partes: orelhas externa,
média e interna (antigamente
denominadas ouvido externo, ouvido médio e ouvido
interno).
Imagem: CÉSAR & CEZAR. Biologia. São Paulo, Ed Saraiva, 2002
OLHO HUMANO
O OLHO HUMANO
O olho humano é o orgão da visão e é melhor comparado com uma câmara fotográfica. A função do olho é de converter luz em sinal elétrico que é transmitido para o cérebro pelo nervo óptico e é somente no cérebro que este sinal será convertido em imagem gerando a visão. A seguir será ilustrado as estruturas anatômicas oculares.
O olho humano é o orgão da visão e é melhor comparado com uma câmara fotográfica. A função do olho é de converter luz em sinal elétrico que é transmitido para o cérebro pelo nervo óptico e é somente no cérebro que este sinal será convertido em imagem gerando a visão. A seguir será ilustrado as estruturas anatômicas oculares.
ACUIDADE VISUAL
Acuidade visual
A capacidade do olho de distinguir entre dois pontos próximos é
chamada acuidade visual, a qual depende de diversos fatores, em
especial do espaçamento dos fotorreceptores na retina e da precisão
da refração do olho.
Os cones são encontrados principalmente na retina central,
em um raio de 10 graus a partir da fóvea. Os bastonetes, ausentes na fóvea,
são encontrados principalmente na retina periférica, porém transmitem
informação diretamente para as células ganglionares.
No
fundo do olho está o ponto cego, insensível a luz. No ponto cego
não há cones nem bastonetes.
Do ponto cego, emergem o nervo óptico e os vasos sangüíneos da retina.
Meios
transparentes:
- Córnea: porção transparente da túnica externa (esclerótica); é circular
no seu contorno e de espessura uniforme. Sua superfície é lubrificada pela lágrima,
secretada pelas glândulas lacrimais e drenada para a cavidade nasal
através de um orifício existente no canto interno do olho.
- humor aquoso: fluido aquoso que se situa entre a
córnea e o cristalino, preenchendo a câmara anterior do olho.
- cristalino: lente biconvexa coberta por uma membrana
transparente. Situa-se atrás da
pupila e e orienta a
passagem da luz até a retina. Também divide o interior do olho em dois
compartimentos contendo fluidos ligeiramente diferentes: (1) a câmara
anterior, preenchida pelo humor aquoso e (2) a câmara posterior, preenchida
pelo humor vítreo. Pode ficar mais delgado ou
mais espesso, porque é preso ao músculo ciliar, que pode torna-lo mais
delgado ou mais curvo. Essas mudanças de forma ocorrem para desviar os
raios luminosos na direção da mancha amarela. O cristalino fica mais
espesso para a visão de objetos próximos e, mais delgado para a visão
de objetos mais distantes, permitindo que nossos olhos ajustem o foco para
diferentes distâncias visuais. A essa propriedade do cristalino dá-se o nome
de acomodação visual. Com
o envelhecimento, o cristalino pode perder a transparência normal,
tornando-se opaco, ao que chamamos catarata.
- humor vítreo: fluido mais viscoso e gelatinoso
que se situa entre o cristalino e a retina, preenchendo a câmara
posterior do olho. Sua pressão mantém o globo ocular esférico.
Como
já mencionado anteriormente, o globo ocular apresenta, ainda, anexos: as pálpebras, os
cílios,
as sobrancelhas ou supercílios, as glândulas lacrimais e os
músculos
oculares.
As pálpebras são duas dobras de pele revestidas internamente por uma
membrana chamada conjuntiva. Servem para proteger os olhos e
espalhar sobre eles o líquido que conhecemos como lágrima. Os cílios
ou pestanas impedem a entrada de poeira e de excesso de luz nos
olhos, e as sobrancelhas impedem que o suor da testa entre neles.
As glândulas lacrimais produzem lágrimas continuamente. Esse líquido,
espalhado pelos movimentos das pálpebras, lava e lubrifica o olho. Quando
choramos, o excesso de líquido desce pelo canal lacrimal e é despejado
nas fossas nasais, em direção ao exterior do nariz.
ANATOMIA DO OLHO
ANATOMIA
DO OLHO
Os globos oculares estão alojados dentro de cavidades
ósseas denominadas órbitas, compostas de partes dos ossos frontal,
maxilar, zigomático, esfenóide, etmóide, lacrimal e palatino. Ao globo
ocular encontram-se associadas estruturas acessórias: pálpebras,
supercílios (sobrancelhas), conjuntiva, músculos e aparelho
lacrimal.
