TERMOCICLADOR: APARELHO UTILIZADO PARA REALIZAR O PCR |
O objetivo deste blog, é dar suporte aos alunos da Escola Estadual Técnica em Saúde, no Hospital de Clínicas – ETS. Assim como, a todos aqueles interessados em Ciências da Saúde e Ciências Biológicas.
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quinta-feira, 20 de março de 2014
TIPOS DE ELETROFORESE
TIPOS DE ELETROFORESE
Eletroforese em gel de agarose Nesse caso, a agarose é utilizada como gel para a eletroforese. A agarose é um polissacarídeo e forma uma rede que prende as moléculas durante a migração. Dependendo da concentração de agarose, há uma diferença no gradiente de separação. Para preparar um gel de agarose, faz-se a mistura entre o pó de agarose e a solução Tampão TBE. Após fundir, coloca-se brometo de etídio, que fará o DNA ou RNA "brilhar" quando exposto ao UV. A menores temperaturas o gel ganha consistência. Um detalhe importante é a colocação do pente no gel durante o endurecimento. O pente cria poços que serão utilizados para a colocação das amostras.
Podemos ver este processo como uma corrida. Cada um é colocado numa pista e na presença de uma corrente eléctrica vai deixando o seu rasto. São estes rastos que vamos comparar.
Eletroforese em gel de poliacrilamida A poliacrilamida também pode ser utilizada com gel para a eletroforese. A poliacrilamida é uma mistura de dois polímeros, acrilamida e bisacrilamida. A acrilamida é uma molécula linear, enquanto a bisacrilamida tem forma de "T". Misturando essas duas moléculas, temos a formação de uma "rede". Diferentes relações entre as concentrações dessa moléculas permitem a criação de diferentes gradientes de separação.
Para preparar um gel de poliacrilamida, devem-se misturar as duas substâncias formadoras nas concentrações desejadas, colocá-las em um suporte de vidro, e adicionar Temed e S208, que atuam como catalizadores da polimerização.
Eletroforese desnaturante Normalmente feita em gel de agarose, inclui um agente desnaturante (normalmente uréia), o que ajuda a tornar a separação melhor entre moléculas que apresentam diferenciação em suas estruturas secundárias.
Eletrofrese capilar Funciona como a eletroforese normal, porém o gel e a amostra estão dentro de um capilar e a amostra é detectada automaticamente. Este processo é atualmente utilizado em sequenciadores de DNA.
Eletroforese em gel de agarose Nesse caso, a agarose é utilizada como gel para a eletroforese. A agarose é um polissacarídeo e forma uma rede que prende as moléculas durante a migração. Dependendo da concentração de agarose, há uma diferença no gradiente de separação. Para preparar um gel de agarose, faz-se a mistura entre o pó de agarose e a solução Tampão TBE. Após fundir, coloca-se brometo de etídio, que fará o DNA ou RNA "brilhar" quando exposto ao UV. A menores temperaturas o gel ganha consistência. Um detalhe importante é a colocação do pente no gel durante o endurecimento. O pente cria poços que serão utilizados para a colocação das amostras.
Podemos ver este processo como uma corrida. Cada um é colocado numa pista e na presença de uma corrente eléctrica vai deixando o seu rasto. São estes rastos que vamos comparar.
Eletroforese em gel de poliacrilamida A poliacrilamida também pode ser utilizada com gel para a eletroforese. A poliacrilamida é uma mistura de dois polímeros, acrilamida e bisacrilamida. A acrilamida é uma molécula linear, enquanto a bisacrilamida tem forma de "T". Misturando essas duas moléculas, temos a formação de uma "rede". Diferentes relações entre as concentrações dessa moléculas permitem a criação de diferentes gradientes de separação.
Para preparar um gel de poliacrilamida, devem-se misturar as duas substâncias formadoras nas concentrações desejadas, colocá-las em um suporte de vidro, e adicionar Temed e S208, que atuam como catalizadores da polimerização.
