quarta-feira, 28 de novembro de 2012

TÉCNICAS PARA COLETA DE SANGUE



Este vídeo apresenta os procedimentos e técnicas, recomendados pelo Programa Nacional de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids, do Ministério da Saúde, para identificação, coleta, preparo, armazenamento e transporte de amostras de sangue para testes sorológicos e quantificação de células CD4 e da carga viral. Ao mesmo tempo, alerta você para os critérios de controle de qualidade e os cuidados de biossegurança indispensáveis para o desempenho de suas tarefas. 













CONTAGEM DE CÉLULAS COM CÂMERA DE NEUBAUER

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

ESPECTROFOTÔMETRO




Espectrofotômetro é um aparelho amplamente utilizado em laboratórios, cuja função é a de medir e comparar a quantidade de luz (energia radiante) absorvida por uma determinada solução. Ou seja, ele é usado para medir (identificar e determinar) a concentração de substâncias, que absorvem energia radiante, em um solvente. Este aparelho possui uma gama de aplicações e está presente em várias áreas, tais como em química, física, bioquímica e biologia molecular. O grande inventor deste instrumento tão fundamental nos dias de hoje foi o químico americano Arnold O. Beckman, em 1940.

Espectrofotômetro
Em geral, um espectrofotômetro possui uma fonte estável de energia radiante (normalmente uma lâmpada incandescente), um seletor de faixa espectral (monocromatizadores como os prismas, que seleciona o comprimento de onda da luz que passa através da solução de teste), um recipiente para colocar a amostra a ser analisada (a amostra deve estar em recipientes apropriados como as cubetas e tubos de ensaio) e, um detector de radiação, que permite uma medida relativa da intensidade da luz.  A base da espectrofotometria, portanto é passar um feixe de luz através da amostra e  fazer a medição da intensidade da luz que atinge o detector. O espectrofotômetro compara quantitativamente a fração de luz que passa através de uma solução de referência e uma solução de teste.

Esquema do funcionamento interno de um espectrofotômetro
Antes de utilizar um espectrofotômetro sempre é feita uma calibração, que é fundamental para garantir que as medições obtidas no aparelho sejam precisas. Esta calibração pode variar em vários espectrofotômetros. A maioria dos fabricantes fornece um guia sobre como calibrar o aparelho.

É muito importante ao colocar a amostra a ser analisada, não tocar no tubo de ensaio na parte do meio, para evitar manchas de dedo que alteram a leitura do aparelho. Assim, o ideal é pegar na parte superior do tubo e colocá-lo no aparelho para que ele faça a leitura e dê o resultado almejado. Além disto, para que um espectrofotômetro funcione corretamente, deve ser aquecido antes de usar. Muitos dispositivos demoram cerca de 10 minutos para aquecer.


Referências Bibliográficas:
http://www.shs.eesc.usp.br/downloads/instrumentacao/Instrumentacao-aula10.ppt
http://pt.wikipedia.org/wiki/Espectrofot%C3%B4metro
http://pt.wikipedia.org/wiki/Espectrofotometria
http://euclides.if.usp.br/~ewout/ensino/fge1189/000165.html
http://pessoal.educacional.com.br/up/81000001/5123733/Apostila%20de%20Fundamentos.pdf

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

CICLO CARDÍACO


Ciclo Cardíaco
Um ciclo cardíaco único inclui todos os eventos associados a um batimento cardíaco. No ciclo cardíaco normal os dois átrios se contraem, enquanto os dois ventrículos relaxam e vice versa. O termo sístole designa a fase de contração; a fase de relaxamento é designada como diástole.


Quando o coração bate, os átrios contraem-se primeiramente (sístole atrial), forçando o sangue para os ventrículos. Um vez preenchidos, os dois ventrículos contraem-se (sístole ventricular) e forçam o sangue para fora do coração.

Valvas na Diástole Ventricular
Dinamismo das Valvas
Valvas na Sístole Ventricular


Para que o coração seja eficiente na sua ação de bombeamento, é necessário mais que a contração rítmica de suas fibras musculares. A direção do fluxo sangüíneo deve ser orientada e controlada, o que é obtido por quatro valvas já citadas anteriormente: duas localizadas entre o átrio e o ventrículo - atrioventriculares (valva tricúspide e bicúspide); e duas localizadas entre os ventrículos e as grandes artérias que transportam sangue para fora do coração - semilunares (valva pulmonar e aórtica).
Complemento: As valvas e válvulas são para impedir este comportamento anormal do sangue, para impedir que ocorra o refluxo elas fecham após a passagem do sangue.
Sístole é a contração do músculo cardíaco, temos a sístole atrial que impulsiona sangue para os ventrículos. Assim as valvas atrioventriculares estão abertas à passagem de sangue e a pulmonar e a aórtica estão fechadas. Na sístole ventricular as valvas atrioventriculares estão fechadas e as semilunares abertas a passagem de sangue.

