O objetivo deste blog, é dar suporte aos alunos da Escola Estadual Técnica em Saúde, no Hospital de Clínicas – ETS. Assim como, a todos aqueles interessados em Ciências da Saúde e Ciências Biológicas.
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sexta-feira, 26 de outubro de 2012
terça-feira, 16 de outubro de 2012
FISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO-SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
SISTEMA
REPRODUTOR FEMININO
A
pituitária (hipófise) anterior das meninas, como a dos meninos, não
secreta praticamente nenhum hormônio gonadotrópico até à idade de 10 a
14 anos. Entretanto, por essa época, começa a secretar dois hormônios
gonadotrópicos. No inicio, secreta principalmente o hormônio foliculo-estimulante
(FSH), que inicia a vida sexual na menina em crescimento; mais tarde,
secreta o harmônio luteinizante (LH), que auxilia no controle do ciclo
menstrual.
Hormônio Folículo-Estimulante: causa a proliferação das células foliculares ovarianas e estimula a
secreção de estrógeno, levando as cavidades foliculares a
desenvolverem-se e a crescer.
Hormônio Luteinizante: aumenta ainda mais a secreção das células
foliculares, estimulando a ovulação.
Hormônios Sexuais Femininos
Os
dois hormônios ovarianos, o estrogênio e a progesterona, são responsáveis
pelo desenvolvimento sexual da mulher e pelo ciclo menstrual. Esses hormônios,
como os hormônios adrenocorticais e o hormônio masculino testosterona, são
ambos compostos esteróides, formados, principalmente, de um lipídio, o
colesterol. Os estrogênios são, realmente, vários hormônios diferentes
chamados estradiol, estriol e estrona, mas que têm
funções idênticas e estruturas químicas muito semelhantes. Por esse
motivo, são considerados juntos, como um único hormônio.
Funções do
Estrogênio: o estrogênio induz as células de muitos locais do
organismo, a proliferar, isto é, a aumentar em número. Por exemplo, a
musculatura lisa do útero, aumenta tanto que o órgão, após a
puberdade, chega a duplicar ou, mesmo, a triplicar de tamanho. O estrogênio
também provoca o aumento da vagina e o desenvolvimento dos lábios que a
circundam, faz o púbis se cobrir de pêlos, os quadris se alargarem e o
estreito pélvico assumir a forma ovóide, em vez de afunilada como no
homem; provoca o desenvolvimento das mamas e a proliferação dos seus
elementos glandulares, e, finalmente, leva o tecido adiposo a concentrar-se,
na mulher, em áreas como os quadris e coxas, dando-lhes o arredondamento
típico do sexo. Em resumo, todas as características que distinguem a
mulher do homem são devido ao estrogênio e a razão básica para o desenvolvimento
dessas características é o estímulo à proliferação dos elementos
celulares em certas regiões do corpo.
O estrogênio também estimula o crescimento
de todos os ossos logo após a puberdade, mas promove rápida calcificação
óssea, fazendo com que as partes dos ossos que crescem se
"extingam" dentro de poucos anos, de forma que o crescimento,
então, pára. A mulher, nessa fase, cresce mais rapidamente que o homem,
mas pára após os primeiros anos da puberdade; já o homem tem um
crescimento menos rápido, porém mais prolongado, de modo que ele assume
uma estatura maior que a da mulher, e, nesse ponto, também se diferenciam
os dois sexos.
O
estrogênio tem, outrossim, efeitos muito importantes no revestimento
interno do útero, o endométrio, no ciclo menstrual.
Funções
da Progesterona: a progesterona tem pouco a ver com o desenvolvimento
dos caracteres sexuais femininos; está principalmente relacionada com a
preparação do útero para a aceitação do embrião e à preparação
das mamas para a secreção láctea. Em geral, a progesterona aumenta o
grau da atividade secretória das glândulas mamárias e, também, das células
que revestem a parede uterina, acentuando o espessamento do endométrio e
fazendo com que ele seja intensamente invadido por vasos sangüíneos;
determina, ainda, o surgimento de numerosas glândulas produtoras de
glicogênio. Finalmente, a progesterona inibe as contrações do útero e
impede a expulsão do embrião que se está implantando ou do feto em
desenvolvimento.
O
ciclo menstrual na mulher é causado pela secreção alternada dos hormônios
folículo-estimulante e luteinizante, pela pituitária (hipófise)
anterior (adenohipófise), e dos estrogênios e progesterona, pelos ovários.