Imagem: CRUZ, Daniel.O
Corpo Humano. São Paulo, Ed. Ática, 2000.
Cada
globo ocular compõe-se de três túnicas e de quatro meios transparentes:
Túnicas:
1- túnica fibrosa externa: esclerótica (branco do olho). Túnica resistente de tecido fibroso e elástico que
envolve externamente o olho (globo ocular) A maior parte da esclerótica
é opaca e chama-se esclera, onde estão inseridos os músculos
extra-oculares que movem os globos oculares, dirigindo-os a seu objetivo
visual. A parte anterior da esclerótica chama-se córnea. É
transparente e atua como uma lente convergente.
2- túnica
intermédia vascular pigmentada: úvea. Compreende a coróide,
o corpo ciliar e a íris. A coróide está situada abaixo da esclerótica e é
intensamente pigmentada. Esses pigmentos absorvem a luz que chega à
retina, evitando sua reflexão. Acha-se intensamente vascularizada e tem a
função de nutrir a retina.
Possui uma estrutura muscular de cor variável – a íris, a qual
é dotada de um orifício central cujo diâmetro varia, de acordo com a
iluminação do ambiente – a pupila.
A
coróide une-se na parte anterior do olho ao corpo ciliar,
estrutura formada por musculatura lisa e que envolve o cristalino,
modificando sua forma.
Em
ambientes mal iluminados, por ação do sistema nervoso simpático, o diâmetro
da pupila aumenta e permite a entrada de maior quantidade de luz. Em
locais muito claros, a ação do sistema nervoso parassimpático acarreta
diminuição do diâmetro da pupila e da entrada de luz. Esse mecanismo
evita o ofuscamento e impede que a luz em excesso lese as delicadas células
fotossensíveis da retina.Na penumbra (acima) a pupila se dilata; na claridade (abaixo), ela se contrai. |
3- túnica interna nervosa: retina. É
a membrana mais interna e está debaixo da coróide. É composta por
várias camadas celulares, designadas de acordo com sua relação ao
centro do globo ocular. A camada mais interna, denominada camada de
células ganglionares, contém os corpos celulares das células
ganglionares, única fonte de sinais de saída da retina, que projeta
axônios através do nervo óptico. Na retina encontram-se dois tipos de células
fotossensíveis: os cones e os bastonetes.
Quando excitados pela energia luminosa, estimulam as células nervosas
adjacentes, gerando um impulso nervoso que se propaga pelo nervo óptico.
A imagem fornecida pelos cones é mais nítida e mais rica
em detalhes. Há três tipos de cones: um que se excita com luz vermelha,
outro com luz verde e o terceiro, com luz azul. São os cones as células
capazes de distinguir cores.
Os bastonetes não têm poder de resolução visual tão
bom, mas são mais sensíveis à luz que os cones. Em situações de pouca
luminosidade, a visão passa a depender exclusivamente dos bastonetes. É
a chamada visão noturna ou visão de penumbra. Nos bastonetes existe uma substância sensível à luz – a
rodopsina – produzida a partir da vitamina A. A deficiência
alimentar dessa vitamina leva à cegueira noturna e à xeroftalmia
(provoca ressecamento da córnea, que fica opaca e espessa, podendo levar
à cegueira irreversível).
Há
duas regiões especiais na retina: a fovea centralis (ou
fóvea
ou mancha amarela) e o ponto cego. A fóvea está no eixo óptico
do olho, em que se projeta a imagem do objeto focalizado, e a imagem que
nela se forma tem grande nitidez. É a região da retina mais altamente
especializada para a visão de alta resolução. A fóvea contém apenas
cones e permite que a luz atinja os fotorreceptores sem passar pelas
demais camadas da retina, maximizando a acuidade visual.
ÓRGÃOS DOS SENTIDOS
Os órgãos
dos sentidos
Os sentidos
fundamentais do corpo humano - visão, audição,
tato, gustação ou paladar e olfato - constituem as funções que propiciam
o nosso relacionamento com o ambiente. Por meio dos sentidos, o nosso corpo pode
perceber muita coisa do que nos rodeia; contribuindo para a nossa
sobrevivência e integração com o ambiente em que vivemos.