Sístole Ventrícular - Ação das Valvas Átrio-ventriculares
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

Diástole é o relaxamento do músculo cardíaco, é quando os ventrículos se enchem de sangue, neste momento as valvas atrioventriculares estão abertas e as semilunares estão fechadas.

Diástole Ventrícular - Ação das Valvas Átrio-ventriculares
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

Em conclusão disso podemos dizer que o ciclo cardíaco compreende:
                        1- Sístole atrial
                        2- Sístole ventricular
                        3- Diástole ventricular


quarta-feira, 14 de novembro de 2012

FISIOLOGIA DO CORAÇÃO


Estrutura e Fisiologia Geral do Coração

O coração é um órgão oco, aproximadamente esférico, constituído de paredes musculares que delimitam quatro cavidades - os átrios direito e esquerdo, e os ventrículos direito e esquerdo.
O átrio direito e o ventrículo direito constituem o coração direito, ou lado direito do órgão, e o átrio esquerdo e ventrículo esquerdo integram o coração esquerdo, ou lado esquerdo do órgão.
O coração, que tem o tamanho da mão fechada e pesa cerca de 300 g, está localizado na região centro-lateral da caixa torácica, inclinadamente para a esquerda, tendo sua ponta inferiormente situada próxima ao mamilo esquerdo, e sua base superiormente situada no centro do tórax aproximadamente 5 cm abaixo da fúrcula esternal.
Sistema Circulatório
A - Visão da região anterior do coração, com parte do pericárdio removido. Observa-se a musculatura ventricular, os átrios direito e esquerdo, a veia cava superior, a crossa da aorta e a artéria pulmonar.
Sistema Circulatório
B - Corte longitudinal do coração mostrando os ventrículos direito e esquerdo (este com a musculatura mais espessa), os átrios direito e esquerdo, as valvas tricúspide, mitral, aórtica e pulmonar. Observa-se a representação do fluxo sanguíneo (setas) desde a cava superior, átrio e ventrículo direitos e artéria pulmonar, até as veias pulmonares, átrio e ventrículo esquerdos e aorta.
Os átrios estão separados entre si pelo septo interatrial, e os ventrículos pelo septo interventricular. Entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo, separando as duas cavidades, encontra-se a valva mitral; entre o átrio direito e o ventrículo direito está a valva tricúspide. No átrio esquerdo desembocam diretamente quatro veias pulmonares, que conduzem sangue proveniente dos pulmões. Para o átrio direito drenam diretamente as veias cavas superior e inferior, que são os condutores terminais do sangue proveniente de todas as partes do organismo.
Do ventrículo esquerdo sai a grande artéria aorta, que distribui sangue para todo o organismo, por meio das suas ramificações arteriais; na saída do ventrículo esquerdo situa-se a valva aórtica, a qual separa esta cavidade ventricular da aorta. Do ventrículo direito emerge a artéria pulmonar, que é a condutora do sangue em direção aos pulmões; entre a saída da cavidade ventricular direita e o início da artéria pulmonar encontra-se a valva pulmonar.
Assim, o coração é composto de uma estrutura muscular espessa, de cerca de 1 - 2 cm, denominada miocárdio, que integra as paredes das cavidades atriais e ventriculares.
O miocárdio está envolto externamente por uma estrutura membranosa, que é o pericárdio, cuja função é proteger o miocárdio e permitir o suave deslizamento das paredes do órgão durante o seu funcionamento mecânico, pois contém líquido lubrificante em seu interior. Internamente, o miocárdio é recoberto pelo endocárdio, que se constitui na membrana de proteção interna que fica em contato direto com o sangue, separando a musculatura, do interior das cavidades do órgão. O coração possui também um conjunto de valvas intracavitárias, as quais têm a função de direcionar o fluxo de sangue em um único sentido no interior do coração.
Ademais destes componentes anatômicos, o coração possui ainda uma estrutura denominada tecido excito-condutor, que é o responsável pela geração e condução do impulso elétrico que ativa todo o órgão para o seu funcionamento mecânico.
O tecido excito-condutor compreende um conjunto de quatro estruturas interligadas morfo-funcionalmente: o nodo sinusal, que é um aglomerado de células excitáveis especializadas, situado no extremo da região ântero-superior direita do coração, próximo a junção da veia cava superior com o átrio direito; o nodo átrio ventricular  que também se constitui num aglomerado celular excitável especializado, situado na junção entre os átrios e os ventrículos, na porção basal do septo interventricular, na região mediana do coração; o feixe de His e seus ramos principais direito e esquerdo com suas sub-divisões, que localizam-se na intimidade da estrutura muscular miocárdica, partindo da base do septo interventricular e dirigindo-se aos ventrículos direito e esquerdo, respectivamente; o sistema de fibras de Purkinje, que representa uma rede terminal de condução do impulso elétrico a cada célula miocárdica contrátil.

