CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
O objetivo deste blog, é dar suporte aos alunos da Escola Estadual Técnica em Saúde, no Hospital de Clínicas – ETS. Assim como, a todos aqueles interessados em Ciências da Saúde e Ciências Biológicas.
sexta-feira, 29 de outubro de 2021
Coração
Coração
O coração é o órgão central do sistema circulatório, bombeando o sangue nos vasos através de suas contrações. Ele é formado pelo endocárdio, miocárdio e epicárdio, camadas semelhantes às túnicas dos vasos. O endocárdio é composto por células endoteliais e o miocárdio possui o músculo estriado cardíaco, que realiza a contração do órgão.
Também se localiza nesta camada o nó sinoatrial, com as células marca-passo que fazem os batimentos cardíacos ocorrerem de maneira rítmica e constante através da geração de pulsos elétricos. Por fim, o epicárdio reveste o coração com tecido conjuntivo e vasos que o nutrem. O coração humano, similar ao das aves, é subdividido internamente em 4 câmaras: os átrios (direito e esquerdo) e os ventrículos (direito e esquerdo). O sangue venoso entra pelo no átrio direito, passa para o ventrículo direito que o bombeia para os pulmões. Depois de receber oxigênio, o sangue arterial retorna para o átrio esquerdo, sendo carreado para o ventrículo esquerdo que o envia para a circulação sistêmica, irrigando o corpo. O sistema vascular linfático também faz parte do sistema circulatório, transportando a linfa, líquido incolor que contém substâncias do metabolismo (como lipídios) e que conduz linfócitos. O sistema linfático sempre se move em uma única direção, dos órgãos para o coração. A linfa é recolhida pelos capilares linfáticos adjacentes aos capilares sanguíneos e as vênulas, sendo transportada pelos vasos linfáticos até os ductos linfáticos, que despejam a linfa nas veias próximas ao coração. Os vasos linfáticos possuem uma composição muito similar a das veias, inclusive contendo válvulas em seu interior que previne o refluxo de linfa. Os vasos transportam a linfa através dos linfonodos, responsáveis pela filtração do fluido e liberação de linfócitos.
O coração de uma pessoa tem o tamanho aproximado de sua mão
fechada, e bombeia o sangue para todo o corpo, sem parar; localiza-se no
interior da cavidade torácica, entre os dois pulmões. O ápice (ponta do
coração) está voltado para baixo, para a esquerda e para frente. O peso médio
do coração é de aproximadamente 300 gramas, variando com o tamanho e o sexo da
pessoa. O coração humano, tem quatro cavidades:
• Átrio direito e átrio esquerdo, em sua parte superior;
• Ventrículo direito e ventrículo esquerdo, em sua parte
inferior.
O sangue que entra no átrio direito passa para o ventrículo
direito e o sangue que entra no átrio esquerdo passa para o ventrículo
esquerdo. Um átrio não se comunica com o outro átrio, assim como um ventrículo
não se comunica com o outro ventrículo. O sangue passa do átrio direito para o
ventrículo direito através da valva atrioventricular direita; e passa do átrio
esquerdo para o ventrículo esquerdo através da valva atrioventricular esquerda.
O coração humano um órgão cavitário (que apresenta cavidade), basicamente
constituído por três camadas:
• Pericárdio – é a membrana que reveste externamente o
coração, como um saco. Esta membrana propicia uma superfície lisa e
escorregadia ao coração, facilitando seu movimento ininterrupto;
• Endocárdio – é uma membrana que reveste a superfície
interna das cavidades do coração;
• Miocárdio – é o músculo responsável pelas contrações
vigorosas e involuntárias do coração; situa-se entre o pericárdio e o endocárdio.
quarta-feira, 14 de abril de 2021
Classificação dos ossos do corpo humano
Classificação dos ossos do corpo humano
O sistema esquelético do ser humano é formado por 206 ossos classificados de acordo com o formato e a localização. Pela forma, os ossos são classificados em cinco principais tipos: longos, curtos, planos, irregulares e sesamoides. Relacionado com à localização, os ossos do corpo humano são classificados em axiais, compondo o eixo vertical do corpo (cabeça, tronco e pescoço). Os demais ossos são apendiculares, que formam os membros superiores e inferiores.