Existem
determinados receptores, altamente especializados, capazes de captar
estímulos diversos. Tais receptores, chamados receptores sensoriais, são
formados por células nervosas capazes de traduzir ou converter esses
estímulos em impulsos elétricos ou nervosos que serão processados e
analisados em centros específicos do sistema nervoso central (SNC), onde
será produzida uma resposta (voluntária ou involuntária). A estrutura e
o modo de funcionamento destes receptores nervosos especializados é
diversa.
Tipos
de receptores:
1) Exteroceptores: respondem a estímulos externos, originados fora do
organismo.
2) Proprioceptores: os receptores proprioceptivos encontram-se no esqueleto
e nas inserções tendinosas, nos músculos esqueléticos (formando
feixes nervosos que envolvem as fibras musculares) ou no aparelho
vestibular da orelha interna. Detectam a posição do indivíduo no
espaço, assim como o movimento, a tensaõ e o estiramento musculares.
3) Interoceptores: os receptores interoceptivos respondem a estímulos
viscerais ou outras sensações como sede e fome.
Em
geral, os receptores sensitivos podem ser simples, como uma ramificação
nervosa; mais complexos, formados por elementos nervosos interconectados
ou órgãos complexos, providos de sofisticados sistemas funcionais.
Dessa maneira:
è
pelo tato - sentimos o frio, o calor, a
pressão atmosférica, etc;
è pela gustação - identificamos os sabores;
è pelo olfato - sentimos o odor ou cheiro;
è pela audição - captamos os sons;
è pela visão - observamos as cores, as formas, os contornos, etc.
Portanto, em nosso corpo os órgãos dos sentidos estão encarregados de
receber estímulos externos. Esses órgãos são:
è a pele - para o tato;
è a pele - para o tato;
è a língua - para a gustação;
è as fossas nasais - para o olfato;
è os ouvidos - para a audição;
è os olhos - para a visão.
Cinco Sentidos
Cinco Sentidos
Conheça quais são os cinco sentidos humanos, características, importância
Visão, Audição, Paladar, Tato e Olfato: os cinco sentidos humanos
Conheça quais são os cinco sentidos humanos, características, importância
Visão, Audição, Paladar, Tato e Olfato: os cinco sentidos humanos
Introdução
O
corpo humano
é dotado de cinco sentidos (capacidades) que lhe
possibilita interagir com o mundo exterior (pessoas, objetos, luzes,
fenômenos climáticos,
cheiros, sabores, etc). Através de determinados órgãos do corpo humano,
são enviadas ao cérebro as sensações, utilizando uma rede de neurônios
que fazem parte do sistema nervoso.
Visão
É a capacidade de visualizar objetos e pessoas. O olho capta a imagem e envia para o cérebro, para que este faça o reconhecimento e interpretação.
Audição
É a capacidade de ouvir os sons (vozes, ruídos, barulhos, músicas) provenientes do mundo exterior. O ouvido capta as ondas sonoras e as envia para que o cérebro faça a interprestação daquele som.
Paladar
Este sentido (capacidade) permite ao ser humano sentir o gosto (sabor) dos alimentos e bebidas. Na superfície de nossas línguas existem milhares de papilas gustativas. São elas que captam o sabor dos alimentos e enviam as informações ao cérebro, através de milhões de neurônios.
Tato
É o sentido que permite ao ser humano sentir o mundo exterior através do contato com a pele. Abaixo da pele humana existem neurônios sensoriais. Quando a informação chega ao cérebro, uma reação pode ser tomada de acordo com a necessidade ou vontade.
Olfato
Sentido relacionado à capacidade de sentir o cheiro das coisas. O nariz humano possui a capacidade de captar os odores do meio externo. Estes cheiros são enviados ao cérebro que efetua a interpretação.
É a capacidade de visualizar objetos e pessoas. O olho capta a imagem e envia para o cérebro, para que este faça o reconhecimento e interpretação.
Audição
É a capacidade de ouvir os sons (vozes, ruídos, barulhos, músicas) provenientes do mundo exterior. O ouvido capta as ondas sonoras e as envia para que o cérebro faça a interprestação daquele som.
Paladar
Este sentido (capacidade) permite ao ser humano sentir o gosto (sabor) dos alimentos e bebidas. Na superfície de nossas línguas existem milhares de papilas gustativas. São elas que captam o sabor dos alimentos e enviam as informações ao cérebro, através de milhões de neurônios.
Tato
É o sentido que permite ao ser humano sentir o mundo exterior através do contato com a pele. Abaixo da pele humana existem neurônios sensoriais. Quando a informação chega ao cérebro, uma reação pode ser tomada de acordo com a necessidade ou vontade.
