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segunda-feira, 30 de junho de 2014

ERROS BÁSICOS NA PRÁTICA HISTOLÓGICA


Os procedimentos servem como referência para os profissionais da área
Fonte: 
http://www.fiocruz.br/ioc/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1723&sid=32
Tecnologista do Laboratório de Patologia há 27 anos, Luzia Caputo participa dos cursos de capacitação promovidos pelo IOC há mais de duas décadas e assina o roteiro do filme ao lado do pesquisador Pedro Paulo de Abreu Manso. Conhecedora dos desafios e das demandas da categoria, ela aponta os erros básicos que os tecnologistas cometem. “Já vi tecidos acondicionados em água e soro fisiológico, que não preservam, ou em formol puro, que danificam. A falha mais comum diz respeito à quantidade insuficiente de líquido fixador. É regra básica que o volume deve ser 20 vezes maior do que o da amostra”, explica.

A falta de domínio da técnica pode invalidar a amostra, submetendo o paciente a mais procedimentos 
Fonte:http://www.fiocruz.br/ioc/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1723&sid=32
A falta de domínio da técnica pode invalidar a amostra, submetendo o paciente a mais procedimentos.
Ela faz, ainda, uma ressalva: os histo tecnologistas não são os únicos profissionais responsáveis pela manipulação dos materiais. Em cirurgias para biópsia, por exemplo, técnicos de enfermagem, enfermeiros ou o próprio médico realizam os procedimentos de preservação e fixação do tecido. “Se a pessoa não recebeu treinamento ou se aquela tarefa não faz parte de sua rotina, as chances de cometer um erro são ainda maiores”, afirma. Atribuir a função do histo tecnologista a outros profissionais é um dos diversos problemas acarretados pela falta de regulamentação do setor. Embora existam mais de nove mil pessoas trabalhando como técnicas em histologia, a profissão ainda não é reconhecida pelo Ministério do Trabalho.
Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Histo tecnologia (SBH), Joaquim Soares de Almeida, o projeto de lei nº 2090/91, que contempla as reivindicações da classe, está em tramitação em Brasília. Para Almeida, a falta de uma regulamentação também abre brechas para que empresas e laboratórios contratem pessoas sem capacitação para exercer as atividades de técnico sob funções como laboratorialista ou analista de laboratório. “Muitas vezes, essas empresas não têm estrutura e, além de prestarem um mau serviço, submetem seus funcionários a riscos biológicos e químicos, que eles nem sabem que estão correndo”, assinala. De acordo com Luzia, até mesmo os laboratórios e centros de pesquisa comprometidos com a qualidade têm dificuldades para contratar técnicos capacitados. “A saída é chamar biólogos e biomédicos, profissionais que tampouco receberam a formação adequada para exercer a função”, analisa.
Pele colorada vista ao microscópio
Fonte: 
http://www.fiocruz.br/ioc/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1723&sid=32 

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