Ossos longos
São ossos cujo comprimento, apesar de ser variável, é maior que a largura e a espessura. Além disso, são resistentes pela sua estrutura ligeiramente curvada para absorver o estresse gerado pelo peso corporal. Esses ossos são constituídos de uma diáfise, um corpo formado por tecido ósseo compacto, e epífises, que são as extremidades em tecido ósseo esponjoso. Exemplos: fêmur, úmero, rádio, ulna, fíbula e falanges.
Ossos curtos
São ossos formados por tecido esponjoso, cuja superfície possui um fino revestimento de tecido compacto. O formato desses ossos é parecido com um cubo, já que comprimento, altura e largura são praticamente iguais. Exemplos: Ossos do punho (carpo) e ossos do tornozelo (tarso).
Ossos pneumáticos
Os ossos pneumáticos apresentam características distintas dos demais grupos e, por isso, são classificados de maneira específica. Eles apresentam cavidades, chamadas de seios, e são revestidos de mucosas cheias de ar. Exemplos: Ossos que fazem parte do crânio, como maxilar e temporal.
Ossos laminares
Também são chamados de ossos planos ou chatos e fornecem proteção. São formados, geralmente, por duas lâminas de tecido compacto quase paralelas e separadas por uma camada de tecido esponjoso, caracterizando-os como finos e compactos ossos do corpo . Exemplos: Ossos do crânio, como o frontal e o parietal, costelas e escápula.
Ossos irregulares
São ossos de estrutura complexa e com composição variável de tecido ósseo esponjoso e tecido ósseo compacto. Exemplos: Vértebras e calcâneo.
Ossos sesamoides
São ossos cujo diâmetro pode variar de milímetros a centímetros quando se desenvolvem em determinados tendões do corpo, conferindo proteção as regiões que suportam atritos, tensão e estresse físico. Uma pessoa pode apresentar um número diferente de ossos sesamoides, entretanto, normalmente todos possuem patelas, os maiores ossos sesamoides. Exemplos: Patelas localizadas no tendão do músculo quadríceps femoral.
Ossos suturais
Também chamados de ossos wormianos, são assim classificados por estarem localizados entre as articulações, também chamadas de suturas, dos ossos cranianos. Tratam-se dos ossos supranumerários ou acessórios, que podem crescer em umas pessoas e em outras não.
fonte: https://www.todamateria.com.br/classificacao-dos-ossos/
terça-feira, 13 de abril de 2021
terça-feira, 9 de junho de 2020
TÉCNICAS DE SEMEADURA
Fonte: http://www.prolab.com.br/ |
Copyright ZILKA NANES LIMA © 2016 - Todos os direitos reservados
a) Primeiro marcar o fundo da placa que vai ser processada com o protocolo ou nome do paciente, origem da amostra e data.
b) Posteriormente fazer o inóculo em um dos cantos da superfície do meio de cultura; ou com swab com a amostra biológica recém coletada (quando a secreção estiver nele) ou transferir uma alíquota com alça bacteriológica (em caso de amostras biológicas que não são coletadas com swab, como as fezes; ou ainda quando se faz repique de culturas guardadas em geladeira em meios sólidos ou caldos); rolar o swab no mesmo lugar do meio algumas vezes. Descartar o swab em solução de hipoclorito de sódio à 0,5% ou em lixo hospitalar. As secreções podem ser colocadas em ágar Stuart, que é um meio de transporte, para preservar as características por mais tempo até o processamento. Quando utilizar Stuart, retornar o swab para o tubo e deixar à temperatura ambiente, assim a amostra ficará estável por 24 horas.