O ciclo de fenômenos que induzem essa alternância tem a seguinte explicação:
1. No começo do ciclo menstrual, isto é, quando
a menstruação se inicia, a pituitária anterior secreta maiores
quantidades de hormônio folículo-estimulante juntamente com pequenas
quantidades de hormônio luteinizante. Juntos, esses hormônios promovem o
crescimento de diversos folículos nos ovários e acarretam uma secreção
considerável de estrogênio (estrógeno).
2. Acredita-se que o estrogênio tenha, então,
dois efeitos seqüenciais sobre a secreção da pituitária anterior.
Primeiro, inibiria a secreção dos hormônios folículo-estimulante e
luteinizante, fazendo com que suas taxas declinassem a um mínimo por
volta do décimo dia do ciclo. Depois, subitamente a pituitária anterior
começaria a secretar quantidades muito elevadas de ambos os hormônios
mas principalmente do hormônio luteinizante. É essa fase de aumento súbito
da secreção que provoca o rápido desenvolvimento final de um dos folículos
ovarianos e a sua ruptura dentro de cerca de dois dias.
3. O processo de ovulação, que ocorre por volta
do décimo quarto dia de um ciclo normal de 28 dias, conduz ao
desenvolvimento do corpo lúteo ou corpo amarelo, que secreta quantidades
elevadas de progesterona e quantidades consideráveis de estrogênio.
4. O estrogênio e a progesterona secretados pelo
corpo lúteo inibem novamente a pituitária anterior, diminuindo a taxa de
secreção dos hormônios folículo-estimulante e luteinizante. Sem esses
hormônios para estimulá-lo, o corpo lúteo involui, de modo que a secreção
de estrogênio e progesterona cai para níveis muito baixos. É nesse
momento que a menstruação se inicia, provocada por esse súbito declínio
na secreção de ambos os hormônios.
5. Nessa ocasião, a
pituitária anterior, que estava inibida pelo estrogênio e pela
progesterona, começa a secretar outra vez grandes quantidades de hormônio
folículo-estimulante, iniciando um novo ciclo. Esse processo continua
durante toda a vida reprodutiva da mulher.
OBSERVAÇÃO: a ovulação
ocorre aproximadamente entre 10-12 horas após o pico de LH.
No ciclo regular, o período de tempo a partir do pico de LH até a
menstruação está constantemente próximo de 14 dias. Dessa forma,
da ovulação até a próxima menstruação decorrem 14 dias.
Apesar de em um
ciclo de 28 dias a ovulação ocorrer aproximadamente na metade do
ciclo, nas mulheres que têm ciclos regulares, não importa a
sua duração, o dia da ovulação pode ser calculado como sendo o
14º dia ANTES do início da menstruação.
Generalizando, pode-se dizer que, se o ciclo menstrual tem uma duração
de n dias, o possível dia da ovulação é n – 14,
considerando n = dia da próxima menstruação.
Exemplo:
determinada mulher, com ciclo menstrual regular de 28 dias, resolveu
iniciar um relacionamento íntimo com seu namorado. Como não
planejavam ter filhos, optaram pelo método da tabelinha,
onde a mulher calcula o período fértil em relação ao dia da
ovulação. Considerando que a mulher é fértil durante aproximadamente nove
dias por ciclo e que o último ciclo dessa mulher iniciou-se no dia
22 de setembro de 2006, calcule seu período fértil.
|
1º
dia do ciclo à endométrio
bem desenvolvido, espesso e vascularizado começa a descamar à
menstruação
hipófise aumenta a produção
de FSH, que atinge a concentração máxima por volta do 7º dia do
ciclo.
amadurecimento
dos folículos ovarianos
secreção
de estrógeno pelo folículo em desenvolvimento
concentração alta
de estrógeno inibe secreção de FSH e estimula a secreção de LH
pela hipófise / concentração alta de estrógeno estimula
ocrescimento do endométrio.