Eletroforese desnaturante Normalmente feita em gel de agarose, inclui um agente desnaturante (normalmente uréia), o que ajuda a tornar a separação melhor entre moléculas que apresentam diferenciação em suas estruturas secundárias.
Eletrofrese capilar Funciona como a eletroforese normal, porém o gel e a amostra estão dentro de um capilar e a amostra é detectada automaticamente. Este processo é atualmente utilizado em sequenciadores de DNA.
Equipamento de eletroforese em gel. Quando a diferença de potencial é aplicada as moléculas migram do cátodo eletrodo negativo em direção ao anodo eletrodo positivo.icionar legenda |
ELETROFORESE EM GEL
Eletroforese em gel é uma técnica de separação de moléculas que envolve a migração de partículas em um determinado gel durante a aplicação de uma diferença de potencial. As moléculas são separadas de acordo com o seu tamanho, pois as de menor massa irão migrar mais rapidamente que as de maior massa. Em alguns casos, o formato da moléculas também influi, pois algumas terão maior facilidade para migrar pelo gel.
A eletroforese normalmente é utilizada para separar proteínas e moléculas de DNA e RNA.
COMO FUNCIONA
Cada molécula de proteína se liga a um grande número de moléculas do detergente dodecil sulfato de sódio (SDS) carregado negativamente, que supera a carga intrínseca da proteína e faz com que ela migre em direção ao eletrodo positivo, quando uma tensão é aplicada. As proteínas do mesmo tamanho tendem a migrar através do gel com velocidades similares, pois sua estrutura nativa será completamente desdobrada pelo SDS, de maneira a que elas se liguem a uma mesma quantidade de SDS tendo, portanto, a mesma quantidade de cargas negativas. As proteínas maiores, com mais carga, são submetidas a forças elétricas maiores e também a um retardamento maior. Livres em solução, os dois efeitos seriam anulados, mas nas malhas do gel poliacrilamida, que age como uma peneira molecular, as proteínas maiores são retardadas muito mais do que as menores. Como resultado, uma mistura complexa de proteínas é fracionada em uma série de diferentes bandas de proteínas arranjadas de acordo com sua massa molecular. As proteínas majoritárias são facilmente detectadas corando-se as proteínas do gel com um corante como o azul Coomassie, e mesmo as proteínas menos abundantes são visualizadas em géis tratados com coloração de prata ou ouro (com o qual pequenas quantidades, como 10 ng de proteína, podem ser detectadas em uma banda).
A eletroforese normalmente é utilizada para separar proteínas e moléculas de DNA e RNA.
COMO FUNCIONA
Cada molécula de proteína se liga a um grande número de moléculas do detergente dodecil sulfato de sódio (SDS) carregado negativamente, que supera a carga intrínseca da proteína e faz com que ela migre em direção ao eletrodo positivo, quando uma tensão é aplicada. As proteínas do mesmo tamanho tendem a migrar através do gel com velocidades similares, pois sua estrutura nativa será completamente desdobrada pelo SDS, de maneira a que elas se liguem a uma mesma quantidade de SDS tendo, portanto, a mesma quantidade de cargas negativas. As proteínas maiores, com mais carga, são submetidas a forças elétricas maiores e também a um retardamento maior. Livres em solução, os dois efeitos seriam anulados, mas nas malhas do gel poliacrilamida, que age como uma peneira molecular, as proteínas maiores são retardadas muito mais do que as menores. Como resultado, uma mistura complexa de proteínas é fracionada em uma série de diferentes bandas de proteínas arranjadas de acordo com sua massa molecular. As proteínas majoritárias são facilmente detectadas corando-se as proteínas do gel com um corante como o azul Coomassie, e mesmo as proteínas menos abundantes são visualizadas em géis tratados com coloração de prata ou ouro (com o qual pequenas quantidades, como 10 ng de proteína, podem ser detectadas em uma banda).