CIRCULAÇÃO SANGUINEA


Sistema Circulatório
1.Todos os nutrientes, gases, água, sais, etc precisam circular por todas as células de nosso corpo. O sistema circulatório é o responsável por esta tarefa.
2. Nos vertebrados podemos dividir o sistema circulatório em três partes: sangue, vasos sanguíneos e oração.
3. As funções do sistema circulatório são: transporte de nutrientes, transporte de gases, remoção das excreções, transporte de hormônios, etc.
4. Os sistemas circulatórios podem ser divididos em: abertos (lacunares) ou fechados.
5. Poríferos, celenterados, platelmintos, nematelmintos e equinodermos, não possuem sistema circulatório. Os anelídeos possuem um sistema circulatório do tipo fechado, com vasos pulsáteis e sangue com pigmentos respiratórios. Os artrópodos possuem sistema circulatório aberto, com coração dorsal (crustáceos e aracnídeos possuem pigmentos respiratórios e os insetos não). Os moluscos possuem um sistema circulatório aberto, composto por um coração e vasos sanguíneos.
6. Nos vertebrados, a circulação varia muito. Nos peixes encontramos um coração dotado de duas câmaras (1 átrio e 1 ventrículo), passando apenas sangue venoso. Nos anfíbios, encontramos um coração com 3 câmaras (2 átrios e 1 ventrículo), ocorrendo grande mistura do sangue venoso com o arterial. Nos répteis não crocodilianos, o coração possui 3 câmaras, sendo o ventrículo separado pelo septo de Sabatier e nos crocodilianos, encontramos coração com 4 câmaras (2 átrios e 2 ventrículos), permitindo pouca mistura de sangue pelo orifício de Panizza. Nas aves e mamíferos encontramos o coração totalmente dividido em 4 câmaras. A diferença básica é a direção da artéria aorta: nas aves toma a direção direita e nos mamíferos a esquerda.
7. No sistema circulatório aberto, a linfa é bombeada e conduzida por vasos até os tecidos, onde é derramada nas hemoceles ou lacunas. Após as trocas com as células, a linfa é recolhida por vasos e retorna ao coração.
8. Nos sistemas circulatórios fechados, o sangue, nunca abandona os vasos sanguíneos. Com o batimento do coração, o sangue é conduzido por artérias, arteríolas, capilares (onde ocorrem as trocas com as células), vênulas, veias e retornam ao coração.
9. As artérias são vasos que, geralmente, conduzem o sangue até as células e possuem paredes espessas com três camadas: a mais interna é o endotélio, uma camada de tecido muscular liso e tecido conjuntivo rico em fibras elásticas. As veias são vasos flácidos que, geralmente, retornam o sangue ao coração e também possuem três camadas menos espessas, semelhantes às artérias. As veias possuem válvulas que ajudam no retorno do sangue. Os capilares são vasos muito finos, contendo apenas o endotélio, permitindo, assim a passagem de líquido sanguíneo.
10. O coração humano é um órgão musculoso, com 4 cavidades internas: 2 atrios ou aurícolas e 2 ventrículos. O átrio direito comunica-se com o ventrículo direito por meio da válvula tricúspide. O átrio esquerdo comunica-se com o ventrículo esquerdo através da válvula bicúspide ou mitral.
11. A contração de uma câmara cardíaca (cavidade) é denominada sístole e seu relaxamento de diástole. A frequência cardíaca (frequência dos batimentos do coração) varia de acordo com o momento de atividade.
12. A frequência cardíaca é controlada pelo nódulo sino-atrial ou marcapasso, que é um aglomerado de células especiais, localizadas perto da junção entre o átrio direito e a veia cava inferior. A contração dos átrios ocorre quando o marcapasso emite ondas elétricas. Outra região especializada do coração é o nódulo atrioventricular, que atua como distribuidor do sinal gerado pelo marcapasso, estimulando a musculatura dos ventrículos a entrar em sístole. O sangue bombeado entram nas artérias sob alta pressão, denominada pressão arterial. A pressão sistólica média é de 120mmHg e a diastólica média de 80mmHg.
13. A circulação humana pode ser dividida em pequena circulação (pulmonar) ou grande circulação (sistêmica), portanto o sangue ao circular passa duas vezes pelo coração, sendo considerada dupla.
Sistema Circulatório
14. O trajeto da circulação pulmonar pode ser assim resumido: O sangue que chega do corpo pela veia cava inferior, entra no átrio direito e passa para o ventrículo direito que bombeia o sangue, através das artérias pulmonares, até o pulmão (ocorre a hematose). Do pulmão, o sangue retorna ao coração pelas veias pulmonares, entrando no átrio esquerdo.
15. A circulação sistêmica é representada pela circulação do sangue pelo corpo. O sangue passa para o ventrículo esquerdo, que bombeia o sangue para a artéria aorta que inicia a condução para cada célula do corpo.
16. A maioria das artérias conduzem o sangue arterial (rico em O2), enquanto que a maioria das veias conduzem o sangue venoso (rico em gás carbônico). São exemplos de exceções as artérias pulmonares (conduzem sangue venoso) e veias pulmonares (conduzem sangue arterial).
17. sistema circulatório linfático é constituído por uma rede de vasos linfáticos que se distribuem por todo o corpo. Caracterizam-se por apresentar maiores calibres que os capilares sanguíneos e por terminar em fundo cego. Estes, recolhem o excesso de líquidos tissulares que foram extravasados dos capilares sanguíneos, devolvendo-os à circulação. No interior dos vasos linfáticos, circula um líquido claro (sem hemácias), denominada linfa.
18. Os glânglios linfáticos (órgão de defesa) ocorrem em determinados locais do nosso corpo e atuam na filtração da linfa.
Fonte: www.corpohumano.hpg.ig.com.br