concentração
alta de LH estimula a ovulação (por volta do 14º dia de um ciclo
de 28 dias)
alta
taxa de LH estimula a formação do corpo lúteo ou amarelo no folículo
ovariano
corpo lúteo inicia a produção de progesterona
estimula
as glândulas do endométrio a secretarem seus produtos
aumento
da progesterona inibe produção de LH e FSH
corpo
lúteo regride e reduz concentração de progesterona
menstruação
|
Resposta: Considerando o primeiro dia
do ciclo como 22 e que seu ciclo é de 28 dias, temos:
22
23 24 25
26 27 28
29 30
[01
02 03 04
05 06
07 08 09]
10 11 12
13 14 15
16 17 18
19
Menstruará
novamente no dia 19/10 (n). Ocorrendo a ovulação 14 dias ANTES da
menstruação, esta se dará no dia 05/10 (considerando a fórmula n -
14, teremos: 19 - 14 = 5, ou seja, dia 05 será seu provável
dia de ovulação). Como seu período fértil aproximado
localiza-se 4 dias antes e 4 dias após a ovulação, então o início
dos dias férteis será 01/10 e o término, 09/10. Resposta: 45.
Como é comum em algumas mulheres uma pequena variação no
tamanho do ciclo menstrual, o cálculo para o período fértil deverá
compreender o ciclo mais curto e o mais longo. Neste caso, primeiramente a
mulher deverá anotar o 1° dia da menstruação durante vários meses e calcular
a duração de seus ciclos (cada um deles contado do primeiro dia da
menstruação). A partir daí, deverá proceder da seguinte forma para calcular
o período fértil:
-
subtrair 14 dias do ciclo mais curto (dia da ovulação);
-
subtrair 14 dias do ciclo mais longo (dia da ovulação);
-
subtrair pelo menos 3 dias do dia da ovulação do ciclo mais curto e somar 3 dias ao dia da ovulação do ciclo mais longo.
Exemplo: suponha que o ciclo mais curto da mulher
exemplificada anteriormente tenha sido de 26 dias e o mais longo, de 30
dias. O cálculo do período fértil será feito assim:
-
subtraindo 14 dias do ciclo mais curto: 26 - 14 = 12 4 a ovulação deverá ter ocorrido no 12° dia do ciclo mais curto;
-
subtraindo 14 dias do ciclo mais longo: 30 - 14 = 16 4 a ovulação deverá ter ocorrido no 16° dia do ciclo mais longo;
-
subtraindo 3 dias do dia da ovulação do ciclo mais curto (12 - 3 = 9) e somando 3 dias ao dia da ovulação do ciclo mais longo (16 + 3 = 19), o período fértil ficará entre o 9° e o 19° dia de qualquer ciclo menstrual desta mulher. Os dias restantes serão os dias não-férteis.
OBSERVAÇÃO: os cálculos acima só funcionam para
mulheres com ciclos regulares (ou que sofrem apenas pequenas variações nos
ciclos).
Concluindo, o ciclo menstrual pode ser dividido em 4 fases:
-
Fase menstrual: corresponde aos dias de menstruação e dura cerca de 3 a 7 dias, geralmente.
-
Fase proliferativa ou estrogênica: período de secreção de estrógeno pelo folículo ovariano, que se encontra em maturação.
-
Fase secretora ou lútea: o final da fase proliferativa e o início da fase secretora é marcado pela ovulação. Essa fase é caracterizada pela intensa ação do corpo lúteo.
-
Fase pré-menstrual ou isquêmica: período de queda das concentrações dos hormônios ovarianos, quando a camada superficial do endométrio perde seu suprimento sangüíneo normal e a mulher está prestes a menstruar. Dura cerca de dois dias, podendo ser acompanhada por dor de cabeça, dor nas mamas, alterações psíquicas, como irritabilidade e insônia (TPM ou Tensão Pré-Menstrual).
FISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO-SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO
FISIOLOGIA
DA REPRODUÇÃO-SISTEMA
REPRODUTOR MASCULINO
PUBERDADE: os testículos da criança permanecem inativos até que são
estimulados entre 10 e 14 anos pelos hormônios gonadotróficos da glândula
hipófise (pituitária)
O hipotálamo libera FATORES LIBERADORES DOS HORMÔNIOS GONADOTRÓFICOS
que fazem a hipófise liberar FSH (hormônio folículo estimulante) e LH
(hormônio luteinizante).
FSH à
estimula a espermatogênese pelas células dos túbulos seminíferos.
LH à
estimula a produção de testosterona pelas células intersticiais dos
testículos à características
sexuais secundárias, elevação do desejo sexual.
TESTOSTERONA
Efeito na Espermatogênese.