EQUIPAMENTO PARA LABORATORIO DE BIOLOGIA MOLECULAR : ELETROFORESE EM GEL
EQUIPAMENTO PARA ELETROFORESE EM GEL |
APLICAÇÕES DA BIOLOGIA MOLECULAR
A biologia molecular é cada vez mais utilizada no diagnóstico clínico. Um número crescente de doenças pode ser detectado e monitorado em tempo hábil, gerando informação relevante para a melhor gestão clínica dos doentes.
Aplicações da Biologia Molecular
domingo, 16 de março de 2014
DNA- ÁCIDO REBOXIRIBONUCLEICO
ÁCIDO DESOXIRRIBONUCLEICO
Fonte:
http://www.astrochem.org/sci/Nucleobases. php
O
DNA é um aglomerado de moléculas que contém material genético. Esse material é
determinante para o bom funcionamento dos seres vivos e da formação das
características físicas. É importante porque, entre outras razões, o DNA contém
as informações para que se produza proteínas e ARNs. Sua formação é, em grande
parte, envolvida com a estrutura do DNA. Essa é menos importante que a parte
genética, responsável por carregar essas informações necessárias para produção
de proteínas e para a formação do ser vivo. Sua formação é tão importante que,
qualquer alteração nele, pode resultar em grandes mudanças, mutações, na
própria formação de um ser vivo.
Além disso, sua destruição leva à morte
celular o que, em grandes proporções, pode levar à morte.
A
história do descobrimento do DNA começa no ano de 1869. Quem descobriu foi
Johann Friedrich Miescher, bioquímico alemão.
A
descoberta aconteceu por meio da análise do núcleo de células vindas dos
glóbulos brancos. O estudo era feito com pus de feridas. O uso desse material
se justificava pelo fato dessas células terem núcleo maior e, portanto, mais
fácil de isolar. Em meio às pesquisas, foi notada a presença de algo ácido e
desconhecido. O tal material ácido tinha muito fósforo, nitrogênio, e pobre em
enxofre. Na época, Miescher chamou essa substância de nucleía.
No ano de 1889, Richard Altmann, comprovou
que a tal nucléia era um ácido e lhe deu o nome de ácido nucleico. Por muito
tempo a ciência ficou sem saber da grande importância que havia nessa parte do
núcleo. Em 1943, Oswald Avery, junto a sua equipe, fez uma experiência,
alterando o DNA de uma bactéria.
Notou-se
que essas alterações poderiam fazer com que bactérias não infecciosas passassem
a ser infecciosas. Essa mudança pôde comprovar que o DNA é responsável pela
formação das características de ser. Até que, em sete de março de 1953, James
Watson e Francis Crick descobriram a estrutura do DNA. Com o tempo e com mais
pesquisas se chegou ao nome atual, ácido desoxirribonucleico.
O DNA tem sido alvo de estudos ao longo de
muitos anos. Tanto é que o “Projeto Genoma” (estudo que buscava mapear o DNA)
foi amplamente comemorado, quando, em
2003, foi anunciada 99% da sequência do genoma humano, com uma precisão de
99%. O estudo tinha a intenção de realizar esse mapeamento pela esperança de,
ao conhecer o genoma humano, poder fabricar remédios e tratamentos mais
efetivos, levando-se em consideração a disposição genética de cada um.
O DNA age orientando a célula na produção
de proteínas. Sua formação é composta por quatro partes distintas, chamadas
nucleotídeos. Essas quatro partes vão se repetindo, em diferentes sequências.
Cada nucleotídeo é um açúcar ligado com um fosfato e um uma base de nitrogênio.
Ao longo do DNA, sua constituição forma uma espécie de duas espirais.
Sendo responsável pela produção de
proteínas, o DNA tem importância para toda a formação e funcionamento do ser
vivo.
Essas
proteínas têm diversas funções: as proteínas de transporte carregam substâncias
como, por exemplo, oxigênio no sangue. Anticorpos (proteínas protetoras do
corpo contra doenças), enzimas (realizam reações químicas no corpo) ou toxinas
são exemplos de proteínas produzidas graças ao DNA.
