domingo, 29 de março de 2015

HEMOGLOBINA GLICADA

A Hemoglobina (Hb) é uma proteína presente em nossas hemácias (glóbulos vermelhos), sua é função é transportar oxigênio no sistema circulatório.
hemoglobina

Denomina-se hemoglobina glicada (HbA1c) a fração da hemoglobina que se liga a glicose. Durante o período de vida da hemácia - 90 dias em média - a hemoglobina vai incorporando glicose, em função da concentração deste açúcar no sangue. Se as taxas de glicose estiverem altas durante todo esse período ou sofrer aumentos ocasionais, haverá necessariamente um aumento nos níveis de hemoglobina glicada. Dessa forma, o exame de hemoglobina glicada consegue mostrar uma média das concentrações de hemoglobina em nosso sangue durante aproximadamente 60 dias - não podemos dizer que são durante todos os 90 dias porque a hemácia pode não ter ficado viva todo esse tempo.
O exame de hemoglobina glicada é um importante aliado da glicemia de jejum, um exame que mede as concentrações de glicose no sangue do paciente apenas no período da coleta. No entanto, os resultados podem oscilar dependendo de alguns fatores, como prática de atividade física ou medicações que o paciente ministra. Além disso, alguns indivíduos podem apresentar a glicemia de jejum normal e ter picos hiperglicêmicos em outros períodos. Por isso o exame de hemoglobina glicada é importante - ele mostra a concentração média de glicose no sangue de uma pessoa durante um longo período.
É conhecido também como Hemoglobina glicosilada, Hb A1c .

Quando o exame é pedido:

A hemoglobina glicada serve para diagnosticar a acompanhar o diabetes, em conjunto com os exames de curva glicêmica e glicemia de jejum. As principais doenças envolvidas na dosagem de glicose são o diabetes tipo 1 e o diabetes tipo 2, mas a hemoglobina glicada pode ser indicada pelo seu médico mesmo que você não tenha sintomas definidos, apenas como parte do check-up de uma consulta - principalmente porque o diabetes pode permanecer assintomático por muito tempo.

Em alguns casos, a hemoglobina glicada pode ser pedida para fazer o diagnóstico de anemia ou baixas contagens de hemoglobina.
Raramente o médico pedirá o exame para fazer o diagnóstico de uma hipoglicemia, mas pode acontecer.


Alguns sintomas ou condições que podem levar seu médico a pedir o exame de glicemia de jejum para uma investigação mais profunda são:

Exame de glicemia de jejum acima do normal
Urinar várias vezes ao dia
Sede intensa
Perda de peso apesar da ingestão de alimentos
Glicemia fora do jejum maior que 200mg/dl
Desidratação
Tonturas
Mal estar (em crianças pode se manifestar como uma dor abdominal)
Fome intensa
Náusea - Desmaios ou comas
Troca da dosagem ou do medicamento para tratamento do diabetes
Parente direto com diabetes.

Quem pode fazer esse exame?

Não existem contraindicações para a realização do exame de hemoglobina glicada, podendo ser feito por qualquer pessoa que tenha indicação médica.


Pré-requisitos para fazer o exame:

Não há nenhum tipo de preparação para fazer o exame de hemoglobina glicada, sendo necessário apenas ir ao laboratório e fazer a coleta.


Como é feita a hemoglobina glicada:


É colhida em laboratório uma amostra de sangue, que é analisada por meio de equipamentos automatizados. Os resultados são obtidos em cerca de uma hora.


Possíveis complicações e riscos:

Os riscos envolvidos no exame de hemoglobina glicada são aqueles inerentes a todos os exames de sangue, como hematomas ou lesões decorrentes de uma veia mal puncionada ou uma coleta difícil. Qualquer sintoma anormal, como tonturas ou hemorragias, devem ser comunicados ao médico.


Periodicidade do exame:

Pessoas sadias deve fazer a hemoglobina glicada anualmente ou bi anualmente, em seu check-up médico.
Pessoas com diabetes devem ter um controle mais rigoroso, variando a frequência entre três a seis meses, conforme o caso.



O que significa o resultado do exame?

Os valores da hemoglobina glicada irão indicar se você está ou não com hiperglicemia, iniciando uma investigação para o diabetes.
Apenas laboratórios padronizados pelo National Glycohemoglobin Standardization Program podem ser utilizados para o diagnóstico de diabetes.


Valores normais da hemoglobina glicada:

Para as pessoas sadias: entre 4,5% e 5,7%
Para pacientes com diabetes: abaixo de 7%.
O que significam resultados anormais:
Entre 5,7% e 6,4% é considerado anormal próximo do limite
Maior ou igual a 6,5% é considerado consistente para diabetes. A Sociedade Brasileira de Diabetes recomenda o uso da dosagem de hemoglobina glicada também como critério de diagnóstico de diabetes mellitus nas seguintes condições: HbA1c maior de 6,5% confirmada em outra ocasião (dois testes alterados) ou uma dosagem de HbA1c associada a glicemia de jejum maior que 200 mg/dl na presença de sintomas de diabetes.


O que deve ser considerado no resultado do exame?