Olfato
Sentido relacionado à capacidade de sentir o cheiro das coisas. O nariz humano possui a capacidade de captar os odores do meio externo. Estes cheiros são enviados ao cérebro que efetua a interpretação.
terça-feira, 11 de setembro de 2012
SISTEMA NERVOSO
O
Sistema Nervoso
O SNC
recebe, analisa e integra informações. É o local onde ocorre a tomada
de decisões e o envio de ordens. O SNP carrega informações dos
órgãos sensoriais para o sistema nervoso central e do sistema nervoso
central para os órgãos efetores (músculos e glândulas).
O SNC divide-se em encéfalo e medula. O encéfalo corresponde ao
telencéfalo (hemisférios cerebrais), diencéfalo (tálamo e hipotálamo),
cerebelo, e tronco cefálico, que se divide em: BULBO, situado
caudalmente; MESENCÉFALO, situado cranialmente; e PONTE, situada entre
ambos.
No SNC, existem as chamadas substâncias
cinzenta e branca. A substância cinzenta é formada pelos corpos dos
neurônios e a branca, por seus prolongamentos. Com exceção do bulbo e
da medula, a substância cinzenta ocorre mais externamente e a substância
branca, mais internamente.
Os
órgãos do SNC são protegidos por estruturas esqueléticas (caixa
craniana, protegendo o encéfalo; e coluna vertebral,
protegendo a medula - também denominada raque) e por
membranas denominadas meninges, situadas sob a proteção
esquelética: dura-máter (a externa), aracnóide (a do
meio) e pia-máter (a interna). Entre as meninges aracnóide e
pia-máter há um espaço preenchido por um líquido denominado líquido
cefalorraquidiano ou líquor.
O encéfalo humano contém cerca de 35 bilhões de neurônios e pesa
aproximadamente 1,4 kg. O telencéfalo
ou cérebro é dividido em dois hemisférios cerebrais bastante
desenvolvidos. Nestes, situam-se as sedes da memória e dos nervos
sensitivos e motores. Entre os hemisférios, estão os VENTRÍCULOS CEREBRAIS (ventrículos
laterais e terceiro ventrículo); contamos ainda com um quarto ventrículo,
localizado mais abaixo, ao nível do tronco encefálico. São reservatórios
do LÍQUIDO CÉFALO-RAQUIDIANO, (LÍQÜOR), participando na nutrição,
proteção e excreção do sistema nervoso.
Em
seu desenvolvimento, o córtex ganha diversos sulcos para permitir que o cérebro
esteja suficientemente compacto para caber na calota craniana, que não
acompanha o seu crescimento. Por isso, no cérebro adulto, apenas 1/3 de
sua superfície fica "exposta", o restante permanece por entre
os sulcos.
O córtex cerebral está dividido em mais de quarenta áreas
funcionalmente distintas, sendo a maioria pertencente ao chamado neocórtex.
Cada uma das áreas do córtex cerebral controla uma atividade específica.
-
hipocampo: região do córtex que está dobrada sobre si e possui apenas três camadas celulares; localiza-se medialmente ao ventrículo lateral.
-
córtex olfativo: localizado ventral e lateralmente ao hipocampo; apresenta duas ou três camadas celulares.
Imagem: McCRONE, JOHN. Como o cérebro funciona. Série
Mais Ciência. São Paulo, Publifolha, 2002.
A região superficial do telencéfalo, que acomoda
bilhões de corpos celulares de neurônios (substância cinzenta),
constitui o córtex cerebral, formado a partir da
fusão das partes superficiais telencefálicas e diencefálicas. O
córtex recobre um grande centro medular branco, formado por fibras
axonais (substância branca).
Em meio a este centro branco (nas profundezas do telencéfalo), há agrupamentos de corpos
celulares neuronais que formam os núcleos
(gânglios) da base ou
núcleos (gânglios) basais - CAUDATO, PUTAMEN, GLOBO PÁLIDO e
NÚCLEO SUBTALÂMICO, envolvidos em
conjunto, no
controle do movimento. Parece que os gânglios da base participam também
de um grande número de circuitos paralelos, sendo apenas alguns poucos de
função motora. Outros circuitos estão envolvidos em certos aspectos da
memória e da função cognitiva.
Imagem: BEAR, M.F., CONNORS, B.W. &
PARADISO, M.A. Neurociências – Desvendando o Sistema Nervoso. Porto
Alegre 2ª ed, Artmed Editora, 2002.