Existe, ainda, o RNA, que é outro ácido
nucleico. Sua diferença para o DNA é pouca, mas faz muita diferença. Por
exemplo, o RNA tem apenas um filamento, sendo que o DNA tem dois (formadores do
espiral). Outra diferença é a parte das células que contém RNA e o DNA.
Enquanto em células procarionte (células menos complexas) o DNA e o RNA estão
no citoplasma, nas células eucariontes o RNA é encontrado no núcleo e no citoplasma,
já o DNA é achado somente no núcleo.
FASCITE PLANTAR
FASCITE
PLANTAR
Para quem pratica corrida de rua, os pés podem ser
focos de lesões devido à natureza da atividade física. E um dos problemas mais
comuns nessa parte do corpo é a fascite plantar. Ela é sentida através de uma
fisgada na planta do pé, que aparece porque a área tem uma curvatura natural e
precisa se acomodar ao solo. Ou seja, essa tensão acaba sobrecarregando suas
estruturas. O excesso de uso pode gerar inflamação, dor e rigidez na região.
O QUE É
A fascite plantar é uma inflamação do tecido denso na
sola do pé, que ocorre pelo esforço excessivo da região. Esse tecido é
denominado fáscia plantar, uma aponeurose (tecido que recobre a musculatura da
planta do pé) que se estende do calcâneo, osso que forma o calcanhar, aos
dedos. Ela ajuda a manter o arco longitudinal do pé. A corrida e caminhada
aumentam a força exercida sobre o pé, ainda mais quando a sobrecarga ultrapassa
a capacidade do pé de absorver o trauma, por isso a dor. A fraqueza dos
músculos, para absorver esse impacto, influencia. no agravamento dessa doença.
CAUSAS
- Alterações na formação do arco dos pés;
- Pisada errada;
- Pisada errada;
-Calçado inadequado como rasteirinhas por exemplo.
- Encurtamento do tendão de Aquiles e da musculatura posterior da perna;
- Esforço excessivo da sola do pé
- Encurtamento do tendão de Aquiles e da musculatura posterior da perna;
- Esforço excessivo da sola do pé
COMO EVITAR
- Correr em terrenos macios;
- Fortalecimento muscular;
- Alongar sempre antes e depois de correr;
- Perda de peso excessivo;
- Palmilhas com acolchoamento do calcanhar para minimizar o estiramento da fáscia e reduzir a absorção do impacto.
- Fortalecimento muscular;
- Alongar sempre antes e depois de correr;
- Perda de peso excessivo;
- Palmilhas com acolchoamento do calcanhar para minimizar o estiramento da fáscia e reduzir a absorção do impacto.
TRATAMENTO
Inicialmente, a forma de se
tratar a lesão é sempre conservadora, sendo feita com anti-inflamatórios e
analgésicos. Também é importante fisioterapia com exercícios para alongamento
da fáscia plantar e do tendão de Aquiles (tendão da perna posterior).
sexta-feira, 7 de março de 2014
PLASMA SANGUÍNEO
O plasma sanguíneo é componente líquido do sangue, no qual as células sanguíneas encontram-se suspensas. Apresenta coloração amarelada e corresponde a aproximadamente 55% do volume sanguíneo total.
No plasma sanguíneo são encontradas diversas substâncias, como: água (92%), proteínas (fibrinogênio, albumina e globulina), sódio (7%), gases, nutrientes, excretas, hormônios e enzimas. Este componente líquido também pode servir como reserva de proteínas do corpo. Também desempenha um papel importante na manutenção da pressão osmótica intravascular, mantendo os eletrólitos em equilíbrio, além de proteger o organismo contra infecções e outros distúrbios do sangue.