Cuidados com diabetes gestacional
Dieta controla diabetes gestacional
Perigos da diabetes gestacional
Os valores da hemoglobina glicada devem ser sempre individualizados pelo médico, levando-se em conta fatores como idade, tempo de diabetes, presença de complicações crônicas e risco de hipoglicemias. Algumas condições que podem apresentar valores acima ou abaixo do recomendado conforme interpretação do médico:

Estudos como o Diabetes Control na Complications Trial e United Kingdom Prospective Trial mostram que a manutenção da hemoglobina glicada em valores normais ou próximos ao normal (abaixo de 7%) pode reduzir o risco de complicações cardiovasculares em pacientes com diabetes. No entanto, pessoas que tem diabetes há muito tempo ou que não tem um controle glicêmico rígido podem ter valores normais menos rígidos (abaixo de 8%)
Crianças menores de sete anos ou idosos em idade avançada também podem ter tolerância para os valores, conforme interpretação do médico
Pessoas portadoras de doenças crônicas em estágio avançado ou com doenças que influenciem diretamente na qualidade de vida também podem apresentar valores normais um pouco acima dos 6%
Algumas pesquisas apontam que diferentes etnias podem apresentar resultados diferentes, como os africanos e asiáticos, que tendem a obter valores um pouco acima daqueles obtidos por indivíduos caucasianos
Pessoas que têm algum tipo de anemia podem apresentar uma dosagem alterada devido a anomalias na hemoglobina, indicando valores mais baixos do que o normal.



Gestantes podem fazer?

A hemoglobina glicada é um parâmetro de controle crônico do diabetes. Como a incidência do diabetes gestacional é maior após a 24ª semana de gestação, e a gestação dura em média 40 semanas, a hemoglobina glicada não é um exame importante para esta fase, já que mostra as dosagens de glicemia por um longo período.
Durante a gestação se controla o diabetes crônico com dosagens diárias de glicemia capilar, usando um glicosímetro.
Controle ultrassonográfico para avaliação do tamanho do feto e exames de curva glicêmica também fazem parte da rotina laboratorial na gravidez.



Resultado de imagem para aparelho hemoglobina glicada


FONTES:

  • http://www.minhavida.com.br/saude/tudo-sobre/16497-hemoglobina-glicada-exame
  • Endocrinologista Milena Teles, do Fleury Medicina e Saúde
  • http://diabetesevoce.com.br/blog/taxa-de-hemoglobina-glicada-deve-ser-mantida-sob-controle-por-pacientes-co

RADIO E CLAVÍCULA


O rádio é um osso longo

A. O rádio é um osso longo, cujo comprimento predomina sobre a largura e a espessura. B. A clavícula é considerada um osso alongado, pois sua arquitetura é atípica, diferindo da de um osso longo.

sábado, 28 de março de 2015

RADIO E ULNA

O Osso Radio é o que está sendo apontado na foto. O outro é a Ulna.

ARTICULAÇÃO DO OMBRO

CINTURA ESCAPULAR

ÚMERO

Vista anterior do úmero proximal: no tubérculo

ESCÁPULA-ACIDENTES ÓSSEOS

Processo coracoide (a). Margem superior (b). Ângulo superior (c). Fossa supraespinhal (d). Espinha da escápula (e). Fossa infraespinhal (f). Margem medial (g). Ângulo inferior (h). Margem lateral (i). Tubérculo infraglenoidal (j). Cavidade glenoide (k). Incisura da escápula (I.E.) (l). Incisura espinoglenoidal (I.E.G.).
Processo coracoide

 Processo coracoide (a). Tubérculo supraglenoidal (b). Acrômio (c). Cavidade glenoide (d). Tubérculo infraglenoidal (e). Margem lateral (f). Ângulo inferior (g). Margem medial (h). Fossa subescapular (i). Ângulo superior da escápula (j). Incisura da escápula (I.E.).


Fontes: http://www.bibliomed.com.br/bibliomed/bmbooks/cirurgia/livro13/fig07-02.html

quarta-feira, 18 de março de 2015

OS ESCONDERIJOS DO HIV


Pela primeira vez, cientistas enxergam pontos do corpo onde o vírus causador da Aids pode estar escondido, imune aos remédios
Pesquisadores da Emory University, nos Estados Unidos, anunciaram na última semana um passo importante em direção ao melhor controle da Aids. Eles conseguiram, pela primeira vez no mundo, usar um exame de imagem para identificar os locais do corpo onde o HIV, o vírus responsável pela doença, pode continuar a se esconder mesmo depois de iniciado o tratamento com as drogas antiretrovirais. Encontrar esses esconderijos é uma etapa fundamental rumo à cura da doença. Hoje, apesar da extrema eficácia do coquetel de drogas e de muitos pacientes apresentarem níveis de carga viral muito baixas, sabe-se que concentrações de vírus permanecem presentes em diversos pontos do organismo. São os chamados reservatórios. A grande dificuldade é mapeá-los e criar formas de destruir o HIV dentro deles.
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OBSTÁCULO
Concentrações de HIV permanecem em estado latente no organismo, impedindo a cura
Foto: Shutterstock

O método testado foi o PET Scan, um dos exames de imagens mais modernos disponíveis. O experimento foi feito em macacos portadores do SIV submetidos à terapia antiviral. O SIV é um vírus considerado uma espécie de HIV de macacos por apresentar características muito semelhantes ao agente que ataca os seres humanos. É usado de forma padrão nos estudos sobre a Aids que antecedem a etapa das pesquisas em pessoas. O corpo todo das cobaias foi mapeado. O retrato revelou a presença de uma proteína associada ao vírus em pontos como o nariz, órgãos reprodutivos, rins e pulmões. “A técnica nos permitiu detectar áreas que até hoje haviam recebido pouca atenção”, disse à ISTOÉ Francois Villinger, líder do trabalho. Análise feita após a morte dos animais comprovou a presença do vírus em células dos locais apontados pelo PET Scan.
O cientista está otimista em relação ao potencial do exame para contribuir com a cura. “Poderemos usá-lo para descobrir a presença residual do HIV em pacientes que tomam os remédios”, acredita. “E tirar a medicação pouco a pouco quando for possível.” Villinger e seu time já preparam o teste de eficácia do PET Scan para visualizar o HIV em seres humanos.

FONTE:
http://www.istoe.com.br/reportagens/409072_OS+ESCONDERIJOS+DO+HIV