APARELHO CIRCULATÓRIO


aparelho circulatório é o sistema de transporte interno do organismo. Seu objetivo é levar elementos nutritivos e oxigênio a todos os tecidos do organismo, eliminar os produtos finais do metabolismo e levar os hormônios, desde as correspondentes glândulas endócrinas aos órgãos sobre os quais atuam. Durante esse processo, regula a temperatura do corpo. O aparelho circulatório compreende: Coração, vasos sanguíneos  vasos linfáticos, sangue, linfa, líquido falo-raquidiano e líquido intercelular
Sistema Circulatório

Vasos sanguíneos

Existem três tipos de vasos sanguíneos: artérias, veias e capilares.

Artérias

Sistema Circulatório
Sua função é levar o sangue desde o coração até os tecidos. Três capas formam suas paredes, a externa ou adventícia de tecido conjuntivo; a capa media de fibras musculares lisas, e a interna ou íntima formada por tecidos conectivos, e por dentro dela se encontra uma capa muito delgada de células que constituem o endotélio.

Veias

Devolvem o sangue dos tecidos ao coração. À semelhança das artérias, suas paredes são formadas por três capas, diferenciando-se das anteriores somente por sua menor espessura, sobretudo ao diminuir a capa media. As veias têm válvulas que fazem com que o sangue circule desde a periferia rumo ao coração ou seja, que levam a circulação centrípeta.

Capilares

São vasos microscópicos situados nos tecidos, que servem de conexão entre as veias e as artérias; sua função mais importante é o intercâmbio de materiais nutritivos, gases e desperdícios entre o sangue e os tecidos. Suas paredes se compõem de uma só capa celular, o endotélio, que se prolonga com o mesmo tecido das veias e artérias em seus extremos.
O sangue não se põe em contato direto com as células do organismo, se bem que estas são rodeadas por um líquido intersticial que as recobre; as substâncias se difundem, desde o sangue pela parede de um capilar, por meio de poros que contém os mesmos e atravessa o espaço ocupado por líquido intersticial para chegar às células.
As artérias antes de se transformarem em capilares são um pouco menores e se chamam arteríolas, e o capilar quando passa a ser veia novamente tem uma passagem intermediária nas que são veias menores chamadas vénulas; os esfíncteres pré-capilares ramificam os canais principais, abrem ou fecham outras partes do leito capital para satisfazer as variadas necessidades do tecido. Dessa maneira, os esfíncteres e o músculo liso de veias e artérias regulam o fornecimento do sangue aos órgãos.