Ocorre um livre intercâmbio de vários componentes do plasma com o líquido intersticial, por meio dos poros presentes na membrana capilar. Habitualmente, em decorrência da dimensão das proteínas plasmáticas, estas não transpõem a membrana capilar, conservando-se no plasma. No entanto, outras moléculas dissolvidas no plasma e as moléculas de água presentes no mesmo, se difundem livremente. Esta saída de água do plasma por meio dos capilares é regulada pela pressão coloido-osmótica, bem como pelo estado de permeabilidade das membranas, sendo que a albumina representa uma das principais responsáveis pela manutenção dessa pressão.
Uma das técnicas mais simples para separar a parte líquida do sangue (plasma) da parte sólida, é através da centrifugação. O soro, obtido por meio da coagulação sanguínea, corresponde ao plasma sanguíneo sem os fatores de coagulação, como, por exemplo, a fibrina. Esta porção do sangue tipicamente é utilizada em testes sorológicos que visam pesquisas a presença de determinados anticorpos.
Realiza-se a coleta do plasma para posterior utilização em transfusão de sangue. Geralmente é armazenado como plasma fresco congelado, que pode ser guardado adequadamente por um determinado período após sua coleta. Neste, são encontrados todos os fatores de coagulação e proteínas observados em uma amostra original de sangue. Utiliza-se este componente no tratamento de coagulopatias de sobredoses de varfarina, doenças hepáticas, coagulopatia dilucional e púrpura trombocitopênica trombótica.
No plasma sanguíneo são encontradas diversas substâncias, como: água (92%), proteínas (fibrinogênio, albumina e globulina), sódio (7%), gases, nutrientes, excretas, hormônios e enzimas. Este componente líquido também pode servir como reserva de proteínas do corpo. Também desempenha um papel importante na manutenção da pressão osmótica intravascular, mantendo os eletrólitos em equilíbrio, além de proteger o organismo contra infecções e outros distúrbios do sangue.
Ocorre um livre intercâmbio de vários componentes do plasma com o líquido intersticial, por meio dos poros presentes na membrana capilar. Habitualmente, em decorrência da dimensão das proteínas plasmáticas, estas não transpõem a membrana capilar, conservando-se no plasma. No entanto, outras moléculas dissolvidas no plasma e as moléculas de água presentes no mesmo, se difundem livremente. Esta saída de água do plasma por meio dos capilares é regulada pela pressão coloido-osmótica, bem como pelo estado de permeabilidade das membranas, sendo que a albumina representa uma das principais responsáveis pela manutenção dessa pressão.
Uma das técnicas mais simples para separar a parte líquida do sangue (plasma) da parte sólida, é através da centrifugação. O soro, obtido por meio da coagulação sanguínea, corresponde ao plasma sanguíneo sem os fatores de coagulação, como, por exemplo, a fibrina. Esta porção do sangue tipicamente é utilizada em testes sorológicos que visam pesquisas a presença de determinados anticorpos.
Realiza-se a coleta do plasma para posterior utilização em transfusão de sangue. Geralmente é armazenado como plasma fresco congelado, que pode ser guardado adequadamente por um determinado período após sua coleta. Neste, são encontrados todos os fatores de coagulação e proteínas observados em uma amostra original de sangue. Utiliza-se este componente no tratamento de coagulopatias de sobredoses de varfarina, doenças hepáticas, coagulopatia dilucional e púrpura trombocitopênica trombótica.
quarta-feira, 5 de março de 2014
HISTORIA DA BIOLOGIA MOLECULAR
A história da biologia molecular é bem
interessante, pois é uma área que iniciou seus trabalhos junto à descoberta dos
ácidos nucleicos DNA e RNA, no ano de 1953 pelos cientistas Watson e Crick, que
também sugeriram um modelo para sua replicação e a descoberta das bases
nitrogenadas Adenina, Timina, Guanina e Citosina.
Biologia Molecular A
Biologia Molecular é um ramo da Biologia que explora o estudo da vida em
escalas moleculares. Seu principal foco é o estudo de genética, DNA, produção
de proteínas e o material genético em geral. Seu campo de estudos é bem amplo.