A testosterona faz com que os testículos cresçam. Ela deve estar
presente, também, junto com o folículo estimulante, antes que a
espermatogênese se complete.
Efeito nos caracteres sexuais masculinos. Depois que um feto começa a se desenvolver no útero
materno, seus testículos começam a secretar testosterona, quando tem
poucas semanas de vida apenas. Essa testosterona, então, auxilia o feto a
desenvolver órgãos sexuais masculinos e características secundárias
masculinas. Isto é, acelera a formação do pênis, da bolsa escrotal, da
próstata, das vesículas seminais, dos ductos deferentes e dos outros órgãos
sexuais masculinos. Além disso, a testosterona faz com que os testículos
desçam da cavidade abdominal para a bolsa escrotal; se a produção de
testosterona pelo feto é insuficiente, os testículos não conseguem
descer; permanecem na cavidade abdominal. A secreção da testosterona
pelos testículos fetais é estimulada por um hormônio chamado
gonadotrofina coriônica, formado na placenta durante a gravidez.
Imediatamente após o nascimento da criança, a perda de conexão com a
placenta remove esse feito estimulador, de modo que os testículos deixam
de secretar testosterona. Em conseqüência, as características sexuais
interrompem seu desenvolvimento desde o nascimento até à puberdade. Na
puberdade, o reaparecimento da secreção de testosterona induz os órgãos
sexuais masculinos a retomar o crescimento. Os testículos, a bolsa
escrotal e o pênis crescem, então, aproximadamente mais 10 vezes.
Efeito nos caracteres sexuais secundários. Além dos efeitos sobre os órgãos genitais, a
testosterona exerce outros efeitos gerais por todo o organismo para dar ao
homem adulto suas características distintivas. Faz com que os pêlos cresçam
na face, ao longo da linha média do abdome, no púbis e no tórax.
Origina, porém, a calvície nos homens que tenham predisposição hereditária
para ela. Estimula o crescimento da laringe, de maneira que o homem, após
a puberdade fica com a voz mais grave. Estimula um aumento na deposição
de proteína nos músculos, pele, ossos e em outras partes do corpo, de
maneira que o adolescente do sexo masculino se torna geralmente maior e
mais musculoso do que a mulher, nessa fase. Algumas vezes, a testosterona
também promove uma secreção anormal das glândulas sebáceas da pele,
fazendo com que se desenvolva a acne pós-puberdade na face.
Na ausência de testosterona, as características sexuais secundárias não
se desenvolvem e o indivíduo mantém um aspecto sexualmente infantil.
¯Hormônios Sexuais Masculinos
Glândula
|
Hormônio
|
Órgão-alvo
|
Principais
ações
|
Hipófise
|
FSH e LH
|
testículos
|
estimulam a produção de testosterona pelas células de Leydig (intersticiais)
e controlam a produção de espermatozóides.
|
Testículos
|
Testosterona
|
diversos
|
estimula o aparecimento dos caracteres sexuais
secundários.
|
Sistema
Reprodutor
|
induz o amadurecimento dos órgãos genitais, promove o impulso
sexual e controla a produção de espermatozóides
|
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
O sistema reprodutor feminino é constituído por dois ovários, duas
tubas uterinas (trompas de Falópio), um útero, uma vagina, uma vulva.
Ele está localizado no interior da cavidade pélvica. A pelve constitui
um marco ósseo forte que realiza uma função protetora.
A vagina
é um canal de 8 a 10 cm de comprimento, de paredes elásticas, que liga o
colo do útero aos genitais externos. Contém de cada lado de sua
abertura, porém internamente, duas glândulas denominadas glândulas de
Bartholin, que secretam um muco lubrificante.
A entrada da vagina é protegida por uma membrana circular
- o hímen - que fecha
parcialmente o orifício vulvo-vaginal e é quase sempre perfurado no
centro, podendo ter formas diversas. Geralmente, essa membrana se rompe nas primeiras relações sexuais.
A
vagina é o local onde o pênis deposita os espermatozóides na relação
sexual. Além de possibilitar a penetração do pênis, possibilita a
expulsão da menstruação e, na hora do parto, a saída do bebê.