Vasos linfáticos

São um sistema auxiliar para o retorno de líquido dos espaços tissulares. A circulação; o líquido intersticial entra nos capilares linfáticos, transforma-se em linfa e logo é levado à união com o sistema vascular sanguíneo e se mistura com o sangue. Os capilares linfáticos se reúnem e formam os vasos linfáticos, cada vez maiores, que têm válvulas para evitar o reflexo igual ao das veias.

Baço

É um órgão linfático, situado na parte esquerda da cavidade abdominal. Nele não se produz a contínua destruição dos glóbulos vermelhos envelhecidos; sua principal função está vinculada com a imunidade; como órgão linfático está encarregado de produzir linfócitos (que são um tipo de glóbulos brancos) que se derramam no sangue circulante e toma parte nos fenômenos necessários para a síntese de anticorpos. Apesar de todas estas funções, o baço não é um órgão fundamental para a vida sua forma é oval e com um peso de 150 gr o qual varia em situações patológicas. Macroscopicamente, se caracteriza pela alternância entre estruturas linfoides e vasculares, que formam respectivamente a polpa branca e a polpa vermelha.
A artéria esplênica entra no órgão e se subdivide em artérias traveculares, que penetram na polpa branca como artérias centrais e uma vez fora delas se dividem na polpa vermelha. A polpa branca é formada por agregados linfocitários formando corpúsculos, atravessados por uma artéria.
A polpa vermelha é formada por seios e cordões estruturados por células endoteliais e reticulais formando um sistema filtrante e depurador capacitado para sequestrar os corpos estranhos de forma irregular e de certa dimensão. Em síntese as funções de baço são múltiplas; Intervêm nos mecanismos de defesa do organismo, forma linfócitos e indiretamente anticorpos, destrói os glóbulos vermelhos envelhecidos e quando diminui a atividade hemocitopoiética da medula, é capaz de reempreender rapidamente dita atividade. Por outro lado como contém grande quantidade de sangue, em estado de emergência pode aumentar com sua contração a quantidade de sangue circulante, liberando toda aquela que contém.

SISTEMA CIRCULATÓRIO


Sistema Circulatório
O sistema circulatório humano. Em vermelho, o sangue arterial. Em azul, o sangue venoso.
O sistema circulatório é composto pelo coração e pelos vasos sanguíneos, que são: as artérias, as veias e os capilares.
A sua função é realizar a circulação sanguínea.
Funções
Distribuição do alimento e do oxigênio para as células do corpo.
Transporte de CO2, vindo das células, que será eliminado através dos pulmões.
Coleta de excreções metabólicas e celulares.
Entrega de excreções nos órgãos excretores, como os rins.
Transporte de hormônios.
Papel importante no Sistema imunológico na defesa contra infecções.
Tipos de Sistema Circulatório Ausência de Sistema Circulatório
Certos animais como a planária (classe Turbellaria, filo Plathelminthes) não apresentam sistema circulatório. A planária é tão achatada que os nutrientes podem sair diretamente do sistema digestivo para ser absorvido por difusão pelas células do corpo. O Oxigênio pode ser obtido por difusão na água. Portanto, todos os nutrientes necessários, oxigênio e água, podem ser obtidos por todas as células e o sistema circulatório que transporte tais substâncias é desnecessário.

SISTEMA URINÁRIO


Urina

A urina é composta de aproximadamente 95% de água. Os principais excretas da urina humana são: a uréia, o cloreto de sódio e o ácido úrico.

O sistema urinário
A eliminação da urina é feita através do sistema urinário. Os órgãos que compõe o sistema urinário são osrins e as vias urinárias.
As vias urinárias compreendem o ureter, a bexiga e a uretra.
Os nossos tecidos, que recebem do sangue as substâncias nutritivas, ao sangue abandonam aqueles compostos químicos tóxicos que neles se formam como resultado do complexo fenômeno da nutrição. Tais substâncias são danosas e devem ser eliminadas para não intoxicar o organismo e pôr a vida em perigo. A maior parte desses produtos é eliminada por trabalho do aparelho urinário; somente uma parte mínima é eliminada pelas glândulas sudoríparas mediante o suor.
O aparelho urinário tem a tarefa de separar do sangue as substâncias nocivas e de eliminá-las sob a forma de urina. Compõe-se ele dos rins, que filtram o sangue e são os verdadeiros órgãos ativos no trabalho de seleção das substâncias de rejeição; dos bacinetes renais com os respectivos ureteres, que conduzem a urina até a bexiga; da bexiga, que é o reservatório da urina; da uretra, canal mediante o qual a urina é conduzida para fora.
Juntamente com as substâncias de rejeição, o aparelho urinário filtra e elimina também água. A eliminação de água é necessária seja porque as substâncias de rejeição estão dissolvidas no plasma, que é constituído, na sua maior parte, de água, seja porque também a quantidade de água presente no sangue e nos tecidos deve ser mantida constante.
 