Seus estudos são baseados nas relações entre esse material genético e a
produção de proteínas, assunto que envolve várias áreas. A Biologia Molecular
tem ligação intima com outras áreas de estudo, como bioquímica e a genética.
Os objetos de estudo
da Biologia Molecular são todas ligadas às informações genéticas,
hereditariedade, DNA, e células. Todas essas coisas são alvo principal de
outras áreas de pesquisa.
A genética também
explora esses fenômenos, embora a Biologia Molecular dê mais ênfase no grau
molecular da pesquisa. A diferença básica entre essas áreas é que, enquanto
essas áreas trabalham com análise macro ou microscópica de tecidos ou células,
a biologia molecular trabalha num nível submicroscópico. Essa diferença se fez
possível pelo avanço da tecnologia. Tanto é que, a Biologia Molecular é um
campo bem mais novo que as outras áreas ligadas a ela. Sendo assim, a biologia
molecular estuda a nível molecular enquanto a genética a um nível celular.
Na verdade, não há
como dizer, exatamente, que a Biologia Molecular é um campo mais novo ou não de
outras áreas, como a genética. Isso porque eventos importantes para uma área
não é, necessariamente, para outra. Podemos dizer que a Biologia Molecular é,
na verdade, uma área menos explorada que a outras.
Os eventos,
importantes para a construção da história dessas áreas têm início em 1665,
quando Roberto Hooke fez a primeira observação de uma célula num microscópio.
Em 1831 Robert Brown
descobriu a unidade nuclear presente nas células, o que possibilitou que, em
1865, Gregor Mendel pudesse desenvolver a lei da hereditariedade. Essa lei foi
desenvolvida com estudos em que Mendel isolava o núcleo de células de pus de feridas
(isso porque eram células de núcleo maior e mais fáceis de isolar). Na lei da
hereditariedade, era citada que as características hereditárias, eram
transportadas por unidades que, mais tarde, seriam denominadas célula.
Em 1869 Friedrich
Miescher descobriu o ácido nucleico e, em 1882, Walther Flemming descobre a
existência e atividade dos cromossomos. Já no século XX, em 1915, Thomas Morgan
relacionou a ligação dos genes com os cromossomos, o que deu início à teoria
cromossômica de herança. Vinte nove anos depois (1944), houve um salto no
estudo da herança genética: foi aceito que, segundo Oswald Avery, as
informações genéticas estavam guardadas no DNA enquanto o consenso da época era
de que essas informações estariam nas proteínas produzidas pelo DNA.
Em 1953 James Watson
e Francis Crick foram responsáveis por mostrar, de forma tridimensional, como
poderia ser a molécula do DNA. Cinco anos mais tarde Matthew Meselson e
Franklin Stahl notaram que o DNA se multiplica de forma semiconservativa, ou
seja, o DNA, ao se multiplicar, apesar de variar informações contidas nele,
conservava algumas características genéticas que seriam passadas para outras
gerações. Essas partes, responsáveis por perpetuar informações genéticas eram
os genes. Esse ano é apontado, para muitos, como inicio da Biologia Molecular.
Isso porque essa montagem de DNA deu origem a outras várias descobertas que
levaram ao estudo dessa área.
Marshall Nirenberg e
Har Khorana, em 1966, conseguiram decifrar o código genético humano, dando mais
informações sobre nossa formação, enquanto, em 1982, Richard Palmiter e Ralph
Brinster criaram o primeiro exemplar vivo de clonagem, um camundongo. Já em
1985, Alec Jeffreys, foi responsável por desenvolver a técnica de impressão
digital por DNA. É o que possibilita os atuais exames de criminalística e de
paternidade por meio do qual se analisam semelhanças de pessoas com seus
respectivos DNAs.
No final do século
XX, em 1996, Ian Wilmut clona o primeiro mamífero adulto, nesse caso uma
ovelha. O clone foi chamado Dolly. Apesar de esses casos ganharem destaques na
mídia e instigarem tanto a comunidade científica como a população, através de
debates que colocam a prova o código de ética e a ética médica, a clonagem
natural já existe há tempos.