A
genitália externa
ou vulva é delimitada e protegida por duas pregas cutâneo-mucosas
intensamente irrigadas e inervadas - os grandes lábios. Na mulher
reprodutivamente madura, os grandes lábios são recobertos por pêlos
pubianos. Mais internamente, outra prega cutâneo-mucosa envolve a
abertura da vagina - os pequenos lábios - que protegem a abertura da uretra e da vagina. Na vulva também está o
clitóris, formado por tecido esponjoso erétil, homólogo ao pênis do
homem.
Imagem: Superinteressante
coleções O Corpo Humano - Sexo: a Atração Vital
Ovários:
são as gônadas femininas. Produzem estrógeno e progesterona, hormônios sexuais
femininos que serão vistos mais adiante.
No final do
desenvolvimento embrionário de uma menina, ela já tem todas as células
que irão transformar-se em gametas nos seus dois ovários. Estas células
- os ovócitos primários - encontram-se dentro de estruturas
denominadas folículos de Graaf ou folículos ovarianos. A partir da
adolescência, sob ação hormonal, os folículos ovarianos começam a
crescer e a desenvolver. Os folículos em desenvolvimento secretam o
hormônio estrógeno. Mensalmente, apenas um folículo geralmente completa
o desenvolvimento e a maturação, rompendo-se e liberando o
ovócito secundário (gaemta feminino): fenômeno conhecido como ovulação.
Após seu rompimento, a massa celular resultante transforma-se
em corpo lúteo ou amarelo, que passa a secretar os hormônios
progesterona e estrógeno. Com o tempo, o corpo lúteo regride e
converte-se em corpo albicans ou corpo branco, uma pequena cicatriz
fibrosa que irá permanecer no ovário.
O gameta
feminino liberado na superfície de um dos ovários é recolhido por finas
terminações das tubas uterinas - as fímbrias.
Tubas uterinas,
ovidutos ou trompas de Falópio: são dois
ductos que unem o ovário ao útero. Seu epitélio
de revestimento é formados por células ciliadas. Os batimentos dos
cílios microscópicos e os movimentos peristálticos das tubas uterinas
impelem o gameta feminino até o útero.
Útero:
órgão oco situado na cavidade pélvica
anteriormente à bexiga e posteriormente ao reto, de parede muscular
espessa (miométrio) e com formato de pêra invertida. É revestido
internamente por um tecido vascularizado rico em glândulas - o
endométrio.
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO
O sistema
reprodutor masculino é formado por:
-
Testículos ou gônadas
-
Vias espermáticas: epidídimo, canal deferente, uretra.
-
Pênis
-
Escroto
-
Glândulas anexas: próstata, vesículas seminais, glândulas bulbouretrais.
Imagem: GOWDAK, Demétrio; GOWDAK, Luís Henrique.
Atlas de Anatomia Humana. São Paulo, Ed. FTD, 1989.
Testículos: são as gônadas masculinas. Cada testículo é composto por um emaranhado
de tubos, os ductos seminíferos Esses ductos são formados pelas células
de Sértoli (ou de sustento) e pelo epitélio germinativo, onde ocorrerá a formação dos
espermatozóides. Em
meio aos ductos seminíferos, as células intersticiais ou de Leydig
(nomenclatura antiga) produzem os hormônios sexuais masculinos, sobretudo
a testosterona, responsáveis pelo desenvolvimento dos órgãos genitais masculinos
e dos caracteres sexuais secundários:
- Estimulam os folículos pilosos para que façam crescer a barba masculina e o pêlo pubiano.
- Estimulam o crescimento das glândulas sebáceas e a elaboração do sebo.
- Produzem o aumento de massa muscular nas crianças durante a puberdade, pelo aumento do tamanho das fibras musculares.
- Ampliam a laringe e tornam mais grave a voz.
- Fazem com que o desenvolvimento da massa óssea seja maior, protegendo contra a osteoporose.
Epidídimos: são dois tubos enovelados que partem dos
testículos, onde os espermatozóides são armazenados.
Canais deferentes:
são dois tubos que partem dos testículos, circundam a bexiga urinária e
unem-se ao ducto ejaculatório, onde desembocam as vesículas seminais.
Vesículas seminais:
responsáveis pela produção
de um líquido, que será liberado no ducto ejaculatório que, juntamente
com o líquido prostático e espermatozóides, entrarão na composição
do sêmen. O líquido das vesículas seminais age como fonte de energia
para os espermatozóides e é constituído principalmente por frutose,
apesar de conter fosfatos, nitrogênio não protéico, cloretos, colina (álcool
de cadeia aberta considerado como integrante do complexo vitamínico B) e
prostaglandinas (hormônios produzidos em numerosos tecidos do corpo.
