ÁCIDO DESOXIRRIBONUCLEICO
Fonte:
http://www.astrochem.org/sci/Nucleobases. php
O
DNA é um aglomerado de moléculas que contém material genético. Esse material é
determinante para o bom funcionamento dos seres vivos e da formação das
características físicas. É importante porque, entre outras razões, o DNA contém
as informações para que se produza proteínas e ARNs. Sua formação é, em grande
parte, envolvida com a estrutura do DNA. Essa é menos importante que a parte
genética, responsável por carregar essas informações necessárias para produção
de proteínas e para a formação do ser vivo. Sua formação é tão importante que,
qualquer alteração nele, pode resultar em grandes mudanças, mutações, na
própria formação de um ser vivo.
Além disso, sua destruição leva à morte
celular o que, em grandes proporções, pode levar à morte.
A
história do descobrimento do DNA começa no ano de 1869. Quem descobriu foi
Johann Friedrich Miescher, bioquímico alemão.
A
descoberta aconteceu por meio da análise do núcleo de células vindas dos
glóbulos brancos. O estudo era feito com pus de feridas. O uso desse material
se justificava pelo fato dessas células terem núcleo maior e, portanto, mais
fácil de isolar. Em meio às pesquisas, foi notada a presença de algo ácido e
desconhecido. O tal material ácido tinha muito fósforo, nitrogênio, e pobre em
enxofre. Na época, Miescher chamou essa substância de nucleía.
No ano de 1889, Richard Altmann, comprovou
que a tal nucléia era um ácido e lhe deu o nome de ácido nucleico. Por muito
tempo a ciência ficou sem saber da grande importância que havia nessa parte do
núcleo. Em 1943, Oswald Avery, junto a sua equipe, fez uma experiência,
alterando o DNA de uma bactéria.
Notou-se
que essas alterações poderiam fazer com que bactérias não infecciosas passassem
a ser infecciosas. Essa mudança pôde comprovar que o DNA é responsável pela
formação das características de ser. Até que, em sete de março de 1953, James
Watson e Francis Crick descobriram a estrutura do DNA. Com o tempo e com mais
pesquisas se chegou ao nome atual, ácido desoxirribonucleico.
O DNA tem sido alvo de estudos ao longo de
muitos anos. Tanto é que o “Projeto Genoma” (estudo que buscava mapear o DNA)
foi amplamente comemorado, quando, em
2003, foi anunciada 99% da sequência do genoma humano, com uma precisão de
99%. O estudo tinha a intenção de realizar esse mapeamento pela esperança de,
ao conhecer o genoma humano, poder fabricar remédios e tratamentos mais
efetivos, levando-se em consideração a disposição genética de cada um.
O DNA age orientando a célula na produção
de proteínas. Sua formação é composta por quatro partes distintas, chamadas
nucleotídeos. Essas quatro partes vão se repetindo, em diferentes sequências.
Cada nucleotídeo é um açúcar ligado com um fosfato e um uma base de nitrogênio.
Ao longo do DNA, sua constituição forma uma espécie de duas espirais.
Sendo responsável pela produção de
proteínas, o DNA tem importância para toda a formação e funcionamento do ser
vivo.
Essas
proteínas têm diversas funções: as proteínas de transporte carregam substâncias
como, por exemplo, oxigênio no sangue. Anticorpos (proteínas protetoras do
corpo contra doenças), enzimas (realizam reações químicas no corpo) ou toxinas
são exemplos de proteínas produzidas graças ao DNA.
Existe, ainda, o RNA, que é outro ácido
nucleico. Sua diferença para o DNA é pouca, mas faz muita diferença. Por
exemplo, o RNA tem apenas um filamento, sendo que o DNA tem dois (formadores do
espiral). Outra diferença é a parte das células que contém RNA e o DNA.
Enquanto em células procarionte (células menos complexas) o DNA e o RNA estão
no citoplasma, nas células eucariontes o RNA é encontrado no núcleo e no citoplasma,
já o DNA é achado somente no núcleo.
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