A água entra na composição de todos os tecidos e da substância intercelular (que enche os espaços entre as células): ela é o constituinte universal de todos os "humores" do organismo e tem a tarefa essencial de servir de "solvente" de todas as substâncias fisiologicamente ativas. A água entra no organismo com os alimentos e as bebidas; em parte se forma no próprio organismo por efeito das reações químicas que aí têm lugar. Depois de ter realizado as suas importantes funções, a água deve ser eliminada: como antes tinha servido de veículo às substâncias nutritivas, agora serve de veículo às substâncias de rejeição.
 Como ocorre a excreção
O nosso sangue contém muitas substâncias de que não necessitamos e algumas podem mesmo ser perigosas - água em excesso, sais minerais, células mortas ou alteradas e resíduos das atividades celulares. Por isso têm de ser eliminadas.

Como é constituído o sistema urinário?
Os componentes do sistema urinário são: dois rinsdois ureteres, a bexiga urinária e a uretra. Os rins são os principais órgãos do sistema urinário. Situados na cavidade abdominal, na região lombar, um de cada lado da coluna vertebral e rodeados por um tecido gorduroso, os rins são órgãos em forma de feijão, de cor vermelha escura. Têm o tamanho de um ovo de galinha, medindo cerca de 11 cm de comprimento e 6 cm de largura. Pesam entre 115 e 155 gramas nas mulheres e entre 125 e 170 gramas nos homens. O lado côncavo está voltado para a coluna vertebral e é por esse lado que entram e saem os vasos sanguíneos, do qual a artéria renal e a veia renal são os mais importantes.

Os rins extraem os produtos residuais do sangue através de milhões de pequenos filtros, denominadas néfrons, que são a unidade funcional dos rins. Cada néfron apresenta duas partes principais: a cápsula glomerular (ou cápsula de Bowman) e os túbulos renais. Nas figuras os túbulos renais são identificados como túbulo contorcido proximal, alça néfrica (alça de Henle) e túbulo contorcido distal. No interior da cápsula glomerular penetra uma arteríola (ramificação da artéria renal) que se ramifica, formando um emaranhado de capilares chamado glomérulo renal.  A cápsula glomerular continua no túbulo contorcido proximal, que se prolonga em uma alça em forma de U chamada alça néfrica.
 
Dessa alça segue um outro túbulo contorcido, o distal. O conjunto desses túbulos forma os túbulos renais.
A urina se forma nos néfrons basicamente em duas etapas: a filtração glomerular e a reabsorção renal. É na cápsula glomerular que ocorre a filtração glomerular, que consiste no extravasamento de parte do plasma sanguíneo do glomérulo renal para a cápsula glomerular. O líquido extravasado é chamado filtrado. Esse filtrado contém substâncias úteis ao organismo, como água, glicose, vitaminas, aminoácidos e sais minerais diversos. Mas contém também substâncias tóxicas ou inúteis ao organismo, como a uréia e o ácido úrico. Da cápsula glomerular, o filtrado passa para os túbulos renais. O processo em que há o retorno ao sangue das substâncias úteis ao organismo presentes no filtrado é chamado reabsorção renal e ocorre nos túbulos renais. Essas substâncias úteis que retornam ao sangue são retiradas do filtro pelas células dos túbulos renais. Daí passam para os vasos capilares sanguíneos que envolvem esses túbulos. 
Dos néfrons, os resíduos recolhidos são enviados através dos ureteres para a bexiga. Os ureteres são dois tubos musculosos e elásticos, que saem um de cada um dos rins e vão dar à bexiga. A bexiga é um saco musculado, muito elástico, com um comprimento aproximado de 30 cm, onde a urina (resíduos filtrados) é acumulada. Este reservatório está ligado a um canal - a uretra - que se abre no exterior pelo meato urinário, e a sua base está rodeada pelo esfíncter uretral, que pode permanecer fechado e resistir à vontade de urinar. Válvulas existentes entre os ureteres e a bexiga impedem o retrocesso da urina.