Algumas prostaglandinas atuam na contração da musculatura lisa do útero
na dismenorréia – cólica menstrual, e no orgasmo; outras atuam
promovendo vasodilatação em artérias do cérebro, o que talvez
justifique as cefaléias – dores de cabeça – da enxaqueca. São
formados a partir de ácidos graxos insaturados e podem ter a sua síntese
interrompida por analgésicos e antiinflamatórios).
Próstata:
glândula localizada abaixo da bexiga urinária. Secreta substâncias alcalinas
que neutralizam a acidez da urina e ativa os espermatozóides.
Glândulas Bulbo
Uretrais ou de Cowper: sua secreção transparente é lançada
dentro da uretra para limpá-la e preparar a passagem dos espermatozóides. Também tem função na lubrificação do pênis durante o
ato sexual.
Pênis:
é considerado o principal órgão do aparelho sexual masculino, sendo formado
por dois tipos de tecidos cilíndricos: dois corpos cavernosos e um corpo
esponjoso (envolve e protege a uretra). Na extremidade do pênis encontra-se a glande
- cabeça do pênis, onde podemos visualizar a abertura da uretra. Com a
manipulação da pele que a envolve - o prepúcio - acompanhado
de estímulo erótico, ocorre a inundação dos corpos cavernosos e esponjoso,
com sangue, tornando-se rijo, com considerável aumento do tamanho (ereção). O prepúcio
deve ser puxado e higienizado a fim de se retirar dele o esmegma (uma secreção
sebácea espessa e esbranquiçada, com forte odor, que consiste principalmente
em células epiteliais descamadas que se acumulam debaixo do prepúcio). Quando
a glande não consegue ser exposta devido ao estreitamento do prepúcio, diz-se
que a pessoa tem fimose.
Imagem: Superinteressante
coleções O Corpo Humano - Sexo: a Atração Vital.
A uretra é comumente um canal destinado para a urina, mas os músculos
na entrada da bexiga se contraem durante a ereção para que nenhuma urina entre
no sêmen e nenhum sêmen entre na bexiga. Todos os espermatozóides não
ejaculados são reabsorvidos pelo corpo dentro de algum tempo.
Saco
Escrotal ou Bolsa Escrotal ou Escroto: Um
espermatozóide leva cerca de 70 dias para ser produzido. Eles não podem se
desenvolver adequadamente na temperatura normal do corpo (36,5°C). Assim, os
testículos se localizam na parte externa do corpo, dentro da bolsa
escrotal, que tem a função de termorregulação (aproximam ou afastam
os testículos do corpo), mantendo-os a uma temperatura geralmente em torno de 1 a 3 °C
abaixo da corporal.
HORMÔNIOS DA GRAVIDEZ
HORMÔNIOS
DA GRAVIDEZ
Gonadotrofina coriônica
humana (HCG): é um hormônio glicoproteíco, secretado desde o início
da formação da placenta pelas células trofoblásticas, após nidação
(implantação) do blastocisto (*). A principal função
fisiológica deste hormônio é a de manter o corpo lúteo, de modo que as
taxas de progesterona e estrogênio não diminuam, garantindo, assim, a
manutenção da gravidez (inibição da menstruação) e a ausência de
nova ovulação. Por volta da 15ª semana de gestação, com a placenta já
formada e madura produzindo estrógeno e progesterona, ocorre declínio
acentuado na concentração de HCG e involução do corpo lúteo.
|
O HCG também concede uma imunossupressão à mulher,
para que ela não rejeite o embrião (inibe a produção de
anticorpos pelos linfócitos); tem atividade tireotrófica e também
estimula a produção de testosterona pelo testículo fetal
(estimula as células de Leydig a produzirem maior quantidade de
androgênios), importante para a diferenciação sexual do feto do
sexo masculino.
(*) O blastocisto é um estágio inicial
do desenvolvimento embrionário, formado por uma camada de células
denominada trofoblasto ou células trofobláticas que envolve o botão
embrionário. Após a nidação o trofoblasto forma projeções na
mucosa uterina chamadas vilosidades coriônicas, principais responsáveis
pela produção de HCG.
|
Hormônio lactogênio
placentário humano: é um hormônio protéico, de estrutura química
semelhante à da prolactina e da
somatotrofina hipofisária. É encontrado no plasma da gestante a partir
da 4ª semana de gestação. Tem efeito lipolítico, aumenta a resistência
materna à ação da insulina e estimula
o pâncreas na secreção de insulina, ajudando no crescimento fetal, pois
proporciona maior quantidade de glicose e de nutrientes para o feto em
desenvolvimento.