‡ d) Incubar a placa invertida em estufa bacteriológica à 36 ± 2 oC por 24 horas. Após cerca de 24 horas avaliar as características morfológicas das colônias isoladas. O ágar Sangue deve ser incubado em microaerofilia na mesma temperatura, colocar as placas dentro de um jarra de vidro ou lata, acender uma vela, deixar acessa dentro da jarra e fechá-la; a vela irá consumir boa parte do oxigênio e gerar o aumento de dióxido de carbono.
Figura 2 - Colônias de Staphylococcus spp. em ágar Müeller Hinton, coletadas com
swab umedecido em solução fisiológica da parte de trás do pavilhão auricular direito.
Fonte: Autora (arquivo pessoal) |
d) Incubação: em estufa à 35 ±1 oC por 18 a 24 horas.
Figura 3 - Esquema para semeadura de meios de cultura pela técnica da alça calibrada (técnica quantitativa)
Fonte: Autora (arquivo pessoal) |
Figura 4 - Técnica da alça calibrada (quantitativa)
54.000 colônias por mL de Candida parapsilosis em ágar CLED.
(CLED = cystine lactose eletrolyte deficient)
Fonte: Autora (arquivo pessoal) |
Micro-organismo
|
Tamanho / Odor
|
Borda ou
forma
|
Elevação
|
Densidade
|
Cor
|
Consistência/ Aparência
|
Hemólise em AS
|
Staphylococcus aureus
|
Grande
/Queijo
|
Circular
|
Convexa
|
Opaca
|
Amarela ou branca
|
Cremosa
|
Em geral beta
|
Staphylococcus coagulase-negativa
|
Médio
/Queijo
|
Circular
|
Elevada
|
Opaca
|
Branco-acizentada
|
Cremosa
|
Em geral sem
|
Streptococcus do grupo viridans
|
Pequeno
/Caramelo
|
Irregular, puntiforme
|
Achatada
|
Opaca
|
Branco-acizentada
|
Embaçada
|
Alfa
|
Streptococcus pneumoniae
|
Pequeno
|
Circular
|
Umbilicada
Achatada
|
Transparente
|
Cinza
|
Brilhante
Mucóide
|
Alfa
|
Streptococcus pyogenes
|
Pequeno
|
Puntiforme
|
Convexa
|
Translúcida
|
Cinza
|
Brilhante
|
Beta
|
Streptococcus agalactiae
|
Médio
|
Circular
|
Convexa
|
Translúcida
|
Cinza
|
Cremosa
|
Beta
|
Enterococcus faecalis
|
Médio
/Caramelo
|
Circular
|
Elevada
|
Opaca
|
Cinza
|
Brilhante
|
Em geral
sem
|
Escherichia coli
|
Médio
/Vinagre
|
Circular
|
Achatada
|
Opaca
|
Cinza (AS)
Rosa(MC)
|
Seca
|
Em geral beta
|
Klebsiella spp.
|
Grande
/Fermento de pão
|
Circular
|
Convexa
|
Opaca
|
Cinza(AS)
Rosa(MC)
|
Mucóide
|
Sem hemólise
|
Salmonella spp.
|
Pequeno
/Fétido
|
Circular
|
Convexa
|
Translúcida
|
Centro preto(SS)
Incolor(MC)
|
Brilhante
|
Sem hemólise
|
Proteus spp.
|
Médio
/Fétido
|
Ondulada
|
Achatada
|
Translúcida
|
Incolor (MC)
|
Brilhante
|
Sem hemólise
|
Pseudomonas aeruginosa
|
Médio
/Uva
|
Irregular
|
Achatada
|
Transparente
|
Incolor (MC). Pigmento esverdeado.
|
Brilhante
|
Com ou sem.
|
Candida spp.
|
Médio
/Pão
|
Circular, filamentosa
|
Elevada
|
Opaca
|
Branca
|
Cremosa
|
Sem
|