Algumas das funções mais específicas dos
gânglios basais relacionadas aos movimentos são:
-
núcleo caudato: controla movimentos intencionais grosseiros do corpo (isso ocorre a nível sub-consciente e consciente) e auxilia no controle global dos movimentos do corpo.
-
putamen: funciona em conjunto com o núcleo caudato no controle de movimentos intensionais grosseiros. Ambos os núcleos funcionam em associação com o córtex motor, para controlar diversos padrões de movimento.
-
globo pálido: provavelmente controla a posição das principais partes do corpo, quando uma pessoa inicia um movimento complexo, Isto é, se uma pessoa deseja executar uma função precisa com uma de suas mãos, deve primeiro colocar seu corpo numa posição apropriada e, então, contrair a musculatura do braço. Acredita-se que essas funções sejam iniciadas, principalmente, pelo globo pálido.
-
núcleo subtalâmico e áreas associadas: controlam possivelmente os movimentos da marcha e talvez outros tipos de motilidade grosseira do corpo.
Evidências indicam que a via motora direta funciona para
facilitar a iniciação de movimentos voluntários por meio dos gânglios da
base. Essa via origina-se com uma conexão excitatória do córtex para as
células do putamen. Estas células estabelecem sinapses inibitórias em
neurônios do globo pálido, que, por sua vez, faz conexões inibitórias com
células do tálamo (núcleo ventrolateral - VL). A conexão do tálamo
com a área motora do córtex é excitatória. Ela facilita o disparo de
células relacionadas a movimentos na área motora do córtex. Portanto, a
conseqüência funcional da ativação cortical do putâmen é a excitação
da área motora do córtex pelo núcleo ventrolateral do tálamo.
Imagem:
BEAR, M.F., CONNORS, B.W. & PARADISO, M.A. Neurociências – Desvendando
o Sistema Nervoso. Porto Alegre 2ª ed, Artmed Editora, 2002.
Todas as mensagens sensoriais, com exceção das provenientes dos receptores do
olfato, passam pelo tálamo antes de atingir o córtex cerebral. Esta
é uma região de substância cinzenta localizada entre o tronco encefálico
e o cérebro. O tálamo atua como estação retransmissora de impulsos
nervosos para o córtex cerebral. Ele é responsável pela condução dos
impulsos às regiões apropriadas do cérebro onde eles devem ser
processados. O tálamo também está relacionado com alterações
no comportamento emocional; que decorre, não só da própria atividade,
mas também de conexões com outras estruturas do sistema límbico (que
regula as
emoções).
O hipotálamo, também constituído por substância cinzenta, é o principal
centro integrador das atividades dos órgãos viscerais, sendo um dos
principais responsáveis pela homeostase corporal. Ele faz ligação entre
o sistema nervoso e o sistema endócrino, atuando na ativação de
diversas glândulas endócrinas. É o hipotálamo que controla a
temperatura corporal, regula o apetite e o balanço de água no corpo, o
sono e está envolvido na emoção e no comportamento sexual. Tem amplas
conexões com as demais áreas do prosencéfalo e com o mesencéfalo.
Aceita-se que o hipotálamo desempenha, ainda, um papel nas emoções.
Especificamente, as partes laterais parecem envolvidas com o prazer e a
raiva, enquanto que a porção mediana parece mais ligada à aversão, ao
desprazer e à tendência ao riso (gargalhada) incontrolável. De um modo
geral, contudo, a participação do hipotálamo é menor na gênese
(“criação”) do que na expressão (manifestações sintomáticas) dos
estados emocionais.
O
tronco encefálico interpõe-se entre a medula e o diencéfalo,
situando-se ventralmente ao cerebelo. Possui três funções gerais; (1)
recebe informações sensitivas de estruturas cranianas e controla os músculos
da cabeça; (2) contém circuitos nervosos que transmitem informações da
medula espinhal até outras regiões encefálicas e, em direção
contrária,
do encéfalo para a medula espinhal (lado esquerdo do cérebro controla os
movimentos do lado direito do corpo; lado direito de cérebro controla os
movimentos do lado esquerdo do corpo); (3) regula a atenção, função esta
que é mediada pela formação reticular (agregação mais ou menos difusa
de neurônios de tamanhos e tipos diferentes, separados por uma rede de
fibras nervosas que ocupa a parte central do tronco
encefálico). Além destas 3 funções gerais, as várias divisões do
tronco encefálico desempenham funções motoras
e sensitivas específicas.