Finalmente, em 2001,
cientistas do mundo divulgaram o mapeamento de 99% genoma humano com uma
precisão de 99%.
Toda a complexidade
do corpo humano ainda é um mistério para cientistas. É, ao mesmo tempo, um
fascínio pensar no quão sofisticado é o funcionamento da máquina humana. Desde
a respiração, um ato que repetimos em torno de 576 vezes ao dia, até a
transformação no corpo feminino quando ele vai fazer um parto, podemos enxergar
que existem milhares de células, tecidos, órgãos, sistemas envolvidos. Isso nos
faz pensar que ainda há muito a se estudar e descobrir a respeito de nosso
funcionamento.
Com a possibilidade
de estudar as características moleculares em condições mais aprofundadas. A
Biologia Molecular abre uma série de possibilidades para tratamentos,
fabricação de remédios e ainda outras soluções para saúde. Estudar como
funciona o sistema de herança genética pode ajudar a descobrir doenças que uma
pessoa recém-nascida ou que ainda vai nascer tem mais possibilidade de obter ao
longo da vida. Sendo assim, essa pessoa pode receber tratamento antes mesmo que
a doença se manifeste ou que a mesma seja atingida pela tal doença.
Pelo grande potencial
que tem, a Biologia Molecular é uma área vista como promissora num cenário
científico de tradicionais campos de pesquisas. Além do mais, qualquer estudo
que busque entender o funcionamento do corpo é válido e merece atenção.
A biologia é dividida
em várias áreas e uma das mais complexas é a biologia molecular. Ela estuda os
padrões moleculares baseados em aprofundamento genético e bioquímico. Esses
padrões definem as estruturas e funções do material genético e seus produtos de
expressão (proteínas), analisa a interação entre diversos sistemas celulares
entre eles a interação entre DNA (ácido desoxirribonucleico) e RNA (ácido ribonucleico)
e a síntese proteica.
A bioquímica
molecular classifica-se como estudo das reações químicas que ocorrem em
organismos vivos.
A história mostra que
a microbiologia foi fundamental para o desenvolvimento da biologia molecular,
pois a grande parte dos conceitos chave e das técnicas usadas na Biologia
Molecular foi fundamentada a partir de estudos e experimentos realizados
utilizando: bactérias, fungos e vírus (principalmente Bacteriófagos - Vírus que
infectam e destroem bactérias). Como não há diferença entre as disciplinas no
fundamento de seus estudos, classifica-se a biologia molecular como
intermediária entre a Bioquímica e a Genética.
As principais
descobertas são bem recentes como exemplo a forma exata de divisão celular
mostrando que pode haver erros durante o processo, a interação entre as células
e suas organelas, sistema imunológico e outros.
A biologia molecular
é estudada por algumas técnicas específicas para cada tipo de sistema que se
relaciona com a obtenção, identificação e caracterização de genes e essas
diversas técnicas têm sido desenvolvidas no meio da biologia.
Atualmente as áreas
que mais utilizam as técnicas dos estudos moleculares são as doenças genéticas,
doenças infectocontagiosas, testes de paternidade e Ciências Forenses (Perícia).
Dentre esses, os estudos virais se destacam, pois os vírus possuem carga
genética mais simples que os seres humanos.
segunda-feira, 3 de março de 2014
MICROGRAFIA ELETRÔNICA DE UMA ARTÉRIA PULMONAR
Micrografia eletrônica de varredura (MEV) de uma secção transversal de uma artéria. O corte transversal foi feita a partir de uma pequena artéria originalmente a partir de um pulmão humano. O lúmen contém células vermelhas do sangue (vermelho) e plaquetas (amarelo). Na parede do vaso sanguíneo, uma lâmina elástica interna clara (roxo pálido) é visível. Esta lâmina elástica mantem a elasticidade da artéria e a manutenção a pressões constantes, devido ao forte fluxo de sangue.
Foto by/Science Photo Library.