Hormônio melanotrófico: atua
nos melanócitos para liberação de melanina, aumentando a pigmentação
da aréola, abdomên e face.
Aldosterona:
mantém o equilíbrio de sódio, pois a progesterona estimula a eliminação
do mesmo, e a aldosterona promove sua reabsorção.
Progesterona:
relaxa a musculatura lisa, o que diminui a contração uterina, para não
ter a expulsão do feto. Aumenta o endométrio, pois se o endométrio não
estiver bem desenvolvido, poderá ocorrer um aborto natural ou o
blastocisto se implantar (nidação) além do endométrio. Este hormônio
é importante para o equilíbrio hidro-eletrolítico, além de estimular o
centro respiratório no cérebro, fazendo com que aumente a ventilação,
e conseqüentemente, fazendo com que a mãe mande mais oxigênio para o
feto. Complementa os efeitos do estrogênio nas mamas, promovendo o
crescimento dos elementos glandulares, o desenvolvimento do epitélio
secretor e a deposição de nutrientes nas células glandulares, de modo
que, quando a produção de leite for solicitada a matéria-prima já
esteja presente.
Estrogênio:
promove rápida proliferação da musculatura uterina; grande
desenvolvimento do sistema vascular do útero; aumento dos órgãos
sexuais externos e da abertura vaginal, proporcionando uma via mais ampla
para o parto; rápido aumento das mamas; contribui ainda para a manutenção
hídrica e aumenta a circulação. Dividido
em estradiol e estrona - que estão na corrente materna; e estriol
- que está na corrente fetal, é medido para avaliar a função
feto-placentária e o bem estar fetal.
A ocitocina é um hormônio que potencializa as contrações uterinas
tornando-as fortes e coordenadas, até completar-se o parto.
Quando
inicia a gravidez, não existem receptores no útero para a ocitocina.
Estes receptores vão aparecendo gradativamente no decorrer da gravidez.
Quando a ocitocina se liga a eles, causa a contração do músculo liso
uterino e também, estimulação da produção de prostaglandinas, pelo útero,
que ativará o músculo liso uterino.
|
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Imagens: www.embarazada.com
O parto
depende tanto da secreção de ocitocina quanto da produção das
prostaglandinas, porque sem estas, não haverá a adequada dilatação do
colo do útero e conseqüentemente, o parto não irá progredir
normalmente. Não são bem conhecidos os fatores desencadeantes do
trabalho de parto, mas sabe-se que, quando o hipotálamo do feto alcança
certo grau de maturação, estimula a hipófise fetal a liberar ACTH.
Agindo sobre a adrenal do feto, esse hormônio aumenta a secreção de
cortisol e outros hormônios, que estimulam a placenta a secretar
prostaglandinas. Estas promovem contrações da musculatura lisa do útero.
Ainda não se sabe o que impede o parto prematuro, uma vez que nas fases
finais da gravidez, há uma elevação do nível de ocitocina e de seus
receptores, o que poderia ocasionar o início do trabalho de parto, antes
do fim total da gravidez. Existem possíveis fatores inibitórios do
trabalho de parto, como a proporção estrogênio/progesterona e o nível
de relaxina, hormônio produzido pelo corpo lúteo do ovário e pela
placenta.
A
progesterona mantém seus níveis elevados durante toda a gravidez,
inibindo o músculo liso uterino e bloqueando sua resposta a ocitocina e
as prostaglandinas. O estrogênio aumenta o grau de contratilidade
uterina. Na última etapa da gestação, o estrogênio tende a aumentar
mais que a progesterona, o que faz com que o útero consiga ter uma
contratilidade maior.
A
relaxina aumenta o número de receptores para a ocitocina, além de
produzir um ligeiro amolecimento das articulações pélvicas (articulações
da bacia) e das suas cápsulas articulares, dando-lhes a flexibilidade
necessária para o parto (por provocar remodelamento do tecido conjuntivo,
afrouxa a união entre os ossos da bacia e alarga o canal de passagem do
feto). Tem ação importante no útero para que ele se distenda, a medida
em que o bebê cresce. O nível de relaxina aumenta ao máximo antes do
parto e depois cai rapidamente.