Na constituição do tronco encefálico entram
corpos de neurônios que se agrupam em núcleos e fibras nervosas, que,
por sua vez, se agrupam em feixes denominados tractos, fascículos ou
lemniscos. Estes elementos da estrutura interna do tronco encefálico
podem estar relacionados com relevos ou depressões de sua superfície.
Muitos dos núcleos do tronco encefálico recebem ou emitem fibras
nervosas que entram na constituição dos nervos cranianos. Dos 12 pares
de nervos cranianos, 10 fazem conexão no tronco encefálico.
Imagem: ATLAS INTERATIVO DE ANATOMIA HUMANA. Artmed Editora.
Situado atrás do cérebro está o cerebelo, que é
primariamente um centro para o controle dos movimentos iniciados pelo córtex
motor (possui extensivas conexões com o cérebro e a medula espinhal). Como o
cérebro, também está dividido em dois hemisférios. Porém, ao contrário
dos hemisférios cerebrais, o lado esquerdo do cerebelo está relacionado com
os movimentos do lado esquerdo do corpo, enquanto o lado direito, com os
movimentos do lado direito do corpo.
O cerebelo recebe informações do córtex motor e dos
gânglios basais de todos os estímulos enviados aos músculos. A partir das
informações do córtex motor sobre os movimentos musculares que pretende
executar e de informações proprioceptivas que recebe diretamente do corpo
(articulações, músculos, áreas de pressão do corpo, aparelho vestibular e
olhos), avalia o movimento realmente executado. Após a comparação entre
desempenho e aquilo que se teve em vista realizar, estímulos corretivos são
enviados de volta ao córtex para que o desempenho real seja igual ao
pretendido. Dessa forma, o cerebelo relaciona-se com
os ajustes dos movimentos, equilíbrio, postura e tônus muscular.
Algumas estruturas do encéfalo e suas funções
Córtex Cerebral
Funções:
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A
palavra córtex vem do latim para "casca". Isto porque o córtex
é a camada mais externa do cérebro. A espessura do córtex
cerebral varia de 2 a 6 mm. O lado esquerdo e direito do córtex
cerebral são ligados por um feixe grosso de fibras nervosas chamado
de corpo caloso. Os lobos são as principais divisões físicas do
córtex cerebral. O lobo frontal é responsável pelo planejamento
consciente e pelo controle motor. O lobo temporal tem centros
importantes de memória e audição. O lobo parietal lida com os
sentidos corporal e espacial. o lobo occipital direciona a visão.
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Cerebelo
Funções:
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A palavra cerebelo vem do latim para
"pequeno cérebro”. O cerebelo fica localizado ao lado do
tronco encefálico. É parecido com o córtex cerebral em alguns
aspectos: o cerebelo é dividido em hemisférios e tem um córtex
que recobre estes hemisférios.
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Tronco Encefálico
Funções:
Mesencéfalo
Funções:
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O Tronco Encefálico é uma área do encéfalo
que fica entre o tálamo e a medula espinhal. Possui várias
estruturas como o bulbo, o mesencéfalo e a ponte. Algumas destas áreas
são responsáveis pelas funções básicas para a manutenção da
vida como a respiração, o batimento cardíaco e a pressão
arterial.
Bulbo:
recebe informações de vários órgãos do corpo, controlando as
funções autônomas (a chamada vida vegetativa): batimento cardíaco,
respiração, pressão do sangue, reflexos de salivação, tosse,
espirro e o ato de engolir.
Ponte: Participa de algumas atividades do bulbo, interferindo no
controle da respiração, além de ser um centro de transmissão de
impulsos para o cerebelo. Serve ainda de passagem para as fibras
nervosas que ligam o cérebro à medula.
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Tálamo
Funções:
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O tálamo recebe informações sensoriais do corpo e as
passa para o córtex cerebral. O córtex cerebral envia informações
motoras para o tálamo que posteriormente são distribuídas pelo
corpo. Participa, juntamente com o tronco encefálico, do sistema
reticular, que é encarregado de “filtrar” mensagens que se
dirigem às partes conscientes do cérebro.
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Sistema Límbico
Funções:
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O Sistema Límbico é um grupo
de estruturas que inclui hipotálamo, tálamo, amígdala, hipocampo,
os corpos mamilares e o giro do cíngulo. Todas estas áreas são
muito importantes para a
emoção e reações emocionais. O
hipocampo também é importante para a memória e o aprendizado.
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