Ainda
não se conhecem os fatores que realmente interferem no trabalho de parto,
mas uma vez que ele tenha iniciado, há um aumento no nível de ocitocina,
elevando muito sua secreção, o que continua até a expulsão do feto.
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O
início da lactação se dá com a produção de leite, que ocorre
nos alvéolos das glândulas mamárias. O leite sai dos alvéolos e
caminha até o mamilo através dos seios lactíferos.
O
estrogênio, associado aos hormônios da tireóide, aos corticosteróides
adrenais e a insulina, promovem o desenvolvimento das mamas. Este
desenvolvimento vai ser acentuado pela ação da progesterona, que
também estimula a proliferação dos dutos.
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Durante a gravidez, há a necessidade de uma proliferação dos alvéolos
e dos dutos para a lactação. Isto ocorre devido à ação dos hormônios
progesterona e estrogênio. O lactogênio placentário e a prolactina também
são muito importantes na preparação das mamas.
A
prolactina começa a ser produzida ainda na puberdade, mas em pequena
quantidade. O surto deste hormônio acontece em decorrência da gravidez,
e é aumentado, gradativamente, durante a amamentação. Tal hormônio é
responsável pelo crescimento e pela atividade secretora dos alvéolos mamários.
O lactogênio placentário age como a prolactina, desenvolvendo os alvéolos.
Estes
dois hormônios estão presentes durante toda a gravidez, porém suas
quantidades não são aumentadas, devido a inibição causada pelos altos
níveis de progesterona e estrogênio. Ao final do trabalho de parto, há
uma queda nos níveis destes dois últimos hormônios, ocasionando um
aumento nas quantidades de prolactina e lactogênio placentário, o que
possibilita o início da produção de leite. Enquanto houver a sucção
do mamilo pelo bebê, a prolactina continuará produzindo
leite. Isto acontece porque quando o bebê faz esta sucção nos mamilos,
estimula o hipotálamo a secretar o fator liberador da prolactina,
mantendo seus níveis e, conseqüentemente, a produção de leite. A
produção de leite só irá diminuir ou cessar completamente se a mãe não
amamentar seu filho, pois neste caso, não haverá mais a estimulação
decorrente da sucção do mamilo. A sucção do mamilo também estimulará
a hipófise posterior, que irá secretar ocitocina. Este hormônio é o
responsável pela ejeção do leite. Tal mecanismo ocorre porque a
ocitocina contrai os músculos ao redor dos alvéolos, fazendo com que o
leite caminhe até o mamilo. O leite só começa a ser produzido depois do
primeiro dia do nascimento. Até este período, haverá a secreção e
liberação do colostro, que é um líquido aquoso, de cor amarelada, que
contém anticorpos maternos.
Glândula
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Hormônio
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Órgão-alvo
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Principais ações
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Hipófise
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FSH
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ovário
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estimula o desenvolvimento do folículo, a secreção de estrógeno
e a ovulação
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LH
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ovário
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estimula a ovulação e o desenvolvimento do corpo amarelo.
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Prolactina
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mamas
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estimula a produção de leite (após a estimulação prévia das
glândulas mamárias por estrógeno e progesterona).
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Ocitocina
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Útero
e mamas
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- secretado em quantidades moderadas durante a última fase da
gravidez e em grande quantidade durante o parto. Promove a contração
do útero para a expulsão da criança.
- promove a ejeção do leite durante a amamentação
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Ovário
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Estrógeno
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diversos
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crescimento do corpo e
dos órgãos sexuais; estimula o desenvolvimento das características sexuais secundárias.
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hipófise
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inibe a produção de FSH
e estimula a produção de LH
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Sistema
Reprodutor
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estimula a maturação dos órgãos reprodutores e do endométrio,
preparando o útero para a gravidez
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Progesterona
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hipófise
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inibe a produção de LH
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útero
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completa a regeneração da mucosa uterina, estimula a
secreção
das glândulas endometriais e mantém o útero preparado
para a gravidez.
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mamas
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estimula o desenvolvimento das glândulas mamárias para secreção láctea.
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Placenta
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HGC
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corpo lúteo
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estimula a produção de progesterona e estrógeno;
inibe a menstruação e nova